Fanfic: *+*Um jeito sedutor…*+* a y a

— Você não pode se controlar perto de mim — informou ela, sorrindo. — Motivo pelo qual certificou-se de se afastar.

Ele retirou o dedo dela de sua boca.

— Você provoca e flerta sem consciência.

— Culpa sua — retrucou ela. — Quanto mais você me desaprova, mais atrevida me torno.

— Perigosa é a palavra que vem à minha mente.

Anahí percebeu que ele estava se referindo a Eddy Duarte. Alfonso se arrependeu quando ela se afastou e caminhou até a janela do quarto com os braços cruzados.

Ele a seguiu, descruzou-lhe os braços e a envolveu com seus próprios.

— Desculpe-me — disse ele. — Eu não queria reacender velhas memórias.

— Conheço Eddy desde menina — explicou ela. — Todo verão, o pessoal se encontra na ilha. Flertar e provocar faz parte da cultura de nosso grupo, mas ninguém nunca levou isso sério demais.

— Mas ele decidiu fazê-lo.

— Nós não o víamos há alguns anos — explicou Anahí. — Quando voltamos à ilha este verão, Eddy mudara. Todos perceberam a mudança, mas ele se recusou a fazer maiores comentários.

— Esqueça isso, acabou.

— Talvez tenha sido realmente culpa minha. Talvez eu o tenha provocado demais.

— Você sabe que isso não é verdade, então não vamos falar mais nesse assunto — pediu Alfonso com firmeza.

Anahí pressionou-se contra ele e não disse mais nada. Pela janela, viu Theron e Derrick partindo no carro de seu avô. Eles provavelmente estavam indo a algum restaurante local onde

conversariam longamente, como era costume desde que Derrick era um adolescente e perdera os pais.

— Onde está seu anel?

Ela olhou a própria mão como fizera um milhão de vezes desde que o tirara

— Está com o tigre — disse ela.

— E onde está o tigre?

— No meu quarto de vestir, com os amigos dele. — Ela ameaçou virar-se na direção anunciada.

— Não. — Ele a deteve. — Não terminamos ainda.

— Terminamos o quê? — perguntou ela tolamente, encarando-o.

Alfonso beijou-a de modo feroz e ávido.

Anahí envolveu-lhe com os braços, incentivando-o a puxá-la para mais perto. Estava feliz pela primeira vez em dias.

Alfonso suspirou no ouvido dela:

— Case-se comigo.

— Não estou de joelhos.

— Você pode fazer isso mais tarde. Apenas diga sim.

— Sim! — exclamou Anahí.

Alfonso riu baixinho.

— Agora diga que me ama.

— Eu o amo — declarou ela.

Depois disso, eles caíram na cama e se despiram. Alfonso observou o pequeno coração vermelho com adoração.

Mais tarde, com Anahí aninhada em seu peito e saciada, ele sussurrou:

— Você sabe que a amo loucamente, não sabe? — declarou, olhando-a com ar solene. — Leona foi... — Ele calou-se por um instante, então reformulou a frase: — Eu me apaixonei pela idéia de amar alguém como Leona. Mas em Rahman, quando olhei para ela, nem pude ver-lhe a face, porque seu lindo rosto, Anahí, insistia em se sobrepor ao dela. Não, não chore.

— Não estou chorando. — Mas havia lágrimas nos lindos olhos. — Eu só precisava que você dissesse isso.

Aquilo o atingiu, e ele sabia que merecia aquela censura.

— Lamento não ter dito isso tempos atrás.

Ela o abraçou carinhosamente, Alfonso a apertou nos braços. Eles suspiraram juntos quando as bocas se uniram. Sem sexo dessa vez, apenas amor, carinho e...

— Vista-se — decidiu ele subitamente.

— Por quê? — protestou ela, sentindo-se perfeitamente feliz como estava.

— Vamos sair e comprar uma roupa  especial para você usar na festa de noivado hoje à noite. Então nos casaremos na próxima semana — acrescentou ele. — Acho que não conseguirei me comportar por mais tempo que isso.

— Você não vai conseguir nem mesmo por uma semana — Anahí o informou, dez minutos depois, quando saíram do quarto e Alfonso já estava alisando-lhe o ventre.

— Suponho que sua nova missão será provar que está com a razão.

— Oh, sim! — Ela sorriu. — Adoro um desafio.

Como sempre, ela venceu o desafio. Durante a semana que antecedeu o casamento deles, Anahí, a paqueradora e sedutora, levou Alfonso Herrera para a cama todos os dias.