Fanfic: Pantanal

Cam mostra Dulce e Ucker conversando na beira do rio, próximo a fazenda de José Leôncio.

Dulce – Eu vo me esforça pra viver aqui na fazenda com ocê Ucker.

Ucker – Eu fico feliz com isso.

Dulce – Acho que ta na hora de eu deixar de ser bicho do mato e tb a mãe acho que ficaria feliz de me ver casada com ocê.

Ucker – Eu tenho certeza disso, senão ela já teria me devorado quando eu fiquei com vc lá na cabana não é? Ela é brava!!!

Dulce – É verdade!

Os dois sorriem e depois se beijam.

Ucker – Eu vou viajar com meu pai pra conhecer as fazendas dele e quando eu voltar a gente se casa.

Dulce – Tudo bem.

Cam mostra a casa de Zuleica no Rio de Janeiro. Marcelo o filho de Tenório conversa com o irmão Remo.

Marcelo – Eu vou para o Pantanal.

Remo – Que?

Marcelo – Eu vou para o Pantanal conhecer as terras do papai, as terras que um dia iremos herdar.

Remo – Vc deve estar ficando louco.

Marcelo – Pode ser, mas que eu vou eu vou.

Cam mostra fazenda de Tenório no Pantanal.

Tenório – Maria eu vou viajar pra São Paulo.

Maria ríspida – O avião ta no pasto te esperando.

Tenório – Eu sei.

Maria – Não foi ainda? O que ta esperando? Vai com Deus, pq agora eu sei pra onde ocê ta indo, o pior era antes que eu não sabia e ficava aqui sendo enganada.

Anny – Mãe, não fala isso.

Maria – E ocê cala a boca, não se intromete.

Tenório – Bom, eu to indo Maria.

Maria – Vai e quando ocê volta, volta decidido no que vai fazer, com quem vai ficar!

Maria sai e Tenório vai chateado. Anny vai conversar com a mãe.

Anny – O mãe, isso só ta fazendo mal pra mãe.

Maria – E ocê quer que eu faça o que? Eu não consigo esquecer que ele me traiu esse tempo todo e que tem outros 3 fios lá com a outra.

Anny – Eu nem sei o que te falar mãe, mas se a senhora continuar tratando ele assim, pode ser que ele escolha a outra.

Maria – Eu morro se ele fizer isso, eu morro, mas antes eu mato ele. Seria muita ingratidão da parte dele se ele fizesse isso.

Anny – Não fala isso mãe, pode ser que a outra trate ele melhor mãe!

Maria – Ocê nunca mais me fale isso, não tem mulher nesse mundo que trate ele melhor do que eu tratei todos esses anos. Nem sempre as coisas foram assim como é hj, teve tempos que ele chegava em casa e não tinha dinheiro pra comprar comida, mas sempre que ele chegava tinha um prato de arroz, feijão e ovo frito. Comemo muito ovo frito, era a única coisa que tinha pra comer e muitas vezes eu ficava sem comer pra que ele comesse. Seu pai fia, nunca foi flor que se cheire, aquilo que ocê ouviu sobre ele lá na casa do José Leôncio era tudo verdade. Eu vivi fugindo com ele por esse mundo a cada vez que ele aprontada uma.

Anny – Nossa mãe, eu não sabia disso.

Maria – Pois ocê não queria saber a verdade, agora já sabe.

Maria chora sem parar e Anny tenta consola-la. Na fazenda de José Leôncio, ele parte de avião com Ucker pra conhecer suas outras fazendas e Poncho fica enciumado.

Poncho – Diacho José Lucas, o pai parece que só tem o Ucker de fio.

José Lucas – Pq disso agora?

Poncho – Pq ele deveria ter levado ocê tb pra conhecer as outras fazendas, ocê tb não conhece.

José Lucas – Eu não tenho pressa nisso não Poncho, além do mais meu nome ainda é José Lucas de Nada, ou seja, eu não tenho nada.

Poncho – Mas não é justo, ele vai acabar deixando tudo pro Ucker.

José Lucas – Para de besteira e vamo cuidar da vida!

Tenório chega em São Paulo triste.

Zuleica – Que bom que veio Tenório.

Tenório – É, mas não vou poder demorar muito pra voltar.

Zuleica – E pq?

Tenório – As coisas tão feias lá depois que a Bruaca descobriu. Ela ta exigindo que eu escolha entre uma e outra.

Zuleica – E o que vc vai fazer posso saber?

Tenório – Eu não sei, sinceramente não sei.

Cam escurece.

FIM CAPÍTULO 57