Fanfic:  Amor bandido ♠♣♠ Vondy [TERMINADA]

Uma semana depois

Naquela semana que se passou as coisas mudaram drasticamente na vida de todos.
Derrick e Maite estavam falando em casamento, Christian e Fuzz começaram a
namorar, Poncho comunicou a sua decisão de ir embora da empresa e estava
organizando a cerimônia de "casamento" com Anahí. Além disso, Fuzz e
Dulce finalmente contaram para todos sobre estarem abrindo uma firma de
advocacia, recebendo ajuda e conselhos de todos. Dulce estava trabalhando
bastante, procurando locais para abrirem o escritório com Fuzz e tentava pensar
naquele mês com Christopher o mínimo possível. Já Christopher pensava em Dulce
constantemente. O tempo escoava pelas suas mãos, a cada dia que passava era um
dia a menos que Dulce teria de vida. Ela se negava a falar com ele e não queria
encontrá-lo de jeito nenhum. Christopher a vigiava sempre que podia, e, quando
estava ocupado, pedia para Anahí fazer isso por ele. Ele não conseguia parar de
vê-la por mais que tentasse.

Naquela noite, Dulce estava escorada em um portão falando no celular. Atrás
daquele portão, havia um parque de diversões fechado, não havia ninguém lá.
Dulce perdera a noção da hora. Ela ficara traduzindo um processo e quando se
deu conta já era mais de 20:00 horas da noite. Ela estava ligando para Maite,
pois queria desmarcar o jantar semanal na casa da prima.
Maite: (do lado de Derrick) Poxa Dulce, não podia ter ligado antes? Agora vai
sobrar comida...
Dul: Pena que não inventaram a geladeira ainda Maite, para vc guardar a comida
que sobra dentro dela... desculpa, eu fiquei traduzindo essa droga de processo
e quando me dei conta já eram 20:15... vai demorar uma hora para mim voltar no
mínimo...
Maite: Tá, vc não teve culpa... (Derrick beijava o pescoço de Maite) quer que
eu guarde a comida para vc?
Dul: Por favor... não to com a menor vontade de comer miojo hoje...

Maite: (suspirando um pouco com
os beijos de Derrick) Bom, uma pena que vc não vem... Fuzz e Christian estavam
super animados, o primeiro jantar deles aqui como namorados...
Dul: Aqueles dois... (rindo) formam um casal e tanto... prometo compensá-los da
próxima vez... compro um dado erótico para a Fuzz e pinto os cabelos do
Christian de rosa pink.
Maite: Vc não presta Dulce(sem querer soltou um gemido baixo por causa das
carícias de Derrick)
Dul: Quem não presta é vc. (rindo muito) Se vacilar, vou ter que comprar um
dado erótico para vc também Maite... vou desligar para vc poder pegar o seu
gato de jeito, mesmo que ele seja o Derrick... vc tem 10 minutos antes do casal
chegar aí... seja rápida.
Maite: Dulce... (rindo)
Dul: Tenho razão não tenho? Boa noite... nunca pensei que ia dizer isso para vc
mas: EU TENHO UMA PRIMA SAFADA! (berrando a toda e desligando o celular em
seguida)
Maite: Dulce sua... (ouviu o clique do celular e a linha fazendo tu tu tu) mas
que vaca.
Derrick: O que foi?
Maite: A Dulce berrou para meio México que eu sou safada e desligou...
Derrick: E o que levou ela chegar a conclusão que vc é safada? (beijando ela)
Maite: Me ouviu gemer no telefone... (dando uma risada alta)
Derrick: Ahhh então eu estou fazendo vc ficar safada... (beijando o pescoço
dela)
Maite: Quem não fica safada com vc?
Derrick: Tem razão... falando em safada, vamos aprontar umas safadezas?
Maite: Derrick, a Fuzz e o Christian chegam daqui a pouco...
Derrick: Seremos rápidos... e nada silenciosos... (começando a acariciar o
corpo dela)
Maite: Vc pedindo assim... não tem como dizer não. (começando a beijar ele)

Dulce desligou o celular e
começou a procurar na agenda o número do táxi. Estava muito tarde e ela morava
muito longe dali. Se fosse de ônibus, a uma hora que tinha dito para Maite
virariam duas, pelo menos. Ela se recostou no portão e finalmente achou o
número do rádio táxi. Ela já ia discar quando sentiu algo contra as suas
costas. Alguém a segurava com muita força e havia colocado uma mão em sua boca.

Bandido: Desliga o telefone... e coloca ele no chão (sussurando)
Dulce desligou o telefone e lentamente colocou ele no chão. O bandido chutou o
telefone para longe.
Bandido: Agora fique quietinha e me acompanhe. Ou eu juro que mato vc.
Dulce apenas obedeceu. A hora não era propícia para bancar a corajosa. Ela
precisava avaliar as suas chances. Rapidamente, Dulce percorreu o local com os
olhos. Havia alguns homens mal encarado por perto. Afora isso, a rua estava
completamente deserta. Caminhando o mais devagar que podia, ainda sendo
segurada pelo bandido, Dulce se concentrou em descobrir a arma que o bandido
usava. Pela dor que sentia nas costas e a força com que ele a segurava, não
teve dúvidas: era uma faca. Se fosse uma arma, ele a soltaria para caminharem
mais rápido. Dulce tinha certeza que o grupo de mal encarados eram amigos do
bandido. Se ele chegasse até a esquina, onde eles estavam, seria o seu fim. Era
preciso arriscar. Na pior das hipóteses, era melhor morrer rápido do que sofrer
todo o tipo de violência na mão daqueles homens. Enquanto elaborava um plano,
Dulce gelou: aquilo não era um mero assalto... ele a fizera jogar o celular
fora. Então o que era aquilo? Decidiu se preocupar com aquilo mais tarde. Antes
era preciso salvar a sua vida... ou morrer tentando.

Unindo toda a sua coragem,
ousadia e força, Dulce conseguiu se virar e chutou o homem exatamente na sua
parte mais sensível. O homem gemeu de dor e a soltou. Dulce estava certa. Era
uma faca. Enquanto o bandido agonizava, Dulce saiu correndo para longe dali.
Ela não usava as roupas clássicas de advvogada, então correu com bastante
agilidade. Como ela previu, os homens mal encarados eram amigos do bandido.
Eles correram em seu encalço. Dulce era bastante ágil e tinha uma boa vantagem.
Eles não a pegariam.

Um estampido soou e Dulce sentiu a bala do revólver passar ao seu lado, não
atingindo-a por pouco. O bandido não tinha revólveres, mas seus amigos sim.
Tremendo e tentando manter a calma, Dulce tentou se esconder atrás de uma
pilastra, próximo ao parque onde estivera pouco tempo antes. Se continuasse
correndo morreria. Contudo, se ficasse atrás da pilastra, a chance deles não a
encontrarem era ínfima. Ela estava naquele dilema quando alguém a agarrou por
trás e tampou a sua boca para impedí-la de gritar. Não havia mais escolha.

Estava perdida.
---

Derrick e Maite estavam nus no sofá da sala. Como Derrick dissera, eles
tentavam ser rápidos, mas os gemidos de ambos não eram nada discretos. Os dois
tentavam chegar logo ao ápice, pois o tempo era curto. Eles estavam quase lá
quando ouviram uma batida na porta. Christian e Fuzz haviam chegado.

Derrick: Eles que esperem um pouco. (ofegante e sem deixar Maite sair debaixo
dele)
Maite: Concordo.
Lado de fora:
Christian: Ué, cadê a Maite? Logo ela que é tão pontual...
Fuzz: (colando o ouvido na porta para ver se havia alguém em casa e ouvindo a
ação dos dois) Ela está um pouquinho ocupada... (dando uma risada)
Christian: Ocupada como?
Fuzz: Tá fazendo sexo com o Derrick... e a coisa tá boa. (rindo enquanto ouvia
os dois)
Christian: Que? (cara de bobo)
Fuzz: Não me venha bancar o irmão ciumento que não acredita que a irmã faz
sexo. (olhando feio para ele)

Christian: Que nada... quero
ouvir isso sim. (procurando espaço para ouvir também)
Fuzz: (dando uns tapa nele) Que é isso? Seu pervertido...
Christian: É a convivência... (dando uma risada) quero é ver a cara da Maite
quando falarmos no assunto... ela vai querer se jogar pela janela.
Fuzz: Tem razão... (dando espaço para ele) hoje a noite promete. Pena que a
Dulce não está aqui, ela ia fazer um estardalhaço.
Christian: Nós dois damos conta... (rindo sem parar)
--

Dulce estava gelada. A pessoa a segurava com força, mas sem maxucá-la. Ela
estava entrando em pânico, quando uma voz conhecida sussurou no seu ouvido,
fazendo ela se acalmar.
Voz: Sou eu... não precisa se preocupar. E fique em silêncio.
Era Christopher.

Ele a soltou e ela o encarou aliviada. Não o tinha visto
desde o dia em que terminaram no apartamento dela. Agora, pela segunda vez ele
lhe ajudava em um momento de desespero. Dulce ficou duplamente feliz em vê-lo. Sentira muito
a sua falta e ele salvara a sua vida. Apesar de ter relaxado o aperto, ele
ainda a segurava de costas para ele, para os bandidos não os verem. Os bandidos
se aproximavam cada vez mais e logo os acharia. Christopher olhou para o lado e
viu o portão que dava para o parque. Torcendo para ele não estar trancado,
experimentou a maçaneta. O portão abriu e Christopher, fez sinal para Dulce
entrar, a seguindo em
seguida. Eles começaram a correr, mas era tarde demais. Um
bandido havia visto Dulce naquele momento. Christopher já estava longe, então
os bandidos não o viram.
Bandido: Ela entrou no parque. Atrás dela. (indo para o portão)
Dulce correu dos bandidos e finalmente alcançou Christopher, que estava perto
do trem fantasma. Com os bandidos armados, não havia o que fazer, precisavam se
esconder e rápido. Chirsotpher segurou Dulce pelo braço e com a cabeça indicou
a porta de serviço que dava para dentro do trem fantasma. Rapidamente, os dois
entraram e fecharam a porta, antes que os bandidos pudessem entrar no parque.

Estava tudo escuro lá dentro.
Christopher tirou o seu celular e com a lanterna iluminou o caminho. Dulce
estava esgotada. Os dois olharam para a porta e viram que podiam trancar ela
por dentro. Rapidamente, Dulce trancou a porta e se sentou no chão. Estava
esgotada, cansada... e com uma enorme vontade de chorar devido ao nervosismo.
Christopher não se sentou. Estava em alerta.