Fanfics Brasil - descupem a letra pequena mais ta dando um treco aki *+*Um jeito sedutor…*+* a y a

Fanfic: *+*Um jeito sedutor…*+* a y a


Capítulo: descupem a letra pequena mais ta dando um treco aki

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Durante o restante do vôo, Anahí e Alfonso evitaram até mesmo conversar, com medo de trocar sinais errados. Quando aterrissaram no aeroporto de Londres tiveram de se apressar para pegar a conexão para Málaga. Era começo da tarde quando conseguiram finalmente desembarcar na Espanha.


Mais duas horas de carro e chegariam a San Estebán, destino final. Porém, ao olhar para o lindo rosto de Anahí, Alfonso percebeu estampado ali todo o cansaço da viagem.


Ele a conduziu até um assento na sala de espera do aeroporto.


— Sente-se — comandou calmamente.


Obedecendo sem um único murmúrio, ela o observou estacionar o carrinho de bagagem ao lado dela e afastar-se sem nem mesmo lhe informar aonde ia.


Alfonso voltou cinco minutos depois para encontrá-la sentada do mesmo jeito que a deixara. Quando colocou-se a sua frente, Anahí bocejou, apontando adiante.


— Seria lindo se nós nos casássemos — disse ela.


Seguindo a direção do dedo de Anahí, Alfonso viu um conjunto de malas, ambas com as mesmas iniciais gravadas no couro. Não gostou daquilo e fez uma expressão de desprezo.


Anahí notou que ele não gostou.


— Foi uma brincadeira, Alfonso — justificou.


— Hora de irmos — disse ele friamente.


Oh! Tudo que Anahí queria era se aninhar em um canto escuro e dormir até que aquele homem estivesse fora de sua vida.


Ele a ajudou a se levantar e gentilmente passou o braço pelos ombros dela, conduzindo-a enquanto empurrava o carrinho de bagagens.


Gosto dele perto de mim, confessou Anahí a si mesma. Adoro seus pequenos gestos inesperados.


— Você não tem senso de humor — murmurou ela, tentando defender a própria fraqueza.


— Você é que não sabe a hora de brincar — sugeriu ele com sarcasmo.


Talvez ele tivesse razão. Talvez não houvesse sido uma observação diplomática, quando estava ambos sob o efeito de um pacote inteiro de mentiras. Ela suspirou, e Alfonso, reconhecendo o sentimento de angústia, deu-lhe um pequeno aperto no braço. Então, inconscientemente, Anahí deslizou a mão envolta da cintura dele e aproximou o corpo mais intimamente.


Quando as portas automáticas de saída do aeroporto de Málaga se abriram, eles se depararam com um ar quente e seco, tipicamente espanhol e se entreolharam. O desejo mútuo estava de volta, aquecendo e excitando-os.


— Vamos — disse ele, esforçando-se para controlar as emoções.


Eles se desejavam e se amariam a qualquer momento, Anahí tinha certeza.


— Certo — concordou ela.


Um carro com motorista os esperava logo à frente. Anahí sentou-se no banco de trás e agradeceu aos céus pelo ar-condicionado. Após guardar a bagagem no porta-malas, Alfonso juntou-se a ela. O calor do corpo dele a fez tremer, embora não soubesse por quê. Permanecer duas horas no carro ao lado daquele homem seria algo bem difícil para lidar, pensou Anahí. Então notou um par de portões de ferro se abrindo e o veiculo estacionando ao lado de um brilhante helicóptero branco com o logotipo de Petronades impresso.


— O que foi agora? — perguntou ela curiosa


— Nosso transporte para San Estebán é uma cortesia de seu primo Leandros — Alfonso a informou.


Vinte minutos depois, o helicóptero sobrevoou o complexo turístico em San Estebán.


Olhando pela janela, Anahí quase perdeu o fôlego.


— Oh! — exclamou ela atônita, observando o moderno castelo mouro no topo da montanha, rodeado por diversos palacetes, com caminhos pavimentados de mosaico que desciam até um porto de águas profundas, próximo da cidade.


Quando Leandros levara Theron para conhecer aquele local, seu avô deveria ter tido a mesma visão que ela tinha agora. O lugar era mágico. Não era de se admirar que seu avô estivera tão ansioso para ter Herrera aplicando seu toque especial naquele projeto.


Virando o rosto, notou os olhos castanhos de Alfonso encarando-a e viu um homem diferente ali: um artista, um homem com uma visão mágica, um romântico sensível que se apaixona sempre pelo inatingível justamente porque está fora de seu alcance. Era um fato conhecido que os artistas gostavam de sofrer, por isso estavam sempre desejando o que não podiam ter.


Aquilo era parte da atração que sentia?, perguntou-se Anahí. Com seu avô afirmando abertamente que Alfonso não era o que ele queria para sua neta, Theron a colocaria em um patamar tão inatingível quanto o da desejada Leona Al-Qadim?


Os olhos dele certamente denotavam desejo, percebeu Anahí, mas, pela primeira vez, não gostou do que viu. Não me ponha em um pedestal. A última coisa que queria era parecer fora de alcance.


No heliporto do complexo turístico, um carro os esperava para transportá-los até o topo da montanha, ao castelo mouro que só naquele momento Anahí se dava conta de que era um luxuoso hotel. Finalmente o carro ultrapassou largos portões em arco e estacionou no jardinado castelo. O motorista tirou a bagagem do porta-malas, deixou-a na entrada de um dos palacetes que rodeavam o hotel, e partiu.


Quase instantaneamente o silêncio reinou entre eles como acontecia sempre que se encontravam sozinhos.


— Vamos entrar? — Alfonso quebrou o silêncio com o convite.


— Sim. — Anahí fez um esforço para sorrir e quase gritou de euforia quando entrou no palacete.


Aquela era a casa de Alfonso! Anahí não sabia bem o que fazer, e ele também parecia não ter muita certeza de como agir, então ambos começaram falar ao mesmo tempo.


— Este é um de seus projetos? — ela quis saber.


— Você gostaria de se refrescar primeiro ou... Não — ele respondeu a questão.


— Sim, por favor — Anahí respondeu à pergunta dele.


Alfonso suspirou, esfregando a nuca como se quisesse aliviar a tensão. Anahí mordiscou o lábio nervosa e desejou estar no Caribe, descansando em alguma praia isolada.


— O quarto de hóspedes é por aqui. — Pegando a mala de Anahí, ele a guiou pelo piso de mármore azul sob o teto arqueado pintado de areia pálida. Enquanto andavam, atravessaram vários arcos largos que, aparentemente, levavam à sala de estar principal. Mas Anahí estava muito confusa para mostrar qualquer interesse pela arquitetura local. Queria apenas ficar sozinha, tomar um banho e talvez até se deitar um pouco.


— O banheiro é naquela porta — disse ele, pondo a mala sobre uma cômoda de cedro. — Você pode chegar ao terraço por aqui. — Ele apontou para a porta balcão do outro lado do quarto. — Fique à vontade. — Ele já ia saindo do quarto, mas antes avisou: — Estarei trabalhando no terraço se precisar de mim.


Ele queria deixá-la confortável, e não se deu conta de que não permitira nem um contato ocular com ela desde que tinham entrado no palacete. O que podia significar que estava tão desconfortável com a situação quanto Anahí.


— Certo — ela respondeu.


Alfonso a deixou então, saindo daquele quarto e fechando a porta atrás de si. Anahí esmoreceu e teve a terrível sensação de que ele estava do outro lado da porta, sentindo a mesma coisa. Realmente desejou que não tivesse ido.


Uma hora depois, sem nenhum sinal de Anahí, ele começou a se perguntar se ela fugira. Ficara satisfeito com a trégua, tomara um banho e degustara um chá caseiro no terraço com apenas a vista e uma dúzia de telefonemas para lhe fazer companhia. Mas com o tempo passando sem ouvir um único ruído de Anahí, começou a ficar nervoso. Agora andava de um lado para o outro no terraço como se houvesse um tigre enjaulado dentro de si.


Mais uma vez consultou o relógio. Seis da tarde. Alfonso suspirou e caminhou até o parapeito do terraço. A cidade de San Estebán, no pé do morro, ficava encantadora ao pôr-do-sol. Naquela mesma hora, no dia anterior, estava no bar da praia no Caribe, bebendo rum local e conversando com Eddy Vilard.


Não se engane, avisou-se mentalmente. Você não estava conversando com Eddy, e sim vendo Anahí dançar com jovens insinuantes e desejando não estar lá para testemunhar.


O som da porta-balcão abrindo-se para o terraço fez seu coração disparar. Anahí surgiu, usando um vestido decotado verde, sem mangas, um pouco acima dos joelhos. Ela atravessou o terraço até o parapeito e admirou a cidade com ar tranqüilo.


Tranqüila?, perguntou-se Alfonso. Anahí Portillo desconhecia a tranqüilidade.


Naquele mesmo instante, ela se virou e a expressão serena desapareceu de sua face quando o viu ali.




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Autor(a): iloveaya

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Desculpe-me — murmurou Anahí. — Adormeci. — Tudo bem — replicou Alfonso, sentindo toda a inquietude de momentos antes abandoná-lo, para dar lugar ao... desejo. Pensamentos sobre sexo, pelo menos. — Eu estava trabalhando. Nem notei o tempo passar — mentiu. — É uma vista linda — observou ela, voltando a ate ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 13



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  • raissar Postado em 27/06/2008 - 23:22:25

    nossa foi tudoooo de bom
    parabens iloveaya!
    bjos

  • beatriz Postado em 19/06/2008 - 22:03:35

    faz uma segunda temporada ou algo assim,vai ficar lindo!
    eu amei o final.
    beijus!

  • hemanuele Postado em 19/06/2008 - 13:43:45

    olá, comecei a ler sua web, e está muito boa, ótima, não para de postar não. abraços

  • gabyzitah Postado em 18/06/2008 - 20:10:42

    ai amei a webbbbbbbb!!
    muy lindaaaaaaaaaaaaa
    postah otra???!! =D
    amo as suas web´s..todas!!
    postah mais nas suas otras web´s tah..
    bjzz

  • iloveaya Postado em 17/06/2008 - 21:51:58

    ta pode deixa beatriz eu vou posta mais

  • beatriz Postado em 17/06/2008 - 21:41:13

    oi posta mais é maravilhosa essa novela!
    bjus

  • iloveaya Postado em 17/06/2008 - 21:08:35

    pow ela foi mais no final tudo da certo

    pow oq q vc axa de eu fazer outra web?

    pow continua postando vc tbm

  • gabyzitah Postado em 17/06/2008 - 20:48:15

    ah q trsite..to com doh da annie..
    ela foi estrupada mesmo??
    tadinhaaaaa
    postah mesmo viu =D
    bjinhozz

  • iloveaya Postado em 17/06/2008 - 20:38:48

    pode deixa amore eu vou continuar postando
    beijinhos

  • gabyzitah Postado em 17/06/2008 - 20:12:38

    amigah
    sua web tah linda!
    continua postando viu pq eu to amando!!!
    bJooz


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