Fanfic: Pantanal

Cam mostra José Leôncio, Chris e Poncho a cavalo indo na direção da cabana da Dulce. Chegando lá eles são recebidos com hostilidade por Dulce.

Ucker – O que faz aqui meu pai?

Leôncio – Eu vim te levar de volta pra fazenda pq vc vai volta pro Rio de Janeiro ainda hj.

Ucker – Eu não vou voltar meu pai, eu vou ficar morando aqui com a Dulce agora.

Leôncio – Ocê vai voltar comigo nem que for a laço.

Dulce – Ele só sai daqui se ele quiser.

Leôncio – Dulce, vc sabe com quem vc ta falando?

Dulce – Sei sim seu José Leôncio.

Leôncio – Então vc deve de sabe que todas essas terras aqui são minhas, que eu deixei sua mãe e seu pai ficarem por aqui quando eles chegaram, que esses gado que vc tem nesse pasto foi eu que dei pra sua mãe e que se vc não deixar meu fio ir embora comigo eu mando derrubar essa cabana onde vc mora e coloco vc pra correr daqui.

.

Dulce fica irritada.

Dulce – Essa terras aqui são minha e eu quero ver quem vai me tirar daqui, agora ocêis vão embora daqui.

Ela começa a atirar e eles saem correndo.

Leôncio – Isso não vai ficar assim não!

No caminho Poncho pergunta pra Leôncio.

Poncho – Ocê vai mesmo mandar tirar a Dulce de lá pai?

Leôncio – Claro que não, eu falei isso só pra ver se o Ucker volta pra casa.

Na cabana de Dulce.

Ucker – Dulce é melhor eu ir embora.

Dulce – Mas pq?

Ucker – Pq eu não quero que meu pai faça nenhum mal a vc.

Dulce – Mas e quem vai me ensinar a ler e escrever agora?

Ucker – Vc confia em mim?

Dulce – Confio.

Ucker – Então me deixa eu ir embora que eu vou dar um jeito.

Ucker vai embora e Dulce fica numa tristeza só. Ele chega na fazenda.

Ucker – O senhor conseguiu o que queria, eu vou embora.

Leôncio – Eu acho bom! Poncho já vai preparando o avião pra levar ele pra Campo Grande.

Poncho – Sim meu pai.

Algum tempo depois.

Ucker - Obrigado por tudo viu Filó.

Filó – Vai com Deus meu fio.

Leôncio – Eu vou continuar mandando a pensão procê.

Ucker – Eu não quero nada que é seu.

Leôncio – Mas ocê é dono de metade de tudo que eu tenho por direito.

Ucker – Eu abro mão da minha parte na herança, deixa tudo pro Poncho, a única coisa que eu queria era te conhecer e isso eu já fiz, infelizmente.

Ucker sobe no avião e Poncho decola.

Leôncio – Ele me odeia Filó.

Filó – Ou foi ocê que foi muito duro com ele?

Leôncio – Deve de te sido Filó.

José Leôncio pede pra Ari avisar a família de Ucker que ele está retornando ao Rio, que estará em casa provavelmente a noite. Nalvinha a namorada de Ucker no Rio inventa que ele é gay após descobrirem a farsa de sua gravidez.

Madeleine – Vc ta querendo me dizer que meu filho é gay?

Nalvinha – É sim dona Madeleine e eu só falei que estava grávida dele pra não queimar o filme do seu filho.

Madeleine – Meu Deus isso não pode ser verdade, ainda bem que ele ta chegando de viagem hj.

O novo mordomo que era gay fica escutando a conversa atento se empolgando com a idéia do filho de Madeleine ser gay. No avião no Pantanal:

Ucker – Poncho, vc gosta da Anny não gosta?

Poncho – Gosto sim, mas ela gosta docê e não de mim.

Ucker – Ela é toda sua, mostra pra ela que vc a ama.

Poncho – Será?

Ucker – Sim e agora desce esse avião lá no pasto da Dulce que eu vou levar ela comigo.

Poncho – Vc ficou maluco? Lá não tem pista.

Ucker – Fiquei maluco sim, maluco de amor por aquela onça e ocê pousa o avião no pasto.

Poncho – Mas lá tem buraco, toco.

Ucker – Quero vê se vc é um bom piloto mesmo.

Poncho retornando o avião.

Poncho – Ocê é maluco mesmo e eu devo de ser mais pra ta fazendo isso.

Ucker – Valeu mano.

Na cabana de Dulce ela escuta o avião levando Ucker embora e fica triste. May pensa.

May pensando – Coitada, ela sabe que é ele indo embora no avião.

Elas começam a escutar o barulho do avião mais perto e resolvem sair pra fora de casa pra ver. Poncho estava pousando no pasto dela.

Dulce – Meu Deus Muda, eu nunca vi um desses assim tão de perto, eu to com medo.

Ucker desce e corre abraçar Dulce.

Dulce – É o Ucker Muda.

Eles se abraçam.

Ucker – Vamos comigo Dulce.

Dulce – Pra onde?

Ucker – Pra minha casa no Rio de Janeiro.

Dulce – Mas eu tenho medo.

Ucker – Vc confia em mim?

Dulce – Sim.

Ucker – Então vem.

Eles saem correndo e sobem no avião.

May – Diacho e eu vou ficar sozinha aqui agora?

No avião Dulce estava assustada e Ucker tentando acalma-la.

Dulce – A gente ta voando?

Ucker – Sim e eu te garanto que é mais seguro do que andar de cavalo.

Dulce – Eu to com medo!

Ucker – Calma.

Poncho – Mano e como ocê ta pensando em embarcar ela no avião pro Rio se ela não tem documentos nenhum?

Ucker – Não tinha pensado nisso, mas a gente dá um jeito.

Eles chegam em Campo Grande e conseguem convencer eles a embarcarem Dulce. Ari chama José Leôncio pelo radio.

Ari – Campo Grande chamando Pantanal, câmbio.

Leôncio – Pode falar Ari eu to te copiando bem, câmbio.

Ari – Os três já chegaram aqui e seu fio mais a Dulce já embarcaram pro Rio. O Poncho vai ficar aqui até amanhã cedo e depois volta pro Pantanal, câmbio.

Leôncio – Dulce? O que ocê ta falando? Câmbio.

Ari – É isso mesmo que ocê escuto, o maluco do seu fio Poncho pousou no pasto da Dulce pra ela ir embora com seu outro fio Ucker, câmbio e desligo.

Leôncio desacreditado – Pelo amor de Deus, que loucura é essa!!!

Ucker e Dulce chegam no Rio a noite. Eles entram pelos fundos da casa. Dulce vê a piscina.

Dulce – Isso é água?

Ucker – Sim é água sim, mas é água tratada, diferente da água do Pantanal, amanhã se vc quiser a gente pode tomar banho na piscina.

Os dois entram no quarto de Ucker e ela observa tudo atentamente.

FIM CAPÍTULO 29