Fanfic: Pantanal

Cam mostra Dulce na fazenda de José Leôncio sentada debaixo de uma árvore. Ela estava pensativa. Ucker chega pra falar com ela.

Ucker – O que foi que vc ta aí quietinha?

Dulce – Num é nada.

Ucker beija ela e ela o afasta.

Dulce – Me deixa, eu não quero Ucker.

Ucker – Mas pq Dulce.

Dulce – Pq eu não quero, eu vou embora pra minha casa Ucker e se ocê quiser ocê pode ficar aqui!

Corta cena e mostra Dulce no seu cavalo voltando pra sua cabana. Ucker está triste dentro de casa.

Irma – O que foi que vc ta aí tristinho?

Ucker – A Dulce foi embora.

Irma – Foi embora? Mas pq? Vcs brigaram?

Ucker – Não, nós não brigamos mas ela quis ir embora.

Irma – E vc não fez nada pra impedir?

Ucker – E o que eu poderia fazer?

Irma – Sabe Ucker, outro dia eu estava conversando com o Trindade e ele me disse que alguns pássaros não nasceram pra ficar presos em gaiola que quando são presos eles morrem.

Ucker – Por isso que eu deixei ela ir tia.

Corta cena e mostra Dulce chegando na sua cabana toda feliz.

Dulce – To morrendo de fome. Vo me embrenha nessa mata busca palmito. Vo faze arroz, feijão e palmito pra comer.

Dulce sorria de felicidade por estar de volta a sua cabana e seu jeito simples de viver. Na fazenda de Tenório, os peões vão pescar de canoa. Alcides ia fazer o trabalho que Tenório tinha pedido, matar Levi.

Levi – Eu não entendi o pq ocê insistiu tanto assim pra eu vim pescar com ocê Alcides.

Alcides – Pq eu não gosto de pescar sozinho.

Levi – E pq veio armado então?

Alcides – Pra modo de que se aparecer alguma onça!

Levi – Ele pediu procê me mata né?

Alcides com medo – Pediu, mas eu não ia fazer isso Levi.

Levi levanta e tira a arma da cintura. Alcides pula na água e Levi começa a atirar na água e depois vai embora com a canoa. Na fazenda de José Leôncio, Trindade conversa com Ucker.

Trindade – Preparado pra ganhar a sela que era do seu avô?

Ucker – Eu não vou nem correr Trindade.

Trindade – Uia, e pq?

Ucker – Pq eu não tenho chances nenhuma Trindade. O Poncho nasceu e cresceu no meio dos peões e o José Lucas já veio peão feito.

Trindade – E se ao invés da sela do seu avô fosse o amor da Dulce que tivesse na disputa, vc não competiria?

Ucker – Claro que sim.

Trindade – Faça um trato com o Diabo, assim como eu fiz e vc ganha a corrida, ganha tb o amor da Dulce em definitivo.

Ucker se assusta com Trindade. Cam mostra Levi chegando na cabana da Dulce. Ao perceber Dulce puxa a faca pra ele.

Levi – Calma Dulce, eu sou de bem!

Dulce – Ocê não é de bem não, ocê enfio a faca no bucho do Chris.

Levi – Era ele ou eu Dulce, eu só me defendi.

Dulce – O que ocê ta fazendo aqui?

Levi – Eu to fugindo, o mardito do Tenório ta querendo me matar, ele acabou de matar o Alcides.

Dulce acaba deixando Levi ficar. Na fazenda de Leôncio, Ucker decide fazer o pacto com o Diabo.

Trindade – Repete comigo Ucker: Diabo.

Ucker – Diabo.

Trindade – Eu quero ganhar a sela que era do meu avô.

Ucker - Eu quero ganhar a sela que era do meu avô.

Trindade – E em troca disso eu lhe dou a minha alma.

Ucker - E em troca disso eu lhe dou a minha alma.

Trindade – Isso, agora repete comigo: Diabo eu quero a Dulce.

Ucker – Diabo, eu quero a Dulce.

Trindade – E a partir de hj o Trindade é meu único irmão!

Ucker - E a partir de hj o Trindade é meu único irmão!

Música de suspense. Cam mostra Levi e Dulce almoçando.

Levi – Dulce, traga a May pra mim, eu vou fugir com ela.

Dulce – Deixa disso Levi, ela não te ama, ela ama o Chris.

Levi – Então eu mato os dois!

Dulce levanta e olha feio pra Levi.

FIM CAPÍTULO 51