Fanfic: Pantanal

Cam mostra perto da cabana da Dulce de noite. Maite está assustada e com medo.

May – Diacho, o que eu vou fazer aqui sozinha agora, eu devia de ter matado ela enquanto era tempo, mas eu me apeguei a ela.

Ela começa a ouvir o barulho de uma onça rondando a casa.

May – Aí é a mãe dela, é a Maria Marruá que está rondando a casa, ela sabe que a fia foi embora. Vai embora daqui Maria Marruá.

May pega a espingarda e atira na porta quando alguém mexe na porta. May percebe que atingiu alguém. O barulho da onça fica mais forte.

May – Eu atingi ela, eu atingi a Maria Marruá.

Do lado de fora vemos o Velho do Rio caminhando com dificuldade e com uma bala alojada no peito.

Velho – Diacho, ela fala, ela não é Muda, e a Dulce onde foi?

O velho caminha pelo serrado Pantaneiro. O dia amanhece no Pantanal e Poncho chega com o avião.

Leôncio – Ocê é um irresponsável mesmo Poncho, onde já se viu pousar o avião lá no pasto da Dulce.

Poncho – Foi ordem do seu fio pai.

Leôncio – Vcs são dois irresponsáveis, poderiam ter morrido os dois!!!

Poncho – Desculpe meu pai.

Leôncio – E aquele loco pq levou a Dulce com ele?

Poncho – Pq ele ama ela meu pai.

Leôncio – Ama, ama, ama de que jeito sô?

Poncho – Sei lá meu pai.

No Rio Irma sai com Dulce comprar algumas roupas e depois ela vai passear com Ucker. Ele pula de asadelta pra ela ver. No Pantanal Chris preocupado com a Muda vai ver como ela está sozinha lá na cabana da Dulce. Ela escuta barulho e diz.

May – Quem ta aí?

Chris – Muda é ocê que ta falando?

Ela abre a porta e abraça Chris.

May – Que bom Chris, que bom que ocê ta aqui eu tava com medo, muito medo.

Chris - O que aconteceu que ocê ta falando?

Ela inventa uma história.

May – Foi o susto Chris, foi o susto que me fez falar. Eu fiquei muda quando era pequena me assustei com um raio que deu e agora recuperei a voz com outro susto que levei ontem a noite quando a onça pintada da Maria Marruá tava querendo entra na casa.

Chris desconfiado – Hum... E o que ocê fez aqui sozinha?

May – Eu atirei nela.

Chris – Já que ocê voltou a falar, me diga qual seu nome?

May – É Maite, mas todo mundo me chamava de May.

Chris – Ta certo, eu vou levar ocê lá pra fazenda do José Leôncio, ocê ajuda a Filó na lida da casa.

Os dois partem pra fazenda. O peão Trindade encontra o Velho do rio baleado e caído no chão.

Velho – Me ajude, arranca essa bala do meu peito.

Trindade – Eu tenho trato com o diabo, ele não permite que eu faça nada sem ter algo em troca.

Velho – Ta falando com ele, agora arranca logo essa bala do meu peito.

O peão Trindade retira a bala do peito do Velho Joventino.

Trindade – Eu vou buscar um pouco de água pra limpar o ferimento.

Ele sai e o Velho vira uma sucuri e sai pro rio. Quando ele volta ele não encontra mais o Velho.

Trindade – Diacho, onde será que esse Véio foi?

Trindade chega na fazenda e é recebido com alegria pelos outros peões e por José Leôncio, depois ele conta que encontrou o Velho baleado e que retirou a bala do seu peito, mas quando foi buscar água pra limpar o ferimento o Velho tinha desaparecido misteriosamente.

Leôncio – Amanhã a gente vai procurar por esse Véio misterioso, e eu vou encontrar.

FIM CAPÍTULO 31