Fanfics Brasil - *+*Um jeito sedutor…*+* a y a

Fanfic: *+*Um jeito sedutor…*+* a y a


Capítulo: 29? Capítulo

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Caminhou até ela, movendo-se com o coração disparado.


— Qual delas você gostou? — perguntou ele sobre os ombros de Anahí.


Ela teve um sobressalto e corou como se ele a houvesse pego cometendo um grande pecado.


— O anel de diamantes com a esmeralda no centro — respondeu ela com voz rouca.


A rouquidão estava de volta, ele notou e gostou. Passando a mão nas costas dela, disse sem prelúdios:


— Vamos entrar e experimentá-lo.


— O quê?


Ela estava chocada, perplexa. Alfonso lançou-lhe um sorriso que a desarmou.


— Anel de noivado é tradição — disse ele.


— Tradição — repetiu Anahí com a cabeça girando enquanto ele a guiava para dentro da loja.


Ele pediu pela bandeja de anéis, que foi exposta sob as luzes brilhantes da joalheria. Longos dedos masculinos pegaram o anel de diamantes e esmeralda da bandeja de veludo. Alfonso levantou a mão direita de Anahí e gentilmente deslizou o anel pelo dedo dela.


— O que você acha? — perguntou.


Anahí não conseguia pensar de maneira racional em mais nada.


— Serviu — foi tudo que conseguiu dizer.


— Mas você gostou? — insistiu Alfonso.


— Sim — respondeu ela tão baixinho que quase não ouviu sua própria voz.


— Ótimo. Também gostei — disse ele. — Nós vamos levá-lo — instruiu ele ao simpático vendedor.


— Mas... olhe o preço! — exclamou ela quando o homem saiu andando com o cartão de crédito de Alfonso.


— Uma dama não verifica o preço.


— Mas não posso deixá-lo comprar uma coisa tão cara assim. Você tem condições de pagar? Nós nem deveríamos estar fazendo isso.


Anahí parecia estar em pânico agora, notou Alfonso sentindo seus poucos momentos de puro romantismo se transformarem em cinzas quando ela falou:


— Nós... nós... dissemos ao vovô que iríamos manter tudo isso em segredo.


— Não haverá segredo algum sobre vivermos juntos na Espanha, Anahí — disse ele e recebeu um olhar perplexo. Sim, pensou com tristeza, leve um tempo para considerar aquela parte sobre vivermos juntos, Anahí. — Mas se você realmente não quiser o anel...


— Não... sim, eu o quero.


— Que bom — ele assentiu. — Uma farsa não é uma boa se não se pensa em todos os detalhes.


O coração de Anahí se apertou com aquele comentário. Lá estava ela sonhando com uma possível realidade, enquanto ele estava apenas pensando em tornar a farsa mais real. Ela engoliu em seco por sua própria estupidez.


— Então vamos dividir o custo — decidiu ela.


Se dissera aquilo para atingi-lo, então certamente acertara no alvo, porque ele enrijeceu.


— Você acha mesmo que porque não sou tão rico quanto seu avô, devo ser um pobre miserável?


Anahí deu de ombros.


— Só não quero que se prejudique financeiramente porque o envolvi nessa confusão.


— Bem, pense no alívio que sentirá no dia em que devolvê-lo a mim.


O vendedor voltou para finalizar a venda. Talvez tivesse sido uma interrupção providencial, pensou Anahí, observando-o assinar o comprovante do cartão de crédito, porque o tom sarcástico dele, quando falara sobre a devolução do anel, fora com a intenção de feri-la.


Então, repentinamente, o anel perdera o valor, o brilho não parecia mais o mesmo. O vôo deles foi chamado e durante o breve tempo até embarcarem todo incidente foi esquecido.


Quando se acomodaram para a longa jornada, Anahí pegou o tigre da bagagem de mão e o pôs no braço entre as duas poltronas.


Você foi meu presente de aniversário favorito, disse ela mentalmente ao bicho de pelúcia. Quanto a você — ela olhou para o anel brilhante no dedo —, é só um objeto, vale tanto quanto uma lata velha.


Alfonso mergulhou na leitura dos documentos que imprimira no aeroporto, em Nassau. Anahí mantinha-se calada. Ainda bem que não lhe contara que o anel era exatamente aquele que escolhera por si mesmo alguns minutos antes de ela o fazer. Coisas bobas como aquela provocavam curiosas questões. Questões precisavam de respostas que ele não queria dar. Aquele fora um gesto tolo, de qualquer forma. Desejava não ter feito aquilo. Agora o anel cintilava para ele cada vez que Anahí virava a página da revista que levara consigo no avião.


— Gostaria de outro café, sr. Herrera? — perguntou a comissária de bordo.


Olhando para a expressão da mulher, Alfonso soube que ela oferecia muito mais do que uma segunda xícara de café.


— Não, obrigado. — Alfonso a viu olhar para o dedo de Anahí e pensou: É isso mesmo, já fui capturado por uma feiticeira de cabelos castanhos com uma graça que supera todas as outras mulheres.


— Srta. Portillo?


— Não, obrigada — recusou Anahí. E mantenha seus olhos famintos longe de meu homem, acrescentou em pensamento.


Um homem que, com sua caneta tinteiro, prendia-lhe a atenção com a mesma fascinação que teria dado a Picasso se tivesse a oportunidade de vê-lo pintando. Não que ele estivesse fazendo alguma coisa especial. Apenas circulando sentenças e rascunhando comentários. Estava recostado, descansando o tornozelo sobre o joelho, com os impressos no colo.


Ele suspirou por alguma razão. Quando ela o fitou, percebeu que podia ver relances da pele bronzeada pelas aberturas entre os botões da camisa. Pele bonita, quente e convidativa, pensou.


Feche os olhos, Anahí, e pare com isso, ralhou consigo mesma.


Não demorou muito para que fechasse os olhos e que a revista começasse a escorregar de seu colo. Alfonso salvou a revista e então pegou o tigre quando também começou a cair do braço da poltrona.


Colocando o tigre no colo de Anahí, falou para o bicho:


— Garoto de sorte. Quisera eu estar nesse colo quentinho... — Então reclinou a poltrona dela para uma posição mais confortável. Anahí suspirou quando acomodou o corpo. Olhando-a demoradamente, mais uma vez ele viu a mancha no pescoço. Sim, ela ainda estava sob os efeitos da noite anterior, e ele se esquecera totalmente daquele assunto. Como pudera se esquecer? Sua mente concentrava-se agora em pensamentos obscenos, o que deveria realmente envergonhá-lo.


Retornou aos papéis por um tempo, mas pouco depois também adormeceu. Quando já haviam cruzado metade do caminho pelo Atlântico, ele acordou e descobriu que Anahí virara-se para seu lado e que estava com a mão descansando sobre seu peito. Mas aquilo não era tudo. Alguns dos dedos dela tinham, de alguma maneira, encontrado espaço entre os botões da camisa, e ele podia sentir-lhes o calor contra a pele de seu corpo.


Ele gostava deles ali e não tinha vontade de afastá-los, embora a razão estivesse avisando-o para fazer isso. Voltou a fechar os olhos e imaginou-se deslizando a mão pelo decote da blusa de Anahí e acariciando a protuberância dourada e quente dos seios.


Forçou-se a reabrir os olhos apenas no caso de ser compelido a fazer dormindo o que estava fantasiando acordado. Delicadamente, afastou a mão de Anahí de seu peito para poder se levantar.


Ela estava acordada quando ele voltou do banheiro, e o assento já fora recolocado na posição original.


— Quer beber alguma coisa? — perguntou ele.


— Humm. — Ela bocejou. — Chá, acho. E será que eles podem me trazer um sanduíche?


— Claro. — Ele saiu para procurar a comissária.


A comissária chegou, logo depois, com uma bandeja de chá e um prato de sanduíches variados.


Alfonso serviu o chá enquanto Anahí verificava o recheio dos triângulos de pão de forma.


— Alguma preferência? — perguntou ela.


Você, teve vontade de dizer mas respondeu apenas:


— Tanto faz. Estou morrendo de fome. Parece que dormimos durante o jantar.


— Você também?


— Aham — assentiu ele.


— Conseguiu terminar seu trabalho antes de dormir?


— Uhum.


— Isso é tudo que sabe dizer? — zombou ela.


Não era tudo que ele podia dizer, Anahí descobriu no momento que ele a fitou. Olhos castanhos sustentaram os verdes, e, subitamente, o desejo entre os dois era óbvio. Se eles se tocassem ali, nada os poderia segurar.


Mas não se tocaram. Anahí desviou o olhar, pegou a xícara e bebeu o chá quente, na esperança de se acalmar.


O anel brilhou novamente, e Alfonso desejou não tê-lo comprado. Fora um gesto impulsivo e louco, afinal tudo aquilo era apenas uma farsa. Mas quando olhou novamente para aquele anel soube que Anahí pertencia a ele.




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Autor(a): iloveaya

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Durante o restante do vôo, Anahí e Alfonso evitaram até mesmo conversar, com medo de trocar sinais errados. Quando aterrissaram no aeroporto de Londres tiveram de se apressar para pegar a conexão para Málaga. Era começo da tarde quando conseguiram finalmente desembarcar na Espanha. Mais duas horas de carro e chegariam a San Esteb&aac ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • raissar Postado em 27/06/2008 - 23:22:25

    nossa foi tudoooo de bom
    parabens iloveaya!
    bjos

  • beatriz Postado em 19/06/2008 - 22:03:35

    faz uma segunda temporada ou algo assim,vai ficar lindo!
    eu amei o final.
    beijus!

  • hemanuele Postado em 19/06/2008 - 13:43:45

    olá, comecei a ler sua web, e está muito boa, ótima, não para de postar não. abraços

  • gabyzitah Postado em 18/06/2008 - 20:10:42

    ai amei a webbbbbbbb!!
    muy lindaaaaaaaaaaaaa
    postah otra???!! =D
    amo as suas web´s..todas!!
    postah mais nas suas otras web´s tah..
    bjzz

  • iloveaya Postado em 17/06/2008 - 21:51:58

    ta pode deixa beatriz eu vou posta mais

  • beatriz Postado em 17/06/2008 - 21:41:13

    oi posta mais é maravilhosa essa novela!
    bjus

  • iloveaya Postado em 17/06/2008 - 21:08:35

    pow ela foi mais no final tudo da certo

    pow oq q vc axa de eu fazer outra web?

    pow continua postando vc tbm

  • gabyzitah Postado em 17/06/2008 - 20:48:15

    ah q trsite..to com doh da annie..
    ela foi estrupada mesmo??
    tadinhaaaaa
    postah mesmo viu =D
    bjinhozz

  • iloveaya Postado em 17/06/2008 - 20:38:48

    pode deixa amore eu vou continuar postando
    beijinhos

  • gabyzitah Postado em 17/06/2008 - 20:12:38

    amigah
    sua web tah linda!
    continua postando viu pq eu to amando!!!
    bJooz


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