Fanfic: Pantanal

Cam mostra festa de aniversário de Ucker. Os peões Chris e Trindade estão tocando violão e catando. Ucker chega com a tia, com o pai e com Dulce.

Ucker – O que ta acontecendo aqui?

Irma – É uma festa surpresa pra vc Ucker!

Ucker – Legal, só não quero que cante parabéns hein (risos).

Leôncio – Então canta Cavalo Preto Chris.

Ucker – Não, Cavalo Preto não, ninguém vai cantar Cavalo Preto.

Todos ficam espantados e Ucker continua.

Ucker – Na condição de aniversariante eu tenho o direito de escolher que música eu quero!

Chris – Ta certo.

Ucker – E eu escolho a música Cavalo Preto.

Todos riem.

Chris – Então vamos de Cavalo Preto!!!

Os peões tocam a música depois José Leôncio pede a palavra.

Leôncio – Poncho pega a sela que era do meu pai lá.

Poncho – Sim meu pai.

Poncho pega a sela e leva perto de José Leôncio.

José Leôncio – Essa sela pertenceu ao meu pai, foi a única coisa que encontramos quando ele desapareceu, ocêis estão achando que esse Véio do Rio aí é meu pai, eu digo que não, se fosse meu pai ele teria voltado pra casa. Nóis era grudado como unha e carne. Quando o Ucker chegou aqui eu ofereci a sela pra ele,  só que na época ele não motava, tinha medo de cavalo.

Ucker fica com vergonha e José Leôncio continua falando.

Leôncio – Hj, ele perdeu o medo de cavalo, aprendeu a montar e já é um peão.

Ucker sorri para o pai.

Leôncio – Então eu pensei em oferecer a sela pra ele novamente, mas isso não seria justo, então eu decidi que a sela será disputada pelos 3 irmãos numa raia no próximo rodeio que tiver aqui.

Poncho e os outros peões comemoram. José Lucas fica na dele e Ucker faz cara de que não gostou da idéia. Mais tarde Ucker está conversando com Dulce.

Ucker – O que será essa tal de raia? Será que é corrida de cavalos?

Dulce – Eu num sei, eu nunca vi isso não, eu tb nunca vi um rodeio.

Ucker – Eu não vou dispitar essa sela bosta nenhuma!

Dulce – Mas pq Ucker? Essa sela é sua!

Ucker – Pq eu não to afim e além do mais vc acha mesmo que eu conseguiria ganhar do Poncho que nasceu peão???

Dulce – Ara, se ocê nem ao menos tentar ocê não vai saber.

Dulce sai irritada. Tadeu chega da capital trazendo o presente enviado por Mariana a Ucker e pra primeira aula de pilotagem de Ucker. Ucker pega o pacote e vai abrir.

Irma – O que é que a mamãe mandou pra vc Ucker?

Ucker – Uma câmera filmadora tia, olha que linda!!!

Irma – Uau, que linda Ucker!!!

Ucker tem sua primeira aula, depois ele sai de barco pra filmar suas primeiras imagens na câmera dada pela avó. Quando ele volta Dulce pula no pescoço dele e eles começam a brincar com crianças e a se beijar. José Lucas estava observando de longe.

José Lucas – Diacho,o oncinha linda!!!

Irma chega de surpresa.

Irma – José Lucas, eu to querendo dar uma volta a cavalo.

José Lucas – Eu vou selar o cavalo da senhora.

Irma – Eu queria que vc me acompanhasse, será que vc pode fazer isso?

José lucas – Claro!

Os dois saem a cavalo e vão até cabana onde Dulce morava.

Irma – E pensar que meu sobrinho morou aqui com a Dulce por um bom tempo.

José Lucas – Eles se amam!

Irma – E vc ficou aqui com ela tb quando ela foi picada pela boca de cobra.

José Lucas – Mas ela tava desacordada.

Irma – Mas ela é bonita.

José Lucas – Sim, ela é bonita, e a semhora tb é.

Irma se levanta e vai até José Lucas.

Irma – Sou?

José Lucas – Sim.

Os dois se beijam e Irma acaba chamando José Lucas de José Leôncio.

Irma – Eu te amo José Leôncio.

José Lucas – Eu sou o José Lucas, vc me chamou de José Leôncio!

Irma sem graça – Desculpa, eu confundi os Josés!

José Lucas – Vamo embora, esse beijo não podia ter acontecido.

José Lucas sai e Irma fica pensando.

Irma – Meu Deus, será que vai acontecer tudo de novo?

Depois eles voltam pra fazenda. Na fazenda de Tenório, Poncho estava almoçando com eles e Tenório pergunta quando vai ser o noivado.

Tenório – E como vai o namoro docêis?

Poncho – Vai bem.

Tenório – E quando vai ser o noivado?

Poncho sem graça – Noivado? Não sei não!!!

Tenório – Então tem que apressar isso, minha fia não pode ficar mal falada por aí!!!

Poncho – Ta certo!

Tenório – Eu faço gosto de ter ocê como genro Poncho e se isso acontecer todas essas terras serão suas pra ocê criar seus gados.

Poncho – Brigado.

Poncho vai embora e Maria Bruaca conversa com Anny.

Maria – Ocê acha certo isso que ocê ta fazendo de casar com quem ocê não gosta Anny?

Anny – Mas eu até que gosto do Poncho, tenho carinho por ele.

Maria – Carinho não é amor fia.

Anny – Vc amou meu pai a vida toda e olha aí o que ganhou!!! Um chifre na cabeça.

Maria – Nesse ponto ocê ta certa!

Anny – Eu to tratando de negócios minha mãe, negócios, a família do Poncho é muito rica!!!

Anny sai sorrindo e Maria fica pensando.

FIM CAPÍTULO 50