Fanfic: Desejo & Reparação (TV ABREV - Novela 04) (FINALIZADA)
Fernanda (irônica): Assustado querido?
Cacá: Claro que sim! Fernanda! Você vai matar seu próprio pai! Sabe a proporção absurda que isso é?!
Fernanda (ri diabolicamente): O canalha me abandonou quando eu era um bebê e nesses 30 anos nunca fez nada por mim e eu é que vou ter compaixão com ele? Se não fosse o dinheiro dele, eu dava era um tapa na cara desse velho terminal!
Cacá: Que horror Fernanda... Eu não estou do seu lado nessas circunstâncias...
Fernanda: É bom que esteja. Pois eu vou precisar da sua ajuda.
Cacá (sério): Pois eu estou fora!
Fernanda (sedutora): Qual é Cacá?... Será o único jeito de eu conseguir tudo que eu quero, sem que o advogado ache uma forma legal disso... O que eu duvido muito. Imagine o dinheiro que teria sobre você... Eu abandonaria o Lucas e ficaria com você... (beija-o). Imagine só nós dois naquela mansão, sem você precisar viver aqui nesse bairro que apesar de nobre, cá entre nós, essa vizinhança é um muquifo. (beija-o novamente).
Cacá (sério): Sei... E no que assassinar seu pai vai ajudar?
Fernanda: Isso meu querido, você só vai saber se isso vier acontecer (ri).
Igreja...
Padre João: Mas ele já morreu faz anos e sabe muito bem que ele não te merecia.
Marinalva: E também sabe que eu o matei...
Padre João: Então é isso que a assombra. O assassinato?
Marinalva: Quem não carregaria essa culpa?
Padre João: Minha querida, você apenas se defendeu. Foi em legítima defesa! Ele te batia todo dia...
Marinalva (chora): Por favor, me poupe dessa época horrível.
Padre João: Está bem. Mas Marinalva... Saiba que não pode deixar o “fantasma” do seu marido lhe assombrar! Principalmente quando ele era um canalha! Você tem o direito de recomeçar e ser feliz...
NO OUTRO DIA.
Salvador Trade Center/ Escritório de Hansen...
Fernanda (tira os óculos escuros): E então senhor Hansen... Conseguiu estudar bem o caso?
Paulo: Sim.
Fernanda: Foi bem rápido...
Paulo: Fui rápido, pois não há como legalmente você conseguir o que quer. A única coisa que acredito que possa conseguir, é fazer com que Julieta Amorim assine um documento lhe dando total poder da empresa. Mas claro que pelo que me contou, ela não cuidaria desses casos... Ia encaminhar para o sócio Júlio Lopes e obviamente esse, iria notar essa clausula ameaçadora...
Fernanda (irônica): Então... Se não posso fazer isso de forma legal... Será que não há um jeito ilegal de agir?
Paulo: Aonde quer chegar com isso madame?
Fernanda (sorri e desvia do assunto): Produza esse documento. Eu irei usar meus métodos para isso. Mas muito cuidado com o que vai fazer... Entendido?
Paulo: Perfeitamente.
Fernanda (coloca os óculos): Até logo senhor Hansen.
Restaurante...
Júlio havia marcado um novo encontro de negócios com Cássio e o esperava no restaurante, quando esse chegava.
Cássio (sente-se): Seja rápido. Não sabe como foi difícil sair da empresa nessa hora da manhã.
Júlio: São 10 horas... Terá muito tempo pelo dia.
Cássio: Poupe-me de hipocrisia. O que quer falar agora? Sua demora para dar o golpe, me irrita.
Júlio: Eu sinto em dizer Cássio Andrade, mas estou fora desse golpe.
Cássio: O quê?!
Júlio: Sei que não ganharei posições melhores com ou sem a morte de Flávio. Mas estou desistindo por vontade própria. Não quero saber de armações mirabolantes. Vendo a atual situação da família do Flávio, pude enxergar a humildade que ele tem. Seria muita cara de pau da minha parte, continuar com isso depois de tantos anos de amizade!
Cássio (irônica): Tem certeza que vai desistir?
Júlio (sério): Absoluta.
Cássio: Eu pensaria duas vezes... Principalmente depois de ver isto.
Júlio: O que é isso?
Cássio: Um gravador... Nunca te falei porque temia por atos fora dos meus planos como esse... Se você sair daqui concretizando o fim da aliança, eu lhe digo Júlio Lopes... As gravações de nossas conversas chegaram às mãos de Flávio e se não, da filha dele. Sem contar que, acredite ou não, eu descobri um jeito de levar a ConstruMarket a falência. Essa empresa tem muitas irregularidades dentro da lei e daria uma multa que envolveria muito, mas muito dinheiro. Eu estou apenas nessa aliança com você, porque acho que a ConstruMarket tem tudo para me dar lucro. Caso contrário, eu afundo ela... E assim você também. O que me diz agora?
Júlio (surpreso): Tudo bem. Eu continuo com o plano. Me dê mais alguns dias...
Cássio (irônico): Bom garoto.
UMA SEMANA DEPOIS.
Mansão dos Amorim...
Era noite e Flávio havia recebido alta do hospital. Agora, ele tinha apenas que repousar e viver o tempo que lhe restava. Andando com sua bengala, já fraco, caminhava até o quarto de sua filha, quando a encontrava chateada.
Flávio: Minha filha... Que cara é essa?
Julieta: Não é nada demais.
Flávio (senta-se na cama junto a ela): Ande. Conte-me.
Julieta: Bem... É que o Romeu me chamou para sairmos, só que do jeito que estamos, decidi não ir e ficar com o senhor.
Flávio (sorri): Muita gentileza sua minha filha, mas não gaste sua vida por minha causa. Liga para o rapaz e diga que você irá com ele nesse encontro.
Julieta: Sério? Você não vai implicar com o Romeu?
Flávio: Minha filha... Estou me redimindo. Agora... Divirta-se.
Julieta (sorri): Valeu pai. Eu volto logo. Enquanto isso...
Cacá parava o carro no condomínio onde fica a mansão dos Amorim. Com ele, estava Fernanda.
Cacá (sério): Você vai fazer isso mesmo?
Fernanda (coloca as luvas): É hoje meu caro...
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Cacá parava o carro no condomínio onde fica a mansão dos Amorim. Com ele, estava Fernanda. Cacá (sério): Você vai fazer isso mesmo? Fernanda (coloca as luvas): É hoje meu caro... Cacá: Eu ainda acho que você vai se arrepender disso. Porque precisa fazer algo tão absurdo como matar seu pai?! Fernanda: O q ...
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