Fanfic: Pantanal

Cam mostra Ucker e Irma abraçados e chorando pela morte de Madeleine.

Irma – Foi minha culpa, ela veio atrás de mim.

Ucker - Não, a culpa foi minha tia, maldita hora que eu quis vir pra cá conhecer meu pai, se eu não tivesse vindo nada disso teria acontecido.

Leôncio – Foi uma fatalidade, ninguém tem culpa de nada.

Irma – Eu vou pro Rio de Janeiro dar a noticia pra minha mãe.

Ucker – Eu vou com vc tia.

Alcides volta a visitar Dulce.

Dulce – Ocê de novo?

Alcides – Eu esqueci de te falar uma coisa aquele dia.

Dulce - O que?

Alcides – Pergunta pra May o que ela realmente veio fazer aqui!!!

Dulce fica desconfiada. Na fazenda de Tenório.

Maria – Se ocês quiserem comer alguma coisa daqui pra frente nessa casa, contratem uma empregada pra fazer a comida e os afazeres da casa, é o mínimo que ocê pode fazer Tenório.

Tenório – Ta certo Maria, hj mesmo eu contrato alguém.

Ucker e Irma voltam pro Rio de Janeiro. May vai ficar com a Dulce na cabana.

Dulce – May, ocê aqui?

May – Eu vim ficar com ocê aqui.

Dulce – Cadê o Ucker?

May – Aconteceu uma coisa muito triste Dulce, a mãe dele tava vindo pra cá de avião, o avião caiu e ela morreu.

Dulce – Meu Deus, coitado dele, eu sei como é perder a mãe. Mas pq ele não volto pra cá?

May – Pq ele foi com a tia dele pro Rio de Janeiro avisar a vó sobre o acontecido.

Dulce fica triste achando que Ucker nunca mais iria voltar pra ela. Dulce e May estão tomando banho de rio quando Dulce começa a pressionar ela.

Dulce – May me conta o que ocê veio fazer aqui no Pantanal.

May assustada – Não vim fazer nada horas.

Dulce – Me conta a verdade May.

May – Eu não tenho nada pra contar.

May sai andando das águas, mas Dulce pega ela pelos cabelos.

Dulce – Ocê vai falar por bem ou por mal.

May – Me solta Dulce, ocê ta me machucando!

Dulce – Então fala.

May – Ta bom eu falo.

May conta que veio se vingar por causa da morte do seu pai, mas que se arrependeu e que gostava da Dulce. As duas se abraçam e Dulce conta quem é Tenório.

Dulce – É dele que nós temos que se vingar May, ele foi o causador de toda aquela disgraça.

May – Verdade.

Poncho procura por Anny.

Poncho – Oi.

Anny – Oi.

Poncho – Eu tava com saudade.

Anny – Hj não Poncho.

Poncho – Mas pq?

Anny – Pq eu não quero, agora some daqui, só vai ser quando eu quiser.

Poncho – Então ocê me esquece pq eu nunca mais vo te procurar.

Poncho sai irritado.

Anny – Vamos ver se vc não vai me procurar, vamos ver!!!

Cam mostra José Lucas de Nada no seu caminhão. Ele era igual ao José Leôncio quando era jovem. Seu sobrenome era De Nada por não saber da sua paternidade. Sua mãe foi uma prostituta. Ele era caminhoneiro, estava levando alguns bois pro Pantanal quando tinha uma mulher bonita na beira da pista pedindo carona.

José Lucas rindo – É hj, olha que gata.

Ele para e a mulher sobe.

José Lucas – Ta indo pra onde?

Mulher – Pra onde vc tiver indo.

José Lucas ri.

Mulher – Esses bois aí são seus?

José Lucas – Não, eu to levando pro Pantanal.

Mulher – E o caminhão é seu?

José Lucas – Sim, mas eu ainda to pagando, falta pagar metade dele ainda.

A mulher tira uma arma da bolsa e aponta pra ele.

Mulher – Então agora não é mais seu.

José Lucas encosta o caminhão e aparece mais um homem, eles amarram ele e levam o caminhão embora. Quando José Lucas consegue se soltar ele caminha na rodovia sem rumo.

José Lucas – Diacho, agora cabei de perder tudo o que tinha na vida mesmo.

Ele caminha até chegar na fazenda Túlio. Ele convida José Lucas pra fazer parte da sua comitiva e ele aceita.

FIM CAPÍTULO 41