Fanfic: Pantanal

Com medo de que possa acontecer uma tragédia depois que seu Zé Leôncio foi cobrar a prate que Maria tem direito ao Tenório ela decide ir embora da fazenda.

Maria – Eu vou embora daqui Alcides.

Alcides – Então eu vou te levar por enquanto lá na cabana da Dulce, ocê fica por lá até que a gente pense no que fazer.

Maria – Tudo bem!

Ao chegar lá.

Alcides – Dulce, eu queria te pedir que deixe que a dona Maria fique aqui por alguns dias, até que a gente possa arrumar um lugar pra ficar.

Dulce – Mas pq ela saiu da fazenda do seu Zé Leôncio?

Maria – Pq ele e o fio Ucker foram na fazenda de Tenório cobrar dele metade de tudo o que ele tem pra mim e eu tocom medo de que aconteça uma tragédia.

Dulce – Tudo bem a senhora pode ficar aqui.

Na fazenda de Zé Leôncio todos estão preocupados e procurando pela dona Maria.

Zaqueu – Foi vc que levou ela embora daqui né Alcides? Fala pra onde vc a levou, ta todo mundo preocupado com ela!

Alcides – Eu não vou falar não Zaqueu, ela foi embora pq quis, pode falar pra todo mundo ficar em paz que ela está bem!

Ucker não agüenta de saudade da sua Dulce.

Ucker – Diacho, eu não to agüentando mais de saudade da Dulce.

Zé Leôncio – Então vai atrás dela horas.

Mariana – Eu tenho que concordar com seu pai Ucker, vai atrás do seu grande amor!

Maria e Dulce conversam.

Maria – Eu tenho medo Dulce do dia em que o Tenório estiver frente a frente com o Alcides de que ele acabe matando o Alcides! O Tenório é um homemmuito perigoso!

Dulce – Pode ficar tranqüila dona Maria, se eu tiver por perto eu mesma acabo com a raça desse mardito!!!

Maria olha assustada e ao mesmo tempo admirada pela força daquela mulher. Trindade alerta Alcides.

Trindade – Ocê escolheu a hora errada pra acabar com a vida do seu desafeto.

Alcides – Eu não acho, eu acho é que já devia ter feito isso faz tempo.

Trindade – Pois ouça o que estou lhe falando que será melhor pra ocê, além disso como eu já disse ocê não vai poder utilizar arma de fogo e nem faca.

Alcides – Diacho, e como vou matar o mardito então?

Trindade – Calma, de tempo ao tempo, quando chegar o dia e a hora ocê saberá o que fazer, o cramunhão lhe soprará no ouvido o ocê deve fazer.

Alcides fica assustado.  Tenório comenta com Zuleika e os filhos que Zé Leôncio está ajudando a ex mulher a tirar metade de tudo que tem e que ele é um interessereiro.

Tenório – O Zé Leôncio pensa que me engana, ele ta é querendo ficar com a parte da Maria, por isso ta incentivando ela a brigar pelos direitos dela, mas isso não vai ficar assim, não vai mesmo.

Anny – E o que o senhora ta pensando em fazer meu pai?

Tenório – Isso pode deixar comigo, eu resolvo essa história.

Anny fica preocupada com o que o pai possa fazer com os Leôncios e a mãe dela. Irma tenta mais uma vez conversar com Trindade.

Trindade – O que ocê ta fazendo aqui?

Irma – Trindade vamos conversar por favor?

Trindade – Eu não tenho mais nada pra conversar com ocê.

Irma – Como não Trindade e o nosso filho?

Trindade – Esse filho que ocê ta esperando não é meu, é do cramunhão.

Irma – Vc nunca mais me fale uma coisa dessas.

Irma sai triste e ao mesmo tempo desesperada por não conseguir conquistar seu peão de volta. Trindade observa ela indo embora com um olhar estranho, parecia ser o próprio cramunhão falando. Tenório pretende dar uma lição em Zé Leôncio e pretende comprar as terras onde Dulce mora.

Tenório – Eu vou oferecer uma boa quantia pra Dulce por aquelas terras, as terras que o Zé Leôncio foi deixando os pais dela morar, ele não tem mais direito nenhum sobre essas terras, mas aposto que vai ficar louco da vida se souber que eu as comprei da Dulce.

Renato ambicioso – Difícil vai ser a Dulce querer vender as terras pro senhor pai.

Tenório sarcástico – Ou vende por bem ou vende por mal!

Na fazenda de Zé Leôncio acontece algo que deixa Alcides e Zaqueu perplexos. Trindade entra em transe e sua viola começa a tocar sozinha.

Alcides – Meu Deus Zaqueu, ocê ta vendo o que eu to vendo?

Zaqueu – Aí, eu to e to com medo Alcides.

Zaqueu sai correndo e contando pra todos a cena que viu mais o Alcides no alojamento dos peões. Irma ouve o som da viola e interpreta como um chamado.

Irma – É ele me chamando, é o meu peão encantado.

No dia seguinte o acontecido chega aos ouvidos de Zé Leôncio que pede explicações ao peão.

Zé Leôncio – Trindade que história é essa que o Zaqueu mais o Alcides estão espalhando aí pra todo mundo de vc estava olhando pra sua viola em cima da cama enquanto ela tocava sozinha?

Eles estavam na sala e Trindade não tirava o olho do quadro tirado por Ucker do Velho do Rio. Sem responder o Zé Leôncio, Trindade fala olhando pro quadro.

Trindade – Ele está ali.

Zé Leôncio – De quem ocê ta falando?

Trindade – Do Velho do Rio, ele está ali naquela foto, seu pai Joventino está ali na foto que está na parede.

Zé Leôncio fica irritado e manda o peão ir trabalhar.

Zé Leôncio – Ara, para de besteira, e vai trabalhar antes que eu perca a paciência de vez com essas besteiras todas!

Trindade sai e Zé Leôncio fica olhando pra foto na parede tentando ver alguma coisa.

FIM DO CAPÍTULO 124