Fanfic: Pantanal

Passa 10 anos:

Cam mostra a cabana de Maria Marruá. Ela continua vivendo isolada com sua filha Dulce Marruá que agora está com 10 anos de idade. As duas estão pescando.

Maria – Vc nunca se aproxime de um homem viu fia, fique longe deles, o único homem que eu confiei até hj foi em seu pai.

Dulce – Mas pq mãe?

Maria – Pq eles só querem se aproveitar da gente, agora vamos embora que já pegamo peixe de mais.

Dulce – Sim mãe.

Na beira do rio Maria estava tirando os peixes da canoa quando uma cobra boca de sapo lhe dá um bote e morde sua perna. Maria começa a ficar tonta e caí no chão. Dulce fica desesperada.

Dulce – Mãe, mãe, não morre mãe, não morre, não me deixa sozinha!

Nesse instante aparece o Velho do Rio. Dulce fica assustada ao vê-lo.

Velho – Calma, não precisa ter medo, sua mãe vai ficar bem.

Dulce – Salva a vida dela veio!

Velho – Me ajude leva ela pra cabana, eu vou fazer um chá e vc vai dar pra ela até que ela se cure.

Dulce – Sim veio.

Eles levam Maria pra cabana. O véio começa o ritual para retirada do veneno da cobra de Maria. Depois ele dá o chá pra Dulce e diz:

Velho – Aqui está o chá, vc vai dar pra ela todos os dias, ela vai parecer morta mas depois de um mês mais ou menos ela vai acordar e vai viver.

Dulce – Obrigada véio!

O velho desaparece misteriosamente e Dulce fica cuidando da mãe. No Rio de Janeiro Ucker que estava com 10 anos de idade pergunta pelo pai.

Ucker – Mãe, cadê meu pai? Pq eu não conheço ele?

Madeleine fica sem reação.

Madeleine – Pq seu pai peão morreu.

Ucker – Mas morreu de que jeito?

Madeleine – Ele foi engolido por uma sucuri lá no Pantanal.

Ucker – Nossa mãe!!!

Madeleine – Agora vai brincar vai filho.

Irma que ouvia a conversa atrás da porta fica perplexa. Ucker sai da sala. Irma entra pra falar com a irmã.

Irma – Eu não acredito que vc mentiu pro seu filho a respeito do pai!

Madeleine – Menti sim, ele não precisa do pai.

Irma – Mas a mesada que ele manda todo mês vc aceita né.

Madeleine – A mesada é uma obrigação dele como pai.

Irma – E ver o filho é um direito que ele tem como pai!

Madeleine – Para de falar besteira Irma, cuida da sua vida!

Madeleine sai irritada. Irma resolve mandar uma carta pra José Leôncio.

Irma – Não posso permitir isso!

Dias depois chega a carta na fazenda.

Tião – Patrão, chegou essa carta procê.

Leôncio – Do Rio de Janeiro? Carta da Irma!!!

Ele pega a carta e lê:

“Caro José Leôncio,

Estou lhe escrevendo pra mandar noticias do seu filho Ucker. Hj ele está com 10 anos de idade e é um lindo garoto, esperto e muito arteiro. Eu particularmente o acho a cara do pai. Madeleine contou pra ele que o pai morreu, que foi engolido por uma sucuri no Pantanal. Do mais aqui está tudo bem!

Irma.”

Leôncio desacreditado – Vc acredita que ela inventou pro nosso fio que eu morri Filó?

Filó – Mas pq será que ela não quer que o filho saiba da sua existência?

Leôncio – E eu é que sei!

Poncho entra na sala.

Poncho – Padrinho, padrinho, venha ver eu consegui tocar o berrante, eu consegui padrinho.

Leôncio – Aqui ocê pode me chamar de pai Poncho.

Poncho – Desculpa pai.

Leôncio – Vamos lá então que eu quero ver ocê tocando o berrante.

Eles saem pro pasto e Filó sorri.

Filó – Ele é seu fio peão Zé Leôncio!!!

No Rio de Janeiro Madeleine fica sabendo que Irma mandou uma carta pra José Leôncio.

Madeleine – Vc não tinha o direito de fazer isso Irma, não tinha.

Irma – Eu só fiz o que achei certo, seu marido tem o direito de saber noticias do filho.

Madeleine – Vc sempre foi apaixonada pelo José Leôncio né Irma?

Irma – Não fala besteira Madeleine.

Irma sai desconfiada.

Madeleine – Ela não me engana, eu sei que ela sempre foi apaixonada pelo meu ex-marido, eu sei!!!

FIM CAPÍTULO 12