Fanfic: Memories - Primeira Temporada
Ele era muito pequeno quando seu pai foi preso por corrupção, vira os policiais o levarem de casa e a última vez que havia ouvido a voz do pai, ele dissera: “Shido... Volte a dormir. Eu prometo voltar”. De forma tão angustiante talvez ele nem percebesse que ele nunca mais voltaria, antes disso era uma criança feliz e sorridente. Sempre ria á todo momento, sempre no balanço rindo e conversando com o pai. Em um parque onde sempre parecia ter sol, ele ainda sorria sem nenhuma outra preocupação.
- Pai? – falava andando ao lado do pai tomando seu sorvete, seus cabelos eram totalmente negros e brilhantes.
- O que foi Shido?
- Quando eu virar adulto vou ser político também? – perguntava sorrindo para o pai.
Ele riu.
- Você será o que quiser, eu sempre estarei aqui para te apoiar. – falava sorrindo, bagunça o cabelo do filho.
Tudo fora mais difícil para Shido, pensando “ele prometeu”. Ele jamais voltaria, o garoto feliz e sorridente perdia seu brilho como se uma estrela morresse. Esperava dias, meses, anos. Sempre acordava e olhava para a porta como se o esperasse, mal conseguia dormir por trauma. Pensava que se ele não tivesse voltado a dormir, talvez seu pai estivesse ali, perto dele. Era inverno, tudo parecia mais cinza sem o pai. Estava ali, deitado sobre o chão, sem nenhuma coberta. Tudo parecia o mais perfeito caos. Tudo estava bagunçado, aprendera a se virar nessa época. Estava mais magro do que de costume, não comia fazia tempo. Parecia doente. Levantara e ainda hesitante andou até a porta de seu quarto, via sua mãe na sala, caída no chão abraçada á uma garrafa de vodka. Era uma cena chocante, via que sua vida estava decadente. Já se cansara de chorar, aquilo não o levava a nada. A raiva e o sofrimento só se juntavam em eu coração. Não falava nada, não fazia coisa alguma. Era como se nada valesse a pena, nem acreditava mais em Deus. Logo depois vieram mais dramas, aos 11 anos sua mãe havia morrido. No enterro apenas ele compareceu, sua mãe perdera os amigos por causa do vício. Ele ainda olhava o túmulo da mãe, não sabia mais o que pensar. Chegara a imaginar que ele era o motivo de desgosto da família, seu olhar perdera o brilho. Lágrimas caíam de seus pequenos olhos sem parar, ele suspirou profundamente e jogou uma pequena flor com raiva sobre o túmulo. Sentiu uma mão tocar em seu ombro, afastou-a assustado. Não gostava que o tocassem. Viu que eram duas crianças da sua idade. Uma era uma garota de cabelos curtos, o outro tinha cabelos loiros e que dava um meio sorriso para ele.
- Olá, meu nome é Ren Shitayami e esse é Shiki Sokohara. – a garota falava dando um sorriso, Shido ainda os encarava sem falar nada.
- É que você estava sozinho aí... Não quer brincar com a gente? – Sokohara perguntava.
Shido encarou o túmulo de sua mãe, voltou a olhar os dois.
- Brincar...? – perguntou, parecia que tinha esquecido até o significado da palavra.
- Pode andar com a gente, também já perdemos parentes. – Ren falava com um tom de voz gentil, Shido a encarou.
- Vocês também...?
- Eu não conheci meu pai... E a Ren perdeu a mãe. Sei que deve ser difícil para você. – Sokohara falava ainda com um sorriso no rosto.
Shido ficara calado, Ren segurou na mão dele.
- Deixa sair tudo que tem guardado. Os sentimentos só tem sentido se forem compartilhados, sejam eles bons ou ruins. Permita que ele saia. Tira esse peso de seu coração.
Shido a encarou, aquelas palavras pareciam ter tocado suas feridas abertas de forma direta, lágrimas começaram a cair de seus olhos sem parar, fechava os olhos caindo de joelhos, soltando um grito enquanto chorava sem parar. Ren balançou a cabeça positivamente junto com Sokohara, os dois sentaram ao lado de Shido, ela colocou a mão sobre a cabeça dele como se dissesse “pronto, já está tudo bem”. Shido que ainda chorava levantara a cabeça e vendo que os dois continuavam ali, abaixou a cabeça.
- Me desculpem...
- Por que pede desculpas? – Sokohara perguntava.
- Não tenha vergonha de sofrer ou de chorar, as pessoas fortes não têm medo de colocar seu sofrimento para fora. Só o fraco de coração tem vergonha de chorar, lágrimas não é a imagem da fraqueza, mas sim, da força.
As palavras de Ren foram o principal motivo para que ele começasse a andar com os dois desde aquela época, assim foi a maior lembrança de Shido. Ele perdera o brilho do olhar, talvez o ódio por meu pai fosse algo dependente em seu coração. Ele tinha de ter algo para suportar tudo, mesmo com a ajuda dos amigos. Inconscientemente ele tinha de ter um vilão, alguém para jogar toda a raiva que estava em seu coração. Ao abrir os olhos, foi como se não visse nada. Olhava o céu, tão profundo, tão longe. Mais lágrimas caíram de seus olhos, lembrara de seu pai. Ah! Quantas saudades ele tinha de seu velho pai, que era um exemplo de pai! Por que será que a saudade foi inventada? Era tão dolorosa, tão árdua, com um gosto azedo. Se amar ou admirar uma pessoa era algo tão belo, por que tinha de causar tamanha dor? Todos procuram algo ou alguma coisa em sua jornada, mas no final, o que importa é a jornada feita e não os objetivos. Quando chegarmos a alcançá-los, só nos restará relembrar o que aconteceu certo? Mas... Ele amava tanto o pai, era a pessoa que mais admirava. Se tanto lembranças e sentimentos tem de ser compartilhados, o que Shido faria sem o pai? Como a vida estava sendo injusta com ele, todos nós sabemos de certa forma que ao amarmos uma pessoa, parte de seu coração pertence á ela. E ainda mais um pai, pois quando somos crianças eles que eram nossos protetores. O que faríamos sem eles? Shido não era uma pessoa digna de piedade, mas sim uma pessoa realmente forte. Quem me dera ter conseguido fazer algo assim sozinha, dar a volta por tudo que o acontecera com o mesmo pensamento. “Isso também vai passar”. Shido. Um grande homem.
Ele se sentou secando suas lágrimas e sacudindo a cabeça como se quisesse voltar para a realidade, esquecera tudo referente á seus sofrimentos. Era passado e ele já havia superado. Levantou a cabeça e viu Kai o encarar, o amigo sentou-se ao lado dele colocando a mão em seu ombro e balançando a cabeça em sinal positivo, parecia que entendia o que estava acontecendo. Shido deu um sorriso triste. Kai olhou para o céu e deu uma leve risada.
- É engraçado. Ver a relação entre céu e terra. – ele comentava.
- Como assim? – Shido o olhava ainda sem entender.
Kai apontou para o céu com o dedo.
- Quando ocorrem tempestades, pode acabar destruindo tudo, mas há algo positivo. É a única hora em que tudo se une.
- Continuo sem entender...
- Estamos na terra, o céu parece tão distante, mas ao mesmo tempo tão perto... Mas, a chuva une estas duas coisas tão distantes. Tudo se une. Assim como o desejo e a dor, pessoas e ambições e até mesmo ódio e admiração. – explicava.
- Desejo e dor estão unidos? Essa é nova. Se você deseja, obtêm ou desiste de desejar... Não é?
Ele riu.
- Você sempre desejará algo, é a razão da vida das pessoas. Sempre terão algo a desejar, entende? A conseqüência será o sofrimento. E a causa desta dor... É o desejo. – falava com um olhar um tanto triste.
- Você já desejou algo e sofreu?
- Depende do que desejar há sempre um preço. Nem sempre poderemos ter o que desejamos. Mas, temos de fazer tudo o que for possível para que depois não haja arrependimento. – falava voltando a olhar para o céu.
Shido o olhou, concordava.
- Então eu vou fazer o que for possível. – falava.
- Está atrás de Aoi Hajitsu, não é?
- Sim, mas é difícil. O meu amigo que analisou algumas coisas para mim disse que seria fácil achá-lo... Disse que Katsui está vindo para Tóquio e se ele voltar, Aoi também volta. – falava.
- Eu menti para você. Totalmente. Eu sei de uma coisa.
- Do que está falando?! - Shido olhava o amigo.
- Aoi estudou neste colégio. É só isso que eu sei. – falava, levantando-se. Shido levantara e correra rapidamente na direção da casa de Ren. Kai encarou o colégio, olhara para o lado de forma cansada.
Sokohara mostrara-se uma pessoa totalmente diferente da que aparentava, eu ainda andava pelos corredores olhando a vista da janela, parei já cansada de andar. Comecei a pensar em qual tipo de pessoa resolveria fazer tal atrocidade com Ren, lembrei da expressão de Kaoru. Certamente se ele descobrisse quem tivesse feito aquilo, ele mataria sem pensar antes. Suspirei profundamente vendo como a vida era complicada por si só. Olhei para o lado e vi Shiki colocar a mão em meu ombro, eu dei um leve sorriso ao vê-lo. Ele parecia diferente e estranho, me puxava para uma parte mais quieta do corredor, antes que eu pudesse falar alguma coisa ele ficara atrás de mim e se aproximando de minha orelha falava em tom de voz baixo.
- Satsuki. Sabia que o Shido e os outros estavam investigando o paradeiro de seu queridinho... Aoi Hajitsu?
- Como você sabe...?! - falei assustada em ouvir o nome de Aoi, tentei virar-me, mas ele me segurou, impedindo que eu o olhasse diretamente.
- Isso é preocupante, se ele voltar isso estragará todos os meus planos, compreende?
Eu fiquei sem entender.
- Do quê está falando?
Ele se aproximou de minha orelha novamente.
- Se ele vier, pode estragar o nosso reencontro com o “papai” Katsui. – falava em um tom de voz suave, eu fiquei pálida em questão de segundos.
- Não...! Não quero...!
Ele riu.
- Eu disse que se ele voltasse eu te entregaria á ele. Não se preocupe, tenho meus próprios planos para quando esse encontro chegar. – falava.
- Por quê?! Shiki... Eu não entendo...!
- Ah! Eu não te contei... – falava em tom irônico.
- O quê você não me contou?
Ele deu uma leve risada.
- Eu também sou filho de Katsui... “Irmã”. A quantidade de medo que você nutre por ele eu tenho de ódio, não sabe como era o inferno que ele fez da vida de minha mãe... Não importa se seu querido Aoi venha, não vai ser ele que vai estragar a minha grande vingança. Certo?
Eu fiquei em estado de choque, senti como se tomo o ar tivesse acabado, pude ouvir minha respiração, meus batimentos cardíacos. Tudo estava no limite, agora eu estava ali, tão perto de meu... Irmão. Estávamos tão ligados por causa de nossa raiva nutrida durante anos por causa do “nosso” pai. Mesmo assim, parecia que agora eu começava a entender o que era aquela coisa que Shiki tinha que me paralisava e me fazia virar pedra. Ele tinha o mesmo dom de meu pai de me deixar sem saída. Cada palavra mesmo a que fosse mais leve passava por mim como uma navalha, eles tinham o mesmo olhar impiedoso e frio que me fazia congelar como uma flor na neve. Ele queria se vingar de Katsui, eu queria pensar: “tudo bem, a vida é dele”. Mas, eu nunca conseguiria! Para que esta vingança fosse realizada ele tinha logo que levar-me até o meu pior pesadelo: meu próprio pai? Eu sabia o que aconteceria se o encontrasse e eu não desejava esse reencontro. Todas aquelas lembranças vieram á minha cabeça novamente, os machucados, os gritos, o sofrimento de minha mãe, a dor, aquele tempo em que eu ficara trancada naquele porão... Não queria ser aquela criança amedrontada! Shiki me deixara ali, eu caí de joelhos escondendo meu rosto com as mãos, lembrar de tudo era tão doloroso... Lágrimas de desespero começaram a cair de meu rosto e meu coração apenas gritava desesperadamente: Aoi!
Senti que alguém sentara ao meu lado, senti uma grande vergonha de ficar ali chorando, no meio do corredor. Abaixei a cabeça esperando que a pessoa fosse embora, eu ainda soluçava quando a pessoa colou a mão sobre minha cabeça. Aquele gesto me paralisou, parecia que eu havia voltado no tempo. Quando Aoi havia me encontrado no porão. Abri os olhose vi que era Kai, um garoto incrivelmente parecido com Aoi. Era tão branco quanto eu, tinha os cabelos negros iguais aos que Aoi tinha e tinha o rosto tão belo quanto o de Shiki ou de Shido. Estava com uma expressão que era a mistura de angústia e de cansaço, deu um meio sorriso. Eu balancei a cabeça para saber se eu estava tendo alguma alucinação. Eu me afastei um pouco, ainda sentada no chão.
- Desculpe, eu nem deveria estar sentada no chão...! - falei envergonhada, levantei-me virei para ir embora dali quando ele segurou minha mão, me impedindo.
- Você ainda fecha os olhos por algum tempo... E depois os abre pensando que tudo ficaria melhor...? – falava ainda me encarando, eu fiquei em silêncio por alguns minutos, encarei o chão e logo depois o encarei ainda hesitante. O olhei sem acreditar, ou melhor, eu não queria acreditar.
- Se é uma brincadeira sem graça... Eu vou ficar muito brava...
Ele balançou a cabeça negativamente.
- Me desculpe... Por todos esses anos. – falava com uma expressão de dor, eu não pude conter as lágrimas, encarei o chão pensando que aquilo poderia ser apenas uma armadilha de minha mente. Mas, não. Ele estava ali. O encarei.
- Por que me deixou lá...? Eu precisava de você. – falei com a voz trêmula.
- Era a única forma de fazer com que Katsui nunca mais tocasse em você. – falava.
Eu encarei o chão, chocada.
- Eu preferia morar trancada naquele porão. Você era a única pessoa que eu tinha Aoi...
- Não fale isso. Não sabe o quanto foi doloroso pra mim não te ver. – falava ainda me encarando.
Eu balancei a cabeça.
- O que você quer de mim...? Me salva, me abandona. E quando quase consigo te esquecer, aparece?
- E conseguiu se esquecer...? – perguntava olhando para o lado.
Balancei a cabeça negativamente.
- Não consegui você parece uma doença. – falei, o encarando, ele soltou minha mão, se virando de costas.
- Doença? Essa é nova... Mas, acho que me tornei covarde. Menti para todos e até para um amigo seu, o Shido. Mas, não me importo de mentir até para mim mesmo... Se pelo menos, você estivesse bem. Não sabe como é doloroso não te ter por perto, não sabe quantas noites fiquei sem dormir de preocupação... Tudo que fiz até hoje, foi por você... E se você é o sentido de minha jornada e diz que tenho que sumir tudo bem. Eu posso fazer isso, se isso te fizer feliz. – falava, senti um nó na garganta e movida por um impulso corri até ele e o abracei fortemente, já chorando.
- Não, por favor...! Não me deixa outra vez...! Eu já não sei viver sem ter ao menos alguma lembrança sua! – falei, ainda o abraçando, ele se virou, me abraçando também. Ele fechou os olhos como se desejasse que o tempo parasse naquele instante. Ele abriu os olhos sentindo ser observado, parou para encarar a pessoa que nos olhava. Eu sequei minhas lágrimas, vi que era Shido. Parecia chocado em ver aquela cena, fechou a cara encarando Aoi, andara até ele com os punhos fechados, eu abri os braços ficando na frente de Aoi.
- Pára! – falei tentando parar Shido que parecia ter vontade de jogar Aoi pela janela.
- Seu desgraçado... Por que mentiu pra mim...?!
Aoi colocou as mãos em meus ombros, voltou a encarar Shido.
- Katsui fez o acordo que se eu não falasse com Satsuki, ele nunca mais a encostaria. Se eu falasse com ela, ele voltaria. Não pude revelar a verdade... E eu também não queria envolver mais pessoas nisso. – falava.
Eu o encarei e me sentia culpada, se ao menos eu tivesse sido uma pessoa mais forte.
- Envolver mais pessoas? Esse Katsui parece ser pior que o capeta, mas aposto que podemos dar um jeito nisso...
- Ninguém vai dar um jeito em nada aqui. – Shiki nos olhava e balançava a cabeça de modo negativo, mostrava o celular que carregava no bolso.
- Shiki? Desculpa, mas essa conversa é particular. – shido falava com um olhar de desprezo.
Shiki ria.
- Vou ter de levar Satsuki... Para encontrar Katsui. – falava calmamente.
- Não sei quem você é, mas vai ter que passar por mim. – Aoi falava ficando na minha frente.
- Na “nossa” frente. – Shido falava ficando ao lado de Aoi.
Eu encarei Shiki, segurei na mão de Aoi.
- Ele... Também é filho de Katsui. Ele é meu irmão. – expliquei.
- Como assim?! – Shido encarava Shiki sem entender, Aoi me encarou por alguns segundos e andou até Shiki.
- Por que quer vê-lo?! Não sabe do que ele é capaz?!
Shiki curvou sua cabeça.
- Ele fez da vida de minha mãe um inferno e também não suporto advogados que prendem injustamente. Mereço a minha vingança. – falava.
- Shiki... Eu não sabia. – Shido encarava o chão, estava surpreso de ver que o amigo também odiava Katsui.
- Ele prometeu que me levaria á Katsui... Caso ele voltasse para Tóquio. – expliquei para Aoi.
Shiki me encarou, andava até mim até ser impedido por Aoi.
- Eu sou a pessoa que ele mais detesta.
- O que quer dizer com isso? – Shido perguntava apreensivo.
- Eu não posso permitir que ele a machuque novamente. Não sei o que eu faria se ele a machucasse... Eu vou no lugar dela. – Aoi falava encarando o chão.
- Não Aoi! Não pode fazer isso...! – falei tentando correr até ele, Shido me segurava fazendo um sinal negativo com a cabeça.
- Eu prometo voltar. – Aoi sorria para mim, encarava Shiki que o olhava de jeito confuso.
- Tudo bem... Não se preocupe, ele vai voltar. – shiki falava em um tom de voz sério, andando junto á Aoi para fora do colégio onde entravam em um luxuoso carro enquanto eu apenas fiquei ali, sendo impedida por Shido.
Senti novamente meu mundo cair, eu poderia simplesmente correr até ele e implorar para que não fosse. Comecei a questionar se eu valia tanto sacrifício, afinal, eu nunca retribuí nada. Eu não queria que ele encontrasse meu pai, comecei a desejar que eu tivesse ido ao lugar dele. Assim, eu apenas pude observá-lo ir embora como um barco afastando-se de terra firme.
Autor(a): akaisora
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Shido ainda me segurava, parecia já não ter vontade de bater em Aoi. Vira que era alguém com motivos e intenções nobres, olhou para o lado sentindo uma estranha sensação nascer em seu coração. Estava bravo por ele ter mentido, tinha respeito por ele, por saber tudo o que Aoi fazia por mim. Porém, ao mesmo ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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julieta Postado em 18/10/2010 - 16:40:40
mah *--*
iéeo kkk
vo começar a ler sua web cara, só de voce me contar, fikei curiosa pra saber como termina *--* 0mg.. te amo meninah, e ah faz a 2 temporada XD/caleyme -
miihlokaa Postado em 09/10/2010 - 19:50:37
Éeee
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maurianerbd100 Postado em 09/10/2010 - 19:49:42
Aumenta a letraaa dos capíiituloos..
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miihlokaa Postado em 09/10/2010 - 19:39:52
Essa web é japonesa? *-*
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maurianerbd100 Postado em 09/10/2010 - 19:38:25
Nooossa,que louko a introduçãooo...nome esquisiitoos..
Bom,vamos ver né.