Fanfic: Pantanal

Cam mostra Ucker caindo no ninhal após ser mordido pela cobra. O Velho do Rio aparece e carrega Ucker pra cabana da Dulce. Na fazenda Filó se preocupa com a demora de Ucker.

Filó – Chris, ele ta demorando por demais, é melhor ocê i atrás dele.

Chris – É Filó eu tb acho e é isso que eu vou fazer.

Chris sai de barco procurar Ucker e Filó fica rezando. Chris vai até o ninhal e encontra o barco de Ucker na praia mas não encontra o garoto, só sua faca. Chris pensa no pior. Chris volta pra fazenda.

Filó – E aí Chris?

Chris – Nada Filó, só encontrei a faca dele e  o barco na beira do ninhal.

Poncho já tinha voltado de Campo Grande.

Poncho – Acho melhor tentar ligação pro pai lá em São Paulo.

Filó – Deus queira que não aconteceu nada com esse menino se não não sei o que será do Zé, já perdeu o pai dessa forma e agora o fio.

Poncho tenta chamar pelo rádio Campo Grande.

Poncho – Fazenda do José Leôncio no Pantanal Poncho chamando, câmbio.

Ari – Aqui é o Ari em Campo Grande to te copiando Poncho, pode falar, câmbio.

Poncho – Ari, eu preciso que ocê me localize o meu pai no escritório de São Paulo e passe uma ligação pra cá urgente, câmbio.

Ari – Positivo Poncho, assim que conseguir eu passo a ligação através do rádio, câmbio e desligo.

Poncho fala pra todos.

Poncho – Agora é só esperar a ligação.

Na fazenda de Tenório ele fica sabendo que sua filha Anny transou com Ucker.

Tenório – É verdade o que sua mãe me disse sobre vc e o fio do José Leôncio?

Anny – Sim, é verdade pq?

Tenório – Ocê não tem vergonha na cara mesmo.

Anny – Quem não tem vergonha na cara é o senhor, pensa que eu não sei que vc tem uma outra família lá em São Paulo?

Tenório – Do que vc ta falando?

Anny – To falando que quase aconteceu um pecado quando eu quase transei com meu irmão, a gente só descobriu que éramos filho do mesmo pai quando chegamos na porta do motel e pediram o RG.

Tenório assustado – Isso foi uma burrada que eu fiz quando era jovem.

Anny – Por isso esconde minha mãe aqui no Pantanal, né!

Tenório – Eu faço gosto que ocê namore com o fio do José Leôncio.

Em São Paulo, José Leôncio estava em um restaurante jantando com dois dos seus funcionários do escritório quando o garçom o chama.

Garçom – Senhor José Leôncio, telefone de Campo Grande pro senhor.

Leôncio preocupado – Telefone? O que será?

Ele vai atender.

Leôncio – Alô, José Leôncio falando!

Ari – Seu José Leôncio, é o Ari, seu fio Poncho precisa falar urgente com o senhor lá do Pantanal, eu vou colocar o rádio perto do telefone procê fala com ele, fala câmbio sempre depois de falar, positivo?

Leôncio – Positivo Ari, pode passar a ligação.

Ari fala com Poncho.

Ari – Poncho, vou colocar o rádio perto do telefone e vc fala com seu pai, câmbio.

Poncho – Positivo, câmbio.

Leôncio – Poncho pode falar eu to te ouvindo, câmbio.

Poncho – Pai eu tenho uma noticia não muito boa pra te dar, câmbio.

Leôncio – Que noticia, fale logo Poncho, cambio.

Poncho – É o Ucker, ele foi tirar umas fotos no ninhal e sumiu, não voltou mais pra casa, o Chris só encontrou a faca dele caída no chão, câmbio.

José Leôncio fica desesperado e decide alugar um jato pra voltar imediatamente. Pro Pantanal.

Poncho – Pronto agora ele já ta sabendo e seja o que Deus quiser.

Na cabana da Dulce o Velho estava fazendo o ritual para salvar a vida de Ucker. Dulce e May observavam atentas a tudo que o Velho fazia.

Velho – Ele vai precisar do seu cuidado Dulce, lembra quando sua mãe foi picada por uma boca de sapo?

Dulce – Lembro sim e ocê salvo ela.

Velho – Eu só fiz o remédio e foi ocê que deu todo dia pra sua mãe e salvou a vida dela, agora quero que faça o mesmo pelo Ucker.

Dulce – Sim Véio eu vou cuidar dele.

O velho sai e Dulce fica acariciando o rosto de Ucker.

Dulce – Ele parece ta morto Muda.

Ela escuta o coração dele.

Dulce – Mas não ta não, ele ta respirando que nem a mãe quando foi picada pela boca de sapo.

Na fazenda Ari fala com Poncho.

Ari – Ari chamando Pantanal, câmbio.

Poncho – Poncho na escuta, pode falar Ari to te copiando, câmbio.

Ari – É o seguinte Poncho, o seu pai ta voltado de jatinho de São Paulo, ele queria que o piloto pousasse com o jato na fazenda cambio.

Poncho – Mas um jato não pousa aqui cambio.

Ari – Positivo, o piloto disse isso pro seu pai então eles tão vindo aqui pro Campo Grande e eu vou com seu pai com o bimotor pra fazenda, ele pediu pra vcs fazerem fogueiras iluminando a pista pra eu pousa ai, cambio.

Poncho – Positivo Ari, iremos fazer isso agora mesmo, cambio final e desligo.

Os peões saem fazendo fogueiras na extensão da pista pra ilumina-la. Eles avistam o avião que pousa na fazenda. José Leôncio desce do avião aborrecido.

Chris – Desculpe patrão a culpa foi minha eu não devia ter deixado ele ir lá no ninhal sozinho.

Leôncio – Sim a culpa foi sua e vc ta demitido.

Chris – Perfeito patrão o senhor ta com a razão, só que eu só vou embora depois de encontrar o fio do senhor.

Leôncio – Vamos procurar por todas essas terras.

Eles começam uma busca incessante por Ucker. José Leôncio lembra o dia que seu pai desapareceu e chora. Chris vai até a cabana de Dulce.

Chris – Dulce vc viu o Ucker filho do seu José Leôncio?

Dulce irritada – Não eu não vi não agora some daqui.

Chris – Calma Dulce, eu vim em missão de bem, o fio do seu José Leôncio desapareceu se ocê vê ele por ai pede pra ele volta pra casa que o pai dele e todo mundo ta preocupado com ele.

Dulce – Ta bom.

Arrasado José Leôncio não acredita que o filho esteja vivo.

Leôncio – Amanhã mesmo eu vou para o Rio avisar a família dele.

José Leôncio chora. No dia seguinte ele parte pro Rio. Cam mostra ele no portão da casa de Madeleine.

Leôncio – Não pensei que um dia voltaria aqui!!!

FIM CAPÍTULO 23