Fanfic:  Amor bandido ♠♣♠ Vondy [TERMINADA]

Peter: Vc não pode fazer isso!

Era o dia seguinte, final da tarde. Dulce estava sentada na mesa defronte ao
seu chefe, Peter, e havia acabado de entregar a sua carta de demissão. Ele
estava indignado, mas diante do olhar de Dulce, ele sabia que estava travando
uma batalha perdida. Mesmo assim, Peter tentava a todo custo fazê-la mudar de
idéia.

Dul: Já está decidido Peter. Preciso pagar os 30 dias ou vc vai me liberar?
Peter: Vc sabe muito bem que nesse ramo quando um se demite tem outros cinquenta
na fila esperando a chance, e que os 30 dias não são necessários. (irritado)
Mas Dulce, minha amiga, eu sei que vc ama esse trabalho mais do que tudo. Eu a
conheço desde que era universitária, e estava aqui estagiando, cuidando da
burocracia do escritório, enquanto arquitetava planos para conseguir entrar em
um tribunal. (Dulce riu) E me lembro quando eu te nomeei promotora, do seu
primeiro caso e do nome que vc fez... Dulce minha filha, vc não pode deixar
tudo o que conquistou.
Dul: Posso e devo. Peter, se eu sair e vc anunciar a minha demissão, a
promotoria será poupada da vergonha do julgamento. A culpa recairá sobre mim.
Se eu continuar aqui, a imprensa dirá que a promotoria foi incompetente... não
uma funcionária em particular.
Peter: Não estou me importando com a imprensa. E vc Dulce? O que vai fazer?
Dul: Estou no auge dos meus 20 anos Peter... vou abrir uma firma, recomeçar do
zero... eu me viro. (falou isso após ver que não tinha mais nada a acrescentar)
Peter: Arre Dulce. Vc não vai mesmo mudar de idéia?
Dul: (dando um sorriso triste) Vc sabe que não Peter...
Peter: Então tá. (ele assinou a carta de demissão a liberando dos 30 dias) De
qualquer maneira, vc foi a melhor funcionária que eu tive... nunca haverá outra
como vc Dulce Maria.

Dul: Eu sei Peter... uma vez que
se conhece Dulce Maria, nunca a esquece... eu sou insubstituível e única.
Peter: E convencida... (ele riu e a abraçou) espero que dê tudo certo para vc
querida... e se quiser voltar, vc sabe que as portas para vc sempre estarão
abertas.
Dul: Obrigada Peter. Posso pedir um último favor? Agora que eu não sou mais
promotora?
Peter: Claro linda... o que quer?
Dul: Posso dar uma passeada pelo fórum? Estou querendo me despedir daqui...
passei o melhor ano da minha vida aqui dentro...
Peter: Claro que pode. Fique a vontade. Nunca pensei que veria Dulce Maria em
um momento de sentimentalismo...
Dul: Não é sempre... (ela riu) esses momentos são raros e acontecem cada vez
menos...

E foi assim que Dulce passou o seu último dia no Palácio da Justiça. O prédio
imponente, de mais ou menos 30 andares, fora como uma casa para ela. Dulce
recolheu lentamente as suas coisas e se pôs a percorrer as salas conhecidas.
Ela estava realmente chateada. Amava aquele emprego, aquela vida mais do que
qualquer coisa. Até mesmo o lugar onde costumava pensar era ali, ou na praça
central. Distraída, ela se dirigiu para a escadaria, e se sentou nos degraus da
escada, onde sabia que não seria incomodada. A escadaria era o único local onde
havia privacidade, já que devido à altura do prédio, os elevadores eram sem
dúvida necessários. Era raro alguém passar por ali, tornando as escadas uma
espécie de refúgio para Dulce, quando ela se estressava demais no trabalho.
Suspirando, ela se deixou ficar ali, enquanto pensava no que ia acontecer com
ela dali para frente. E enquanto pensava, não conseguiu refrear as lágrimas que
começaram a cair.

Dul: (falando baixinho) Ai ai
Dulce... não chora a mais de três anos e hoje resolveu dar uma de sentimental?
Vc está realmente lascada... (ela começou a rir de si mesma) está parecendo a
Maite criatura... e está falando sozinha, o que não pode ser um bom sinal. Ah
cála a boca e continua refletindo que vc ganha mais.
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Christopher entrou no Palácio da Justiça procurando por Dulce. "Hoje ela
não me escapa. Precisamos acertar as nossas contas". Ao entrar na sala
dela, estranhou ao ver a secretária apagando as luzes e se preparando para
fechar a porta.

Chris: Com licença... a promotora Dulce Maria se encontra?
Secretária: (estranhando) Não. Ela se demitiu hoje e já foi embora. Mas vc não
é o Christophre Uckermann?
Chris: Sou sim. (pensando) Droga! Onde ela está agora?
Secretária: E o que vc quer com a mulher que quase o colocou na cadeia? (com
uma cara estranha)
Chris: Desculpe, mas isso não é da sua conta. Obrigado pela ajuda. (e ele saiu)
Secretária: (depois que Chris saiu) Isso é muito estranho... talves seja melhor
eu avisar o Tony... (pegando um celular e começando a discar o número)
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Christopher já estava apertando o botão do elevador para ir embora quando uma
voz o fez se voltar. Ele reconheceu a voz de Dulce na hora e começou a se
perguntar de onde ela vinha. Ao passar pela porta ao lado do elevador, que dava
para as escadarias (estava entreaberta), ele ouviu Dulce falando sozinha e secando
as lágrimas que haviam caído. Ela suspirou e não se deu conta que ele estava
ali. Continuou a falar sozinha por mais um tempo.

Dul: Chega de chorar, bola para frente. Sua vida precisa de emoção ou vc não é
feliz Dulce.. (ela começou a se arrumar para se levantar, mas duas mãos em seus
ombros a impediram)
Chris: Se a sua vida precisa de emoção... então eu acho que eu posso ajudar...
(sussurando em seu ouvido)

Anahí estava caminhando
tranquilamente quando, encontrou Poncho. Ele estava vestido como da primeira
vez, parecendo um motoqueiro. Ela sorriu e foi em direção a ele.

Any: Oi.
Poncho: Oi. (ele a beijou no rosto) Fiquei surpreso com a sua ligação.
Any: Na realidade eu também me surpreendi... nunca pensei que eu fosse fazer
algo assim...
Poncho: Fico feliz que o tenha feito... mas não posso deixar de perguntar: por
que me chamou?
Any: Eu quero que conheça um lugar... um lugar muito especial.
Poncho: Que lugar? (surpreso)
Any: É surpresa... vamos? (ela começa a caminhar)
Poncho: Sério Any, que lugar?
Any: Já disse, é surpresa. (ela parou) Vc não consegue fazer nada por impulso?
Poncho: (parando para pensar) Acho que não...
Any: Então, se não consegue... (ela o encarou) é melhor não me acompanhar.
Tchau. (e recomeçou a caminhar)
Poncho: Espere! (ele a seguiu) Para tudo tem uma primeira vez não? Vamos, eu
vou com vc para até o fim do mundo se vc quiser...
Any: (sorriu) Não é tão longe quanto o fim do mundo... e é mais interessante.
Poncho: Eu confio em vc Any.
(ele a olhou)

Os dois recomeçaram a caminhar enquanto o sol começava a se pôr.
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Dulce tremeu da cabeça aos pés, mas fez o possível para não demonstrar isso.
Ela tentou se erguer, mas Christopher pressionava seus ombros com força,
obrigando ela continuar sentada na escada.

Dul: Ninguém merece...
Chris: Oi para vc também... e que caixa é essa ao seu lado?
Dul: Nada da sua conta... (tentando tirar as mãos dele de cima dela)
Chris: Dulce, (ele estava sério) eu sei que vc se demitiu.
O tom de voz ou a maneira como Christopher falou, desarmaram Dulce. Ela
encostou a cabeça nas mãos.
Dul: Eu fiz... o que precisava ser feito.
Chris: E está sofrendo por isso.
Dul: (dando de ombros) As pessoas sofrem... por um motivo ou outro.
Chris: (começando a acariciar de leve os ombros dela) Vc não chorou nem naquele
dia no tribunal... e está chorando agora? Por quê?

Any: Porque eu quis. Fiz mal?
(ela o olhou chateada)
Poncho: (lhe dando um beijo no rosto) Claro que não, eu adorei... mas vc se
importa tanto comigo a ponto de falar com o seu pai?
Any: Aparentemente sim... mas tudo ao seu tempo. (segurando a mão de Poncho e
puxando ele para o coração do acampamento)
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Enquanto isso, no Palácio da Justiça, nas escadarias...

Dul: Me largue... caramba, vc nunca desiste?
Chris: Teimosia é o meu forte... (ele começou a beijar o rosto dela lentamente)
Dul: Me solta... (com a voz mais fraca, completamente entregue a ele) isso não
pode acontecer... vc sabe disso...
Chris: Eu não sei de nada... (começando a beijar o pescoço dela, pressionando
mais contra a porta)apenas sei que eu a desejo e hoje vamos completar o que
começamos ontem... (ele segurava os punhos de Dulce para impedí-la de se mexer)
Dul: Vc é amigo de um homem que me odeia... eu não posso ter nada com vc...

Christopher não a deixou terminar. Ele colou os seus lábios nos dela e começou
a dar um beijo nela, longo, quente e cheio de desejo. Dulce suspirou e se
deixou prensar mais e mais pelo corpo dele. As mãos de Christopher começaram a
percorrer o corpo de Dulce lentamente, até uma pousar no seio e a outra nos quadris.
O beijo terminou apenas quando Dulce soltou outro suspiro, indicando que
precisava respirar.

Chris: Vc quer realmente que eu pare?
Dul: (pensando) Que se dane!
Ela sequer respondeu. Partiu para outro beijo. Dessa vez, Dulce foi quem
comandou. Christopher apenas seguiu os movimentos dela e continuou a acariciar
o seu corpo. Ele começou a abrir os botões da blusa de Dulce delicadamente,
enquanto ela tentava tirar a sua camisa. Os dois já estavam praticamente meio
despidos, e Christopher começou a acariciar de leve os seios de Dulce por cima
do sutiã. Ela deu um gemido alto que ecoou por todo a escadaria. De repente,
eles começaram a ouvir passos das pessoa descendo as escadas.
Pessoa: Quem está aí? Está tudo bem? Ouvi um gemido...

Dul: Não foi nada não... eu
apenas tropecei e o salto quebrou... já está tudo bem. (berrando)
Pessoa: Quer que eu mande alguém ajudá-la?
Dul: Não precisa... já estou saindo... (abriu e fechou a porta para fingir que
havia saído)

Chris: Eu não acredito... (ele começou a recolher a camisa e estendeu a blusa
para Dulce) é muita falta de sorte...
Dul: Vc realmente acha? (ainda ofegante) Eu estou achando que isso é um aviso
dos deuses: não é para acontecer.
Chris: Vc realmente acha isso? (ele vestiu a camisa enquanto Dulce vestiu a
blusa) Eu ainda acho que estamos escolhendo os lugares inadequados.
Dul: Não teremos oportunidade de descobrir. (ela abriu a porta da escadaria,
olhou para um lado, depois para o outro e saiu) Não se aproxime mais de mim
Christopher.
Chris: Por quê? (a seguiu) VC tem medo de que?
Dul: (pensando) De muitas coisas... de eu estar caindo na sua lábia, de estar
cometendo um erro... maldita interrupção! Inferno, eu deveria me concentrar e
ficar longe dele, mas todo meu corpo anseia pela conclusão... eu quero ele por
inteiro...
Dul: (voltando a falar) Não tenho medo de ninguém, muito menos de vc... (ela
apertou o botão do elevador) eu vou embora...
Chris: Espera... (ele a segurou pelo braço) nós dois ainda temos... ahhh dois
assuntos pendentes... eu a desejo Dulce...
Dul: Isso não é problema meu.
Chris: (a puxando contra o seu corpo e fazendo ela sentir a sua excitação) Isso
é problema seu... olha só o que vc fez comigo...
Dul: (pensando) Vc tem que resistir, vc tem que resistir, vc tem que
resistir... mas vc não quer resistir... ahhhhhhhhhhhh.
O elevador chegou poupando a necessidade de uma resposta. Dulce se desvencilhou
de Christopher e entrou no elevador, fechando a porta logo em seguida. Ele tentou
entrar atrás, mas não conseguiu. A porta se fechou e Dulce se recostou no
espelho, recuperando o fôlego.

Dul: Foi quase. (ela respirou
fundo) Da próxima vez, eu não terei tanta sorte. Não pode haver próxima vez...
e ele sabe onde eu moro, vai vir me procurar... até quando consiguirei fugir?
Até quando? Estou precisando ficar sozinha um pouco... não vou para a casa
ainda... vou para a praça... aquela onde tem o monumento... terei privacidade
total a essa hora lá.

Chris: (em outro elevador) Droga, mil vezes droga! Dessa vez foi quase, já deu
para sentir o sabor do corpo dela... talvez eu devesse ir procurá-la, eu sei
onde ela mora... mas ela provavelmente não vai abrir a porta, vai me deixar
plantado... por que ela resiste tanto? Ela quer tanto quanto eu, acho que ela
sempre quis... deve ser receio... ahhh, to precisando dar uma volta para
espairecer... ver se esfrio um pouco... vou para a praça do monumento... adoro
aquele lugar desde criança!