Fanfic: *+*Um jeito sedutor…*+* a y a

Alfonso nadou até o lado oposto da baía onde ficava a casa em que estava hospedado. Era de Leandros Petronades, um sócio de negócios, que entendera sua necessidade de sair de férias por uma ou duas semanas para não ter que se desligar de uma parceria de trabalho de dez anos com Victor Frayne.

Victor... Alfonso parou na margem quando a mesma raiva que causara a desavença entre os dois o invadiu novamente.

Victor o usara, ou permitira que ele fosse usado, quando acontecera a atração entre sua filha, Leona, e seu marido estrangeiro, sheik Hassan Al-Qadim. Na luta do sheik para recuperar a esposa, Leona e Alfonso haviam sido pegos em uma emboscada e arrastados. Quando Alfonso finalmente se recuperara de um soco no queixo, descobrira que se tornara prisioneiro do luxuoso iate do sheik Hassan. Mas se o homem pensara que seu orgulho fora destruído com aquele golpe, enganara-se redondamente.

O sujeito era um bastardo arrogante, pensou Alfonso com tristeza. O que Leona amava nele, era impossível entender. Como pai, Alfonso teria armado uma barreira de proteção em volta da ilha em vez de entregá-la para um homem que todos sabiam que estava prestes a adquirir uma segunda esposa!

Leona saíra daquele casamento tão rápido quanto entrara. Agora estava de volta nele, com sinos tocando e.... Abaixando-se, ele pegou uma concha e a atirou no mar. Gostaria de poder sufocar aqueles sentimentos violentos e armazená-los no lugar, onde conseguira escondê-los na última semana. Agora estava bravo consigo mesmo, com Victor, com o sheik Hassan Al-Qadim e, provavelmente, com o mundo inteiro.

Reconhecendo os sentimentos com honestidade, virou-se para a casa de praia. Leandros Petronades fora seu salvador quando lhe oferecera a casa. Não que os motivos do amigo fossem altruístas, mas como um dos principais investidores do projeto espanhol em que ambos estavam envolvidos, Leandros estivera protegendo o próprio bolso. Um desentendimento entre Alfonso e Victor seria fatal para o negócio todo. Então, quando vira a enorme mancha roxa no queixo e boca de Alfonso, Leandros imediatamente lhe sugerira férias para esfriar a cabeça.

Assim, lá estava ele, em uma das ilhas mais exclusivas do Caribe. O hotel de Dalton ocupava uma posição central, e era o foco de todas as atividades da ilha. Em volta dele, espalhavam-se as propriedades particulares dos que tinham dinheiro o bastante para comprar um pedaço de terra ali. O próprio Tony Dalton possuía uma casa lá. A poderosa família James tinha muitas propriedades, que formavam um pequeno vilarejo do outro lado da baía. Mas o maior pedaço de terra era, sem dúvida, o de Theron Portillo.

Pintada de rosa, a casa era linda, com piscina, varanda e um gramado que seguia até a areia, parecendo cenário de filme. Havia quadras de tênis e de vôlei, e a casa de hóspedes, onde Anahí ficava hospedada, era do mesmo tom de rosa da casa principal.
Lamentavelmente a propriedade dos Petronades e a dos Portillo eram uma ao lado da outra, e isso o colocava bem ao lado de Anahí.

A casa de praia era pequena, apenas com um quarto, sala, cozinha e um banheiro, mas possuía um certo charme. Não fosse a proximidade com a moça, a casa de Leandros seria perfeita.

Mas no momento, melhor do que pensar naquilo, era tomar um bom banho de água doce. Um muro branco dividia a areia das propriedades. Alfonso atravessou o pequeno portão, caminhou alguns passos pelo gramado e chegou à ducha de água fresca e abundante.

A pele dourada brilhava ao pôr-do-sol, os músculos dos ombros e costas se flexionavam enquanto ele tirava areia e sal do corpo. Parada a alguns passos do portão, Anahí o observava com a mesma fascinação que fora acometida da última vez em que vira Alfonso daquele jeito

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