Fanfic: Pantanal

Cam mostra Próximo a cabana da Dulce, ela com a arma na mão atirando do chão e espantando Poncho e  Ucker de suas terras.

Dulce – Ocêis não me apareçam mais aqui!

Dentro da cabana Dulce comenta com May.

Dulce – Ocê viu que moço bonito Muda?

May faz sinal com a cabeça dizendo que sim.

Dulce – Mas é homi, e a mãe me disse pra odiar os homi que eles só querem nos fazer mal.

May olha desconfiada pra ela. No barco Poncho e Ucker conversam.

Poncho – Diacho, não foi uma boa idéia a gente ter vindo aqui Ucker.

Ucker – Poncho, se eu contar isso lá no Rio de Janeiro ninguém acredita!

Poncho – Ela deve de ter ficado com medo da sua câmera fotográfica.

Ucker – Muito bonita ela Poncho, muito bonita.

Poncho – Oxe, bonita mas é mulher homi.

Ucker - É nada, ela só precisa ser domada.

Poncho – E tem como domar onça?

Ucker – Isso é o que eu vou descobrir. Poncho, posso te pergunta uma coisa?

Poncho – Pode claro.

Ucker – Existe alguma coisa entre meu pai e sua mãe? Vc é filho do meu pai?

Poncho disfarçando – Oxe, que bestera é essa? Claro que minha mãe não tem nada com seu pai, seu pai é só meu padrinho!

Ucker desconfiado – Sei!

Ao chegarem na fazenda Poncho sorri ao ver que Anny está lá com seu pai, depois fica chateado pois ela vem correndo falar com Ucker.

Anny – Oi Ucker!

Ucker – Olá Anahí.

Poncho – Oi Anny.

Anny fazendo pouco caso – Oi. Ucker eu tava pensando da gente da uma volta de barco, quero te mostrar umas coisas.

Ucker – Só se for agora.

Anny – Então vamos.

Eles saem de barco e Poncho fica irritado.

Poncho – Diacho, ela ta caidinha mesmo pelo meu irmão.

Ucker e Anny vão até próximo a cabana de Dulce. Ucker está tirando muitas fotos, até que ele fala pra Anny.

Ucker – Vc poderia posar pra mim tirar umas fotos suas né? Iriam ficar lindas.

Anny com olhar safada – Mas foto com roupa?

Ucker safado – Seria melhor sem né!

Anny – Só se vc tirar as suas roupas tb.

Ucker sorri e os dois começam a tirar as roupas. Depois eles entram na água do rio e nadam pelados. Os dois se olham e se beijam intensamente, depois começam a fazer amor nas águas do rio Pantanal. Dulce e May estavam caminhando e vêem os dois no rio.

Dulce – Olha lá Muda, eles tão fazendo que nem os animais, ocê já tinha visto isso?

May faz sinal de que não.

Dulce – Eu tb não, nunca tinha visto e nunca que vou deixar um homem fazer isso comigo. Ele é bonito né Muda?

May faz sinal com a cabeça que sim.

Dulce – Muda, vamo pega as roupas deles e levar embora daqui.

May sorri e as duas correm pegar as roupas dos dois e levam pra cabana dela. Ucker e Anny ficam ali se amando por muito tempo.

Anny – E pensar que todo mundo ta achando que vc é um florzinha.

Ucker falando com voz de gay – Aí, se vc quiser que eu seja um florzinha eu sou então.

Anny ri dele, depois fala.

Anny – Não, de florzinha vc não tem nada, foi o melhor homem que eu já me deitei até hj.

Ucker – E vc é muito gostosa.

Anny sorri.

Anny – É melhor irmos embora, ta ficando tarde.

Ucker – Sim, é melhor!

Eles saem das águas e percebem que suas roupas foram roubadas.

Anny – Ucker cadê nossas roupas?

Ucker – Alguém deve ter pegado.

Anny – A gente não pode voltar assim pra fazenda do seu pai, meu pai me mata se me ver assim.

Ucker – Acho que eu sei quem pegou nossas roupas, venha comigo.

Eles vão até a cabana de Dulce.

Ucker gritando – Dulce, eu sei que vc pegou nossas roupas, olha aqui, eu sou o filho de José Leôncio, o dono de todas essas terras aqui, inclusive daqui onde vc mora, se vc não me der as nossas roupas eu vou pedir pro meu pai derrubar sua cabana.

Demora alguns minutos e a janela da cabana se abre e alguém joga as roupas deles. Eles pegam e saem correndo e rindo. Na cabana Dulce fala.

Dulce – Ocê não devia de ter jogado as roupas pra eles Muda.

Muda faz sinal dizendo que foi melhor assim. Ucker e Anny chegam na fazenda. José Leôncio e Tenório já estavam preocupados com os dois.

Tenório – Onde ocêis tavam até agora?

Anny – Eu tava mostrando alguns lugares pro Ucker meu pai.

Leôncio – Mas eu já falei que é perigoso ocêis saírem assim sozinhos por essas águas, as águas enganam.

Ucker – Ta bem meu pai, já estamos de volta sãos e salvos.

Filó – Deixa eles virem comer agora, eles devem de estar com fome.

Ucker – Estamos sim Filó, com muita fome.

Os dois riem e um olha pro outro. Filó fica desconfiada de que aconteceu algo entre os dois.

Filó – O que aconteceu que ocêis tão com os cabelos molhados?

Ucker rindo – A canoa que virou Filó, e nós caímos na água.

Filó desconfiada – Sei, e não molharam as roupas?

Os dois riem e depois saem da cozinha. Filó vê o filho triste na cozinha.

Filó - O que foi meu fio?

Poncho – Nada não minha mãe.

Filó – Ocê tem que esquecer essa moça fio, eu tenho quase certeza de que ela e seu irmão andaram se deitando hj.

Poncho – Eu sei mãe, eu vou esquecer.

Na sala Leôncio e Chris chamam Ucker pra tentar ensina-lo a montar. Chris pega o cavalo.

Chris – Pode vir Ucker, venha mais perto do cavalo, ele não vai fazer nada.

Ucker – Tem certeza Chris?

Chris – Tenho, pode vim.

Ucker se aproxima mas o cavalo faz um barulho e Ucker sai correndo pra decepção do seu pai. A noite Leôncio conversa com Filó e Ucker ouve atrás da porta.

Leôncio – Ocê viu Filó, ele correu do cavalo que nem um florzinha, eu esperei 20 anos pra conhecer ele e quando o conheço tenho a maior decepção, nem parece ser meu fio, deve de ter sido trocado.

Filó – Num fala isso Zé, eu fiz o parto dele e eu sei que é ele, ele só foi educado de forma diferente.

Ucker sai chateado e decidido a voltar para o Pantanal. No dia seguinte Leôncio tinha que ir pra São Paulo ver seus negócios. Ele queria que Ucker fosse com ele.

Leôncio – Vamo comigo meu fio, conhecer meu negócios.

Ucker – Eu agradeço mas não quero, talvez quando o senhor voltar eu nem esteja mais aqui.

Leôncio – Como assim?

Ucker – Vou me embora meu pai eu vim aqui pra te conhecer e já te conheci não tenho mais nada pra fazer aqui.

Leôncio – Mas eu achei que ocê fosse ficar mais.

Ucker – Não meu pai, não quero lhe causar mais desgosto.

Leôncio – O que ocê ta falando.

Ucker – Nada não, vai viajar meu pai.

Leôncio sobe no avião bimotor e Poncho pilota o avião até Campo Grande onde Leôncio iria pegar o avião pra São Paulo. No Rio de Janeiro Gustavo termina seu relacionamento com Madeleine.

Madeleine – Eu queria saber pq o Ucker não voltou ainda Gustavo.

Gustavo – Pq ele foi conhecer o pai horas.

Madeleine – Mas já deu tempo de conhecer aquele peão que cheira a bosta de vaca.

Gustavo – Agora chega Madeleine, acabou tudo, vc nunca conseguiu esquecer o José Leôncio e é pq eu não cheiro a bosta de vaca.

Madeleine – Mas Gustavo.

Gustavo – Chega Madeleine, chega.

No Pantanal Anny e a mãe conversam.

Anny – Todos acharam que ele era florzinha mãe.

Maria – E não é?

Anny – Nem um pouco mãe.

Maria – O que ocê ta querendo dizer com isso?

Anny – Que nós transamos mãe, no rio.

Maria espantada – O que???

Anny – Não precisa fazer essa cara mãe, isso é normal hj em dia.

Na fazenda de José Leôncio Ucker pega o barco e vai tirar suas últimas fotos no Pantanal.

Ucker – Vou tirar minhas ultimas fotos no ninhal Chris.

Chris – Eu vou com ocê então.

Ucker – Não precisa eu conheço o caminho.

Chris – Mas pode ser perigoso ocê pode se perder.

Ucker – Não Chris eu agradeço a preocupação mas eu vou sozinho.

Ucker sai de barco pro ninhal. Lá ele tira muitas e fotos e não percebe que uma cobra boca de sapo estava indo na sua direção. A cobra morde Ucker e ele cai no chão.

Ucker – Meu Deus, estou morrendo, estou morrendo no paraíso, estou morrendo feliz!

FIM CAPÍTULO 22