Fanfic: derrepente pai [aya]

Anahi ergueu o rosto e ele tocou-lhe os lábios trêmulos com a ponta dos dedos.
 __ Ela pertence a Uncker. É a noiva de meu amigo, para ser mais exato. __ Sorriu melancolicamente ante o olhar surpreso de Anahi. __ Desde que meu pai ficou doente, Uncker e eu andamos tão ocupados que ele mal tem tempo para estar com a noiva. Ela é maravilhosa, gentil e tem uma mãe muito doente. __ Deu de ombros. __ Portanto, quando Uncker não está, costumo visitá-la algumas vezes por semana, para distraí-la. Ela não sai muito.
 __ Mas Mayte... estava no baile do prefeito...
 Ele suspirou.
 __ Principalmente porque desejava conhecer você, o que não permiti __ admitiu. __ Usei o nome dela para magoar você e não desejava feri-la mais, apresentando-a à mulher que considerava minha amante. Mayte ficou zangada quando expliquei por que não desejava que vocês se encontrassem. Portanto, saímos para o terraço, enquanto eu me desculpava e implorava que mantivéssemos o segredo.
 __ Oh, não!
 Ele deu um sorriso contrito.
 __ Prometi a mayte que teria Uncker durante um mês inteiro se me desse mais algumas semanas. Ela concordou, com a condição de que eu prometesse lhe contar a verdade. Mas Aninha  ficou doente e esqueci a promessa.
 __ Poncho...
 __ Quando meu pai contou que você não havia me traído, que ele armara a cena, meu mundo virou de pernas para o ar. Senti que não tinha o direito de dizer nada. Nem a você, nem a Aninha. Não merecia vocês.
 __ Então partiu.
 Alfonso tentou sorrir, com uma ponta de melancolia no olhar.
 __ Exatamente. Mas recebi a ligação de meu pai e voltei o mais rápido que pude.
 __ Se você o perdoar, posso perdoá-lo por ter mentido a respeito de Mayte
 __ Está me pedindo para ir contra minha natureza siciliana?
 __ Claro que não. __ Os olhos azuis começaram a brilhar, cheios de insinuantes promessas. __ Sabe, tenho uma fantasia __ ela murmurou docemente enquanto seus dedos abriam lentamente a camisa de Mayte. __ Imagino um homem nu deitado numa cama com lençóis de linho branco, e a mulher dizendo palavras que...
 Com os lábios sedentos, ele a calou.
 __ Você venceu __ murmurou. __ Perdôo todo mundo. Mesmo meu pai, embora ele não mereça.
 __ Posso contar isso a ele? __ Ela sorriu, radiante.
 __ Mais tarde. Aquele diabo velho pode esperar. Afinal, temos que realizar uma fantasia antes de sair distribuindo perdões ao mundo.
 __ Feche as cortinas __ ela sussurrou, sensual. __ Tranque a porta e solte os véus ao redor da cama.
 Alfonso se movia com um felino ao fazer o que ela pedira. Quando a seda branca circundou a cama, deitou-se ao lado de Anahi, que já tirara o robe. Seus cabelos pendiam como uma cortina dourada nos ombros musculosos do marido, os braços apoiados no peito largo, os olhos ternos, solenemente ternos.
 __ Belo __ ela murmurou. __ Você é tão belo, Alfonso...

***FIM***

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OBS:capitulo dedicado a gabizytah