Fanfic: Remember-me – AyA

Inglaterra, 9:36 da manhã, cobertura de Alfonso.

Encostado na plataforma de ferro que o impedia de cair lá de cima, Alfonso tomava seu café preto e quente, enquanto pensava. Com um olhar perdido e sem mais loucuras, apenas pensamentos tensos. Bebeu mais um gole do café, e lá de cima viu um casal andando de bicicleta na rua que não estava muito movimentada por carros e etc. Eles pareciam muito felizes, e é claro, tratando um ao outro com muito amor. Sorriam e algumas vezes pegavam um na mão do outro, se segurando e depois soltando. Bebendo água e sorrindo alegres demais.

Alfonso no fundo sentiu um pingo de inveja. Piscou e se lembrou de algumas coisas.

Flash Back. 1

Tarde de primavera, Nova Jersey, parque internacional dos EUA. Anahí e Alfonso andavam animados de patins pelo parque, eles se agarravam e se seguravam um no outro, sorriam e algumas vezes se beijam, qualquer pessoa que passasse por lá sorriria e pensaria Que belo e feliz casal!!, mas infelizmente tudo aquilo não se passava de uma cena barata e falsa. Anahí não o amava! Aquilo que fazia a cena "perfeita" que pensavam, meses depois virar a maior falsidade da parte dela.

Fim do Flash Back. 1

Céus, como eu fui trouxa! — pensou consigo mesmo. — não acredito que caí suplicamente na lábia dela. Maldita Anahí Portilla!

Alfonso rodou a cabeça, como se estivesse expulsando aquelas lembranças de sua memória, mas foi em vão. Jamais iria se esquecer dos momentos bons com ela, mesmo que tudo fosse uma mentira, não havia como esquecer daquilo.

— Pensando muito, grandão? — a voz risonha da tão esperta de Dulce, fez Alfonso pular de susto e se virar para ela, sorrindo. Dulce sorriu mais, abrindo os braços e abraçando o irmão.

— Pequenina! — disse à abraçando forte. — Senti sua falta! — saíram do abraço e Dulce respirou, fazendo aquela fumaça de frio. Dulce esfregou as duas mãos uma na outra com as luvas pretas de couro. Estava com um sapato preto de salto alto, uma meia calça preta também, e um sobre-tudo grande e vermelho fogo, também tinha um lenço preto com bolinhas brancas enrolados pelo pescoço(enrolado como um colorido que a Alice Cullen da Saga Crepúsculo usa no Lua Nova quando ela e a Bella estão indo para Volterra), os cabelos grandes, ondulados negros e com algumas mexas meias que vermelhas escuras, — como vermelho vinho — estavam soltos e caindo no meio de suas costas, estava com uma franja de lado lisa o que vivia puxando para trás. Para o look ficar melhor ainda, ela estava com uma bolsa chanel pequena e preta.

— Também senti sua falta, maninho. Então, como você está? 

— Estou bem, baixinha. E você hem, porque demorou tanto naquela viagem com o seu futuro maridão? — Dulce sorriu apaixonada.

— Desculpe, grandão. Mas é que a minha viagem com o Chris foi tão linda, tão mágica.. — disse sonhadora.

— A é? Não me diga que em plena viagem à França apareceu uma fadinha? — Alfonso disse gargalhando, Dulce fez uma careta e deu risada.

— Seu bobão! Nada disso aconteceu, a nossa viagem foi maravilhosa, curtimos muito. Fomos à uma boate exclusiva e muito show. Se você estivesse lá, grandão.. Ia morrer!

— E porque? Lá é tão bombástica assim?

— Com certeza, ela é aberta 35 horas, e é claro que eu e o Ucker não ficamos tudo isso, mas digamos que a metade desse tempo!

— Não acredito nisso, baixinha. Mas ficaram bêbados?

— Sim, super bêbados. Mas depois melhoramos. — Dulce sorriu amarelo. — Nem te conto o que aprontamos dentro do carro! — Dulce sorriu maliciosa e tampou a boca.

— Não acredito que está me dizendo que transou com o seu noivo em pleno carro?

— Não disse isso, seu idiota. — Dulce deu risada e bateu no braço do irmão. — Mas agente fez amor e bebemos vinho tinto e delicioso, agente até bateu o nosso record. Quatro horas e meia! — Alfonso arregalou os olhos e soltou uma gargalhada.

— Argh, Dul. Só isso? 

— Como só isso? Não vai me dizer que já conseguiu fazer mais?

— Já! — Alfonso deu ombros. Dulce gargalhou.

— Não creio!

— Acredite, maninha. Já tive quase seis horas de transa.

— O quê? — Dulce arregalou os olhos e soltou outra gargalhada. — Não pode ser..!

— É sério, Dul. Mas não posso te contar todos os detalhes, só sei que depois dessa eu fiquei umas três semanas sem sexo.

— Também, seis horas? Pow, Poncho. É muito! Acho que eu e o Chris não conseguiríamos ficar tanto tempo assim.

— Quem sabe até o dia do casamento vocês não consigam.. Hem? — Alfonso gargalhou e Dulce deu um tapa no braço dele.

— Caramba, baixinha. Isso dói sabia! 

— Desculpa, grandão. Não resisti, você mereceu um tapinha!

— Mas um tapinha não dói! 

— Mas quem sabe dois pode doer!

— Tá bem, tá bem, um tapa só dói demais. — deram risada.

— Ai, maninho. Quer sair para tomar um café comigo? 

— Desculpe, Dul. Mas já tomei! — Alfonso mostrou a caneca fazia só com alguns pingos de café.

— Ah, mas isso não é um café de verdade, você sabia que lá os Franceses tomam um super café da manhã? Com direito à croiassant e tudo mais. Então é melhor irmos logo à cafeteria mais perto e tomarmos nosso café juntos, assim conto à você tudo mais o que eu e o Chris fizemos e vimos lá em Paris.

— Tudo bem, você venceu, Maria. Mas espero que valha a pena.

— Vai valer, bobinho.