Fanfic: Pantanal

Cam mostra rio, perto da casa de Maria Maruá noite. Vemos um sujeito rondando perto da casa.

Homem – Amanhã se ela não conseguir fazer o serviço eu faço.

Dentro da cabana Maria e Dulce estava dormindo, Maite acorda e vai até perto da porta onde a espingarda ficava pendurada na parede. Ela pega a espingarda na mão. Maria aparece.

Maria – O que ocê pensa que ta fazendo Muda?

Maite faz gesto de que só estava vendo a espingarda. Maria pega a espingarda da mão dela.

Maria – É melhor ocê ir dormir, e nunca mais chegue perto da espingarda, ta me entendendo?

Maite faz gesto de que entendeu o recado. Maria volta a dormir só que dorme com a espingarda abraçada desconfiada de Maite. No Rio de Janeiro Ucker conversa com a tia.

Ucker – Eu quero conhecer meu pai peão tia Irma, quero saber como é essa figura que vc tanto me falou.

Irma – Aí Ucker, sua mãe não vai gostar nada disso.

Ucker – Minha mãe não tem que gostar, eu sou de maior, tenho 20 anos de idade nas costas, e é meu direito conhecer meu pai.

Irma – Ta bom Ucker, então eu vou mandar uma carta pro seu pai informando ele que vc quer conhecê-lo, assim que ele mandar uma resposta vc vai.

Ucker – E vc acha que ele vai querer me conhecer?

Irma – É claro que vai Ucker, seu pai nunca quis se separar de vc. Quando sua mãe veio embora pro Rio, ele ficou desesperado e veio atrás te buscar e quase que ele te levou embora pro Pantanal. Por causa disso ele quase foi preso por seqüestro, se eu não tivesse pagado a fiança ele teria ficado preso.

Ucker – Obrigado por me ajudar tia Irma.

Os dois se abraçam. No Pantanal Maria estava na beira do rio lavando suas roupas. Dulce e Maite estavam na cabana. Aparece na beira do rio um sujeito armado decidido a acabar com a vida de Maria Marruá. Maria estava sem sua arma e ao perceber o sujeito armado vindo na sua direção ela vira onça.

Homem – Meu Deus o que é isso?

O homem atira em Maria transformada em onça. Maria arranha o rosto do homem e depois corre pra cabana. O homem foge assustado. Dulce vê a mãe chegando ferida.

Dulce – Mãe! Mãe!

Maria cai morta no chão.

Dulce – Não morre mãe, não morre, não me deixa, aparece Véio do Rio, aparece e salva minha mãe.

O velho aparece.

Dulce – Salva minha mãe Véio.

O velho escuta o coração de Maria e depois diz:

Velho – Sua mãe está morta Dulce, não tem mais jeito.

Dulce grita – Nãããããããããããããããooooooooooooooooooooo!!!!!

O velho ajuda Dulce enterrar a mãe do lado de onde o pai estava enterrado depois desaparece. Dulce estava muito triste e Maite fica com pena.

Maite pensando – Coitada dessa moça, perdeu o pai assassinado e agora perdeu a mãe, eu acho que não vou ter coragem de fazer o que eu vim fazer aqui!

Maite abraça Dulce.

Dulce – Agora vai ser só nóis duas Muda, só nóis duas.

Maite abraça Dulce. O homem ferido chega a fazenda de José Leôncio procurando por ajuda.

Poncho – Olha Chris, tem um homem ferido vindo ali.

Chris – Vamo ajuda ele.

Eles levam o homem pro rancho e cuidam dos ferimentos do homem. José Leôncio pergunta o que aconteceu.

Leôncio – Que bicho te atacou pra te ferir desse jeito?

Homem – Foi uma onça, uma onça de mais de um metro e setenta.

Poncho – Onça desse tamanho? A única onça que eu conheço desse tamanho é a Maria Marruá que se transforma em onça em noite de lua cheia e quando se sente ameaçada.

Homem nervoso – Era uma onça sim e eu atirei nela.

Chris tinha saído pra procurar se onça estava rondando as redondezas da fazenda, ele entra assustado.

Chris – Mataram a Maria Marruá, mataram ela com um tiro.

José Leôncio e Poncho se olham.

Leôncio – Era a onça que ocê tava falando seu pilantra, some daqui, some!!!

José Leôncio coloca o homem pra correr.

Poncho – Coitada da Dulce, agora vai morar sozinha lá na cabana.

Chris – Tem uma muda morando lá com ela.

Leôncio – Muda? E de onde veio essa muda?

Chris – Isso eu não sei não patrão.

Leôncio – Ta certo.

Nesse instante chega carta pra José Leôncio do Rio de Janeiro.

FIM CAPÍTULO 17