Fanfic: Desejo & Reparação (TV ABREV - Novela 04) (FINALIZADA)
Fernanda: Eu quero dizer meu querido, que eu vou por a mão nesse dinheiro só para mim.
Cacá: Como vai fazer isso?
Fernanda: Você saberá em pouco tempo... Eu pouco tempo.
Cacá: Ihhhh tô sentindo que não é coisa boa.
Fernanda: Calminho rapaz. Eu ainda nem pensei no que vou fazer. Talvez eu diga ainda hoje... Mas, por enquanto, calma.
Casa de Neuza...
Neuza: O que você quer aqui?!
Carlos: Será que... Eu posso entrar no seu bagulho pra gente conversar?
Neuza (acalma-se): Tudo bem. Entre... (abre a porta)
Carlos (estranha): Que cheiro horrível é esse na sua casa?
Neuza: Incenso. Faz bem para revigorar seu estado emocional.
Carlos: Sinistro...
Neuza (estressada): Agora será que dá para se apressar e dizer o que quer?!
Carlos (senta-se no sofá): Então coroa. Tá ligada que você é a única pessoa mais velha, que entende o mundo em que vivo.
Neuza: Sim... E daí?
Carlos: E daí que eu preciso da ajuda de uma pessoa mais experiente para conquistar uma mina. Mas, eu quero deixar de falar muitas gírias ou agir feito um roqueiro e ser mais normal. E você seria o único brother pra me ajudar. Porque minha mãe é muito carfona. Sacou?
Neuza (ri): Eu? Por acaso eu tenho cara de mulher romântica?
Carlos: Saquei a parada. Melhor eu vazar...
Neuza: Não espere... Me desculpe. Eu vou te ajudar sim. Mas antes, você vai precisar fazer muita meditação, comprar roupas novas, mudar o penteado e claro, se soltar mais.
Carlos (estranha): E aonde, eu iria me “soltar mais”?
Neuza: Isso meu querido vamos percebendo aos poucos. Veremos um lugar elegante para que você se acostume com o ambiente dessa sua “queridinha”... Que... Qual é mesmo o nome dela?
Carlos: Simone Medrado.
Neuza: Ela não é a filha daquela mulher famosérrima, dona da Revista “Magazine Mulher”?!
Carlos: Essa mesma. Por quê?
Neuza: Essa mulher é pobre de rica! Que tudo!
NO OUTRO DIA.
Salvador Trade Center...
Fernanda saia de sua casa, naquela tarde, por volta das 15 horas, dirigindo-se ao escritório de advocacia do famoso Paulo Hansen. Ela entrava em seu gabinete e sentava-se na espera dele. Quando, esse, chegava.Paulo: Muito boa tarde. A senhora deve ser dona Fernanda Oliveira de Jesus. Ou melhor, dizendo, pelo que soube Fernanda Oliveira Amorim agora.
Fernanda (sorri): Exatamente. E você deve ser o advogado Paulo Hansen.
Paulo: Em pessoa... No que posso ajudar “madame”?
Fernanda: Espero que essa nossa conversa fique só entre nós senhor Hansen.
Paulo: Sem problemas. Se já ouviu falar de mim, sabe que sou competente nesses casos.
Fernanda: Por isso mesmo eu vim aqui. Mas então... Vamos direto ao ponto. Como o senhor mesmo disse, já sabe que sou filha do empresário Flávio Amorim.
Paulo: Sim...
Fernanda: E já deve saber que ele está morrendo.
Paulo: Sim.
Fernanda: O motivo que me levou aqui senhor Hansen, é exatamente esse fato. A morte dele, resultaria na herança. Mas eu não sou a única que herdaria dele. O que posso fazer para ter todo o controle em minhas mãos?
Paulo (ri sutilmente): Pelo que vi nos jornais, achei que estava emocionada em ter visto seu pai... Mas pelo que estou ouvindo, quer saber do dinheiro dele?
Fernanda: Não interessa o que eu penso ou deixo de pensar. Estou disposta a te pagar um dinheiro absurdo para me ajudar. E então? Está comigo ou não? (coloca o pacote de dinheiro na mesa).
Os dois se entreolham...
Igreja...
Padre João apreciava o resultado da reforma, quando Marinalva chegava.Marinalva: Padre João?
Padre João (vira-se): Marinalva! Minha amiga!
Marinalva: Vejo que estava apreciando sua nova igreja hein?
Padre João: Pois é minha querida; Está uma beleza! E acredite se quiser, mas alguns fiéis vieram a mais por causa disso. Sinto que tudo vai mudar daqui em diante!
Marinalva: Fico feliz pelo senhor...
Padre João: Isso tudo graças a você minha querida! Sem seu dinhe... Seu apoio, não teria dado certo.
Marinalva (ri): Foi um prazer ter ajudado meu amigo. Mas será que podemos ir ao confessionário um instante?
Padre João: Claro...
Ele entrava no confessionário para ouvir o que Marinalva tinha a dizer.
Padre João: Então... O que houve querida?
Marinalva: Eu cometi um pecado...
Padre João: Qual foi?
Marinalva: Eu estou amando.
Padre João: Minha filha. Não há nada errado em amar. Ao contrário, é o sentimento mais bonito e menos egoísta que o ser humano tem.
Marinalva: Mas esse rapaz é mais novo do que eu pelo menos 15 anos.
Padre João: Amor não tem idade e muito menos preconceito. Você sabe disso... O que lhe impede de viver essa paixão?
Marinalva (cai algumas lágrimas): Meu marido...
Padre João: Mas ele já morreu faz anos e sabe muito bem que ele não te merecia.
Marinalva: E também sei que eu o matei...
Casa de Fernanda e Lucas...
As horas se passavam e já era noite em Salvador.
Cacá: Como foi seu encontro com aquele advogado?
Fernanda: Foi muito bem. Ele disse que por enquanto não pode dizer nada. Quer estudar o caso melhor sabe?
Cacá: Sei... Não é por nada não, mas seu marido não sabe de nada dessa história?
Fernanda (ri): O Lucas é um homem de verdade, admito, mas é muito sério e desligado. Ama mais a profissão do que eu mesma... Não é o tipo de homem que lê jornais constantemente. Para ele o trabalho é a coisa mais importante e posso te garantir que por enquanto ele não sabe de nada. Óbvio... Um dia vai saber seria muita ironia da vida não é mesmo? Mas por enquanto, eu domino a situação e até que ele saiba, eu já dei xeque-mate.
Cacá: Aquele advogado... Se ele não encontrar nada que legalmente possa lhe dar toda a herança para você... Qual vai ser seu plano “B”?
Fernanda (obscura): Eu mato meu próprio pai.
Cacá (surpreso): O quê?!
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Fernanda (irônica): Assustado querido? Cacá: Claro que sim! Fernanda! Você vai matar seu próprio pai! Sabe a proporção absurda que isso é?! Fernanda (ri diabolicamente): O canalha me abandonou quando eu era um bebê e nesses 30 anos nunca fez nada por mim e eu é que vou ter compaixão com ele? Se não f ...
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