Fanfic:  Amor bandido ♠♣♠ Vondy [TERMINADA]

Dia 25 de Agosto

Eram nove horas da manhã. Fuzz, Dulce e Christian estavam no Centro Comercial
Mañana, observando a sala com um corretor de imóveis. Os três olharam a sala
detalhadamente. Christian apenas ficou observando Fuzz e Dulce fazerem perguntas
ao corretor sobre o estado da sala, se havia infiltrações de água, condições de
pagamento, preços, etc. Eles estavam entretidos demais para fazerem a oferta e
conseguirem a sala que nem notaram que havia um movimento suspeito ao redor do
prédio.

Christopher estava no lado de fora do Centro Comercial Mañana dando as últimas
ordens para os capangas de Tony. tony apenas o observava.

Chris: Vcs já sabem: isso deve parecer um assalto. Façam um refém tentem
negociar com a polícia e matem a Dulce quando eles se negarem a dar algo...
isso não pode parecer um assassinato premeditado. Entenderam?
Capangas: Sim.
Chris: Vcs já sabem: quando eu ligar para o celular de um de vcs, devem liberar
a Dulce e os amigos dela. É o sinal que a polícia está desesperada. O resto é
com vcs. Tony prometeu uma pensão generosa para a família de vcs se vcs forem
presos por assalto e não abrirem o bico.
Capanga: Sabemos de tudo Sr. Não vamos desapontá-lo.
Chris: Assim espero. E agora ao trabalho.
Os capangas se retiraram. Christopher encarou Tony.
Tony: Vc realmente teve uma idéia genial Chirstopher... quando vai colocar a
bomba?
Chris: Daqui a pouco a polícia aparecerá com as ambulâncias... o caos será tão
grande que ninguém irá notar minha presença.
Tony: Assim espero...
Chris: É melhor vc ir embora Tony... vc não deve ser visto.
Tony: Bem lembrado Christopher... estou indo embora. Vc deve passar para pegar
o dinheiro ao meio dia, como combinamos.
Chris: Não vou me esquecer. Bom, até depois Tony.
Tony: Até depois Chirstopher.

Dentro do prédio

Dul: Está tudo perfeito.
Fuzz: Como vcs estão de ofertas?
Corretor: Chegamos a um aluguel de 500 pesos por mês, mas a pessoa não tem
fiador... se vcs fizerem uma oferta um pouco maior, posso garantir a sala para
vcs.
Dul: 550 pesos é o suficiente?
Corretor: Vcs tem o fiador?
Christian: Sou eu... Christian Chávez.
Corretor: Então está tudo acertado... a sala é de vcs.
Fuzz e Dulce: (se abraçando) Conseguimos... uhuuuuuuuuu
Corretor: Parabéns... vou preparar o contrato...

Eles acertaram os últimos detalhes. O corretor e Christian já haviam se
preparado para sair enquanto Fuzz e Dulce contemplavam a vista. As duas se
apressaram para acompanhar os dois, mas de repente ouviram barulhos de tiros e
vozes estranhas vindo do andar inferior.
Capanga: Todos quietos... isso é um assalto.

Se algum deles pensou em correr e sair do prédio, a idéia foi por água abaixo
no momento em que um capanga mau encarado apareceu no trigésimo andar, com uma
metralhadora. Ele entrou na sala e se postou na porta. Todos recuaram,
instintivamente.
Capanga: Se ninguém se mexer e a polícia colaborar, ninguém sairá maxucado.
Dul: (pensando) Por que não acredito nisso?
Capanga: REcuem e fiquem perto da janela.
Eles obdeceram. Dulce se postou ao lado da escrivaninha e ficou parada.
Christian e Fuzz ficaram do lado oposto, o rosto cheio de medo e preocupação. O
capanga apenas ficou encarando os três, além do corretor que estava encolhido
assustado. Ninguém se mexia, o ar parecia pesado e quente demais para ser
respirado. Dulce apenas olhava pela janela e ficou parada. Apenas se ouvia o
barulho dos bandidos nos andares superiores e inferiores amedrontando as
pessoas e roubando o dinheiro. Todos ficaram nessa tensão por uns 15 minutos.

Dulce olhou para o capanga e continuou onde estava. Ela apenas olhou para o
teto quando o som de sirenes começaram a soar lá fora.

A polícia chegou, acompanhado de
ambulâncias e repórteres. Derrick, que estava entre os repórteres, gelou ao
avistar o Centro Comercial. Ele sabia que Dulce estava lá, juntamente com
Christian e Fuzz. A multidão começou a se aglomerar em frente ao Centro
Comercial, os repórteres começaram a entrevistar os policiais. Derrick
telefonou para Maite, que estava na empresa de Poncho e avisou com poucas
palavras do ocorrido. Ele desligou, mas não foi interrogar ninguém. Ele havia
visto Christopher, que estava do outro lado da rua, olhando para o trigésimo
andar.
---

Anahí e Poncho estavam no acampamento cigano. Eles encaravam o pai de Anahí,
que parecia preocupado. Os membros da tribo já estavam arrumando as coisas para
desmontarem o acampamento. Poncho já havia se integrado ao grupo e aguardava as
ordens como os outros. Ele abraçou Anahí, que estava com o semblante
preocupado. Ela contemplava o único prédio visível na posição onde estavam: o
Centro Comercial Mañana.
---

Capanga: A polícia chegou.
Dulce olhou para Fuzz. A polícia ter chegado ou não, não fazia nenhuma
diferença para ela. Os capangas começaram a ficar apreensivos. As negociações
começariam em breve. O
capanga mantinha a metralhadora apontada para Dulce, que o encarava sem
demonstrar medo. A atitude dela desconcertava o capanga. Dulce estava calma
demais. Seria aquilo um bom sinal?
---

Derrick: Christopher? Chris?
Chris: (desviando o olhar do trigésimo andar) Derrick.
Derrick: Então vc soube?
Chris: Sim... (ele suspirou) eu me lembrei que a Dulce mencionou que viria aqui
hoje...
Derrick: Será que ela sai dessa? (olhando para os lados)
Chris: Se ela sai dessa eu não sei... só sei que a Dulce não vai deixar eles
fazerem nenhum mal para ela...

Maite: Derrick. (ela viu Chris)
Chris... como está a situação aqui? Vim o mais rápido que eu pude.
Derrick: Nenhuma novidade. (ao fundo, eles ouviam as negociações policiais) Sem
progressos...
Maite: Oh Deus...Dulce, Fuzz, Christian... o que vai ser deles?
Chris: Eu não sei... (quase chorando)
Derrick: Tantos dias para ocorrer um assalto e tem que ocorrer justamente hoje?
(abraçando Maite e chorando com ela)
Chris: As pessoas chamam isso de acaso... os ciganos chamam isso de destino...
isso não é consolo mas... se era esse o destino da Dulce, nada podemos fazer
para mudá-lo...
Maite: É preciso mudar esse destino... minha prima, meu irmão e minha amiga...
todos de uma vez.
Derrick: Shhh... calma meu amor... calma... (abraçado e chorando com Maite)
Chirstopher olhou para os dois e se afastou. Gostaria de poder estar assim com
Dulce um dia, ele pensou enquanto se afastava e atravessava a rua, ainda
olhando para o trigésimo andar, indo para a ambulância mais próxima, enquanto
tirava rapidamente uma pequena bomba da maleta que carregava.
---

Os capangas estavam assustados. A polícia se negava a cumprir as exigências. O
chefe do grupo havia dito que mataria um refém importante, para mostrar para a
polícia que eles não estavam de brincadeira. O chefe conversou com um dos
capangas do trigésimo andar, apontando para Dulce.
Capanga: Sim chefe... (ele encarou Dulce que estava branca, suando frio) É
realmente uma pena... ela é uma menina tão linda... que desperdício.
Fuzz: O que vão fazer?
Capanga: A polícia se nega a colaborar... então vamos matar essa ruiva para
mostrarmos que não estamos brincando... (apontando a arma para a cabeça de
Dulce) sinto muito.
Christian: Não!
Dul: Ninguém vai me matar... (quase desmaiando)
Capanga: E o que vc pretende fazer para me impedir mocinha?

Dul: Morrer primeiro. Ninguém
vai se gabar de ter matado Dulce Maria.
Rápida como um raio, Dulce pegou a arma na escrivaninha, apontou para o próprio
peito e atirou. A bala atravessou a blusa e acertou o peito, fazendo ela
sangrar rapidamente. Emitindo um gemido baixo, Dulce caiu no chão, sendo
amparada por Christian, que havia corrido para ajudá-la. O capanga estava
bestializado. Ele nunca imaginou aquilo.
Christianulce...
Dulce!!!!!!!!! Pelo amor de Deus, fala comigo...
Dulce apenas respirava. A cada minuto, sua respiração estava mais difícil e
entrecortada. Aos poucos, a respiração foi diminuindo, até que parou
completamente.
Fuzz: (chorando) Oh não... Dulce Maria, vc não pode morrer.
Capanga: (tomando o pulso de Dulce) Ela está morta. Não há mais nada a ser
feito. Vou chamar o chefe. (pegando um celular)
No momento em que o capanga ia discar para o chefe, o telefone tocou. Do
telefone, a voz de Chirstopher surgiu, enquanto ele observava os policiais
dando as últimas ordens.
Chris: Está feito. Podem entrar em ação. (e desligou)
O capanga entendeu o sinal. Fuzz e Christian deveriam sair levando o corpo de
Dulce, e a polícia tomaria a rédea da situação. Tony conseguira. Dulce Maria
estava morta. Olhando para os dois que choravam, o capanga ordenou:
Capanga: Vcs dois! Saiam já desse prédio... e levem o corpo da moça.
Fuzz: Mas por quê?
Capanga: Vcs querem viver ou não mocinha? Vcs são os sortudos que vão mostrar o
corpo da mocinha para os policiais... para eles saberem que há milhares de
pessoas aqui que podem morrer... entenderam?
Christian: Fuzz... não vamos questionar nada. (ele pegou o corpo de Dulce e
começou a chorar) a Dulce está morta... eu tenho certeza que ela não iria
querer que nos juntássemos a ela...
Fuzz: Sim... eu entendo...
Capanga: Vão logo... saiam já daqui. (apontando a metralhadora para os dois)