Fanfic: Pantanal

Capítulo 195 (quinta 26/02)

- Abertura <http://br.youtube.com/watch?v=yP0VKEp8wDI>

Cam mostra o cavalo que Poncho estava se assustando com o Velho do Rio. Poncho o vê pela primeira vez.

Poncho – Véio do Rio?

Velho – Ocê pode me chamar de vô se vc quiser!

Poncho – Mas eu descobri que não sou filho legitimo do pai Véio.

Velho – E que importância tem isso? Ocê não é filho de sangue mas é filho de coração, ocê é filho do amor, seu pai te criou como se fosse filho legitimo, lhe deu o nome dele e tudo! Poncho, o que sua fez dizendo que ocê era filho do Zé Leôncio, foi por amor, por amor a ele e por amor a ocê, ocê salvou a vida dele Poncho! Quando a Madeleine levou meu neto Ucker embora do Pantanal ele ficou muito triste e sua mãe lhe deu a vida novamente lhe entregando como filho dele. Me fala uma coisa, qual foi o único filho que foi criado na garupa dele?

Poncho – Foi eu!

Velho – Foi ocê e ocê foi criado igualzinho eu criei ele! Volta pra casa meu neto, volta pra casa e diz ao seu pai que ocê me viu e que eu te disse pra voltar pq ocê é filho do amor!

Poncho – Ta certo, eu vou voltar vô Joventino!!!

Poncho monta no seu cavalo e quando se vira pra olhar ele percebe que o Velho havia desaparecido misteriosamente. Poncho volta pra casa. Corta cena pra Zé Leôncio triste em seu quarto.

Zé Leôncio – Eu não posso permitir isso, ele é meu filho, meu filho! Eu sempre o amei como se fosse meu filho legitimo! Criei na garupa do meu cavalo!

Zé Leôncio chora por Poncho ter ido embora e ter descoberto que não é seu filho legitimo. Enquanto isso Poncho entra na cozinha surpreendendo sua mãe.

Poncho – Mãe?

Filó chorando – Poncho? Aí meu filho! Que bom que ocê voltou! Me perdoa filho, me perdoa por ter te escondido esse tempo todo a verdade a respeito do seu pai!

Poncho abraçando a mãe – O mãe, não chora não, eu sei que o que a mãe fez foi o melhor tanto pra mim quanto pro pai, eu te amo mãe e amo o pai tb!

Filó – Eu tb te amo filho, eu tb te amo!

Poncho – Cadê o pai? Eu quero conversar com ele!

Filó – Ele ta triste lá no quarto, vai lá conversar com ele, ele vai ficar contente!

Poncho sobe e vai até o quarto do pai.

Poncho – Posso entrar pai?

Zé Leôncio surpreso – Poncho? Entra filho, entra! Que bom que ocê voltou!

Poncho – Voltei de onde se eu nunca fui embora?

Zé Leôncio – É que a Zefa falou que ocê tinha ido embora pq ficou sabendo que ocê... que ocê...

Poncho – O pai, seria muita ingratidão da minha parte se eu fosse embora né? O senhor é meu pai, me criou como filho na garupa do seu cavalo!

Zé Leôncio rindo – É verdade filho, ocê foi meu único filho que eu criei na garupa do meu cavalo, igualzinho meu pai me criou!

Poncho – E por falar no vô Joventino, eu vi ele, eu vi o Véio do Rio pai!

Zé Leôncio – Ocê viu ele?

Poncho – Vi sim, e ele me chamou de neto!

Poncho se emociona.

Zé Leôncio – Pode chorar filho!

Poncho – Mas o senhor disse que homem não chora!

Zé Leôncio – Besteira! Os pais as vezes dizem muitas besteiras! Mas me conta, o que mais ele disse?

Poncho – Ele disse que eu sou filho do coração!

Zé Leôncio rindo – É, ocê é filho do coração!

Os dois se abraçam emocionados e Filó observa escondida da porta. Filó fica muito emocionada ao ver o dois juntos como pai e filho. Cam mostra Irma e Zé Lucas enfeitando a chalana pra inaugurar a escola itinerante.

Irma – Eu vou colocar umas bandeirinhas aqui Zé Lucas, o que vc acha?

Zé Lucas – Eu acho que ta ficando muito bom viu!

Ucker e Dulce chegam até a chalana.

Dulce – Ta ficando bonita a chalana Irma.

Irma – Obrigada Dulce!

Ucker – Agora só precisa batizar comum nome a chalana né?

Zé Lucas – É verdade, eu não tinha pensadado nisso!

Dulce – Podia se chamar chalana escola “Comitiva Esperança”!

Irma – Ta aí, gostei! Chalana escola “Comitiva Esperança”!

Corta cena para fazenda de Zuleika. Ela estava empenhada a transformar a fazenda emuma fazenda produtiva e se tornar a Rainha do Gado. Cam mostra ela em cima de um cavalo ajudando os filhos na lida com o gado. Poncho e Zefa chegam a fazenda pra convidar eles pro casamento que haverá na fazenda.

Poncho – Licença dona Zuleika, eu vim aqui pra modo de convida ocêis pra irem lá na nossa fazenda pro casamento do meu pai e da minha mãe e tb do Zé Lucas com a Irma. Espero que não tenho ficado nenhuma mágoa e que ocêis todos possam ir lá pro casório!

Zuleika séria – Em primeiro lugar Poncho eu gostaria de falar que... (ela sorri) claro que nós todos iremos e ficamos muito agradecidos com o convite!

Poncho – Que bom, fico contente!

Na fazenda de Zé Leôncio, Filó estava estendendo roupa no varal e Zé Leôncio chega por trás dela, a abraça e beija o pescoço dela.

Filó – Ai Zé, o que é isso?

Zé Leôncio – Ué, será que eu não possofazer um carinho na minha esposa?

Filó – Claro que pode!

Zé Leôncio – Vamo lá pra dentro vamo?

Filó – Ah Zé, eu queria que a gente fosse em um lugar que faz tempo que a gente não vai, lá no rio!

Zé Leôncio sorrindo – Então vamos.

Os dois saem de barco e vão até a prainha. Eles entram nus na água e começam a fazer amor. Poncho e Zefa estavam voltando de barco pra fazenda quando vêem que tem alguém no rio.

Poncho – Olha lá Zefa, tem alguém tomando banho lá no rio, vamos passar lá perto pra ver quem é!

Zefa – Não Poncho, deixa eles em paz!

Poncho se aproxima de barco sem saber que é seus pais ali no rio.

Filó com vergonha – Aí Zé, vem vindo alguém!

Zé Leôncio abraça Filó a escondendo pois ela estava nua. Poncho percebe que é seus pais.

Zefa rindo – É o seu Zé Leôncio e a dona Filó, Poncho!

Zé Leôncio – Vai embora daqui muleque!

Poncho – Desculpa pai, eu não sabia que era ocêis aqui!

Poncho sai com Zefa e Filó fica com vergonha.

Filó – Aí Zé que vergonha, vamo embora!

Zé Leôncio – Que embora o que, agora a gente vai continuar!

Os dois fazem amor no rio. Chris conversa com May.

Chris – May, o seu Zé Leôncio deu pra gente as terras que ra da Dulce pra gente começar uma criação de gado!

May – Sério Chris?

Chris – É sério meu amor!

May – Aí eu nem acredito!!!

Os convidados começam a chegar pro casamento de avião. Zuleika tb vai de avião com os filhos, a nora e o neto. Poncho estava deitado na cama dentro do galpão dos peões. Chris, Zé Lucas e Ucker entram dentro do galpão e trancam as portas e as janelas.

Poncho – O que ocêis querem aqui?

Zé Leôncio – O pai mandou vim aqui buscar ocê viu Poncho.

Poncho – Pra que?

Chris – Como pra que? Pra casar horas!

Poncho – Eu já disse que não vou me casar!

Ucker – Ah vc vai, vai nem que se for no laço! O pai falou pra levar vc pq vc prometeu que se ele casasse com a Filó que vc casava tb!

Poncho – Mas eu não vou!

Zé Lucas – Cadê a sua palavra peão? Um Leôncio não volta atrás na palavra dada!

Chris – Vamo dar um banho nele e vestir ele.

Meio contra a vontade Poncho vai tomar banho e se aprontar pra casar. Cam mostra as mulheres se arrumando e ajudando a Zefa a se vestir de noiva. Ucker aparece na porta do quarto.

Ucker espantado – Licença?

Mariana – Entra Ucker, pode entrar!

Ele olha espantado pra casa uma das noivas.

Ucker – Tia, vc ta linda!

Irma joga um beijo pra ele.

Ucker – Filó!!! O Filó, minha madrasta linda!

Filó sorri meio sem jeito.

Ucker – Zefinha!!! O Poncho vai ficar de queixo caído ao te ver e pode ter certeza de que vc vai casar sim viu!

Zefa – Será?

Mariana – Claro que vai Zefa!

Ucker – Dulce, eu vim aqui pra dizer que a Anny ta aí com o bebezinho dela, precisa ir lá e mostrar pra ela onde ela pode deixar ele dormindo.

Dulce – Vamos lá May?

May – Vamos!

Eles se retiram e Filó olha pela janela.

Filó – Aí meu Deus, ta cheio de gente, eu to com vergonha!

Irma – Confesso que agora eu fiquei com medo tb!

Mariana sorrindo – Vai dar tudo certo!

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FIM DO CAPÍTULO 195