Fanfic: Pantanal

Cam mostra Ucker e José Leôncio conversando.

Ucker – Pai, eu to pensando em passar mais tempo em São Paulo no escritório acompanhando de perto como andam os negócios.

Leôncio – Eu to gostando de ver.

Ucker – Eu queria lhe pedir uma coisa tb.

Leôncio – Pode pedir.

Ucker – Que o senhor faça uma procuração no meu nome me dando todo o direito de cuidar dos seus negócios.

Leôncio – Ara, mas ocê não acha isso cedo demais?

Ucker – Não meu pai, eu acho é tarde demais, mas todas as decisões que eu for tomar eu vou consultar o senhor.

Leôncio – Ta certo, ta certo.

Nesse instante Poncho chega na sala.

Poncho – Posso conversa com o senhor meu pai?

Leôncio – Pode claro.

Poncho – Ocê me dá licença mano que o assunto que eu tenho pra tratar com o pai é pessoal.

Ucker – Claro, eu vou lá fora.

Ucker sai.

Leôncio – Se for pra me falar da tar de Anny nem perca seu tempo.

Poncho faz uma cara feia.

Poncho – Me escute pelo menos meu pai.

Leôncio – Ta certo, então fala.

Poncho – Eu e a Anny se acertamo de novo, a gente se ama.

Leôncio – Vc ta dizendo isso por vc ou por ela?

Poncho – Por mim... e por ela tb... antes eu tinha duvida que ela gostava de mim, mas agora não tenho mais não e eu queria que o senhor na condição de meu pai fosse lá na casa dela pra modo de acerta as coisa com o pai dela.

Leôncio – Acerta o que? Eu não to entendendo?

Poncho – É que a gente ta querendo se casar pai.

Leôncio – Pelo amor de Deus, ocê fico maluco mesmo! Ocê não ta vendo que essa tarzinha não presta Ponho? Só se eu tivesse ficando louco eu faria uma coisa dessas!

Poncho – Ara, se fosse o mano Ucker o senhor ia correndo lá pra pedir!!!

José Leôncio se irrita.

Leôncio – Diacho, então vai lá e fala pra sua mãe se arruma que nós vamos lá agora mesmo.

Poncho sai todo animado. Ucker conversa com a tia.

Ucker – Tia, eu quero lhe pedir uma coisa.

Irma – Deixa ei adivinhar, que eu vá até a cabana da Dulce e peça pra ela voltar pra cá?

Ucker – Não tia, não é isso não. Eu amo a Dulce, mas não vou ficar correndo atrás dela não, se ela me quiser ela vai ter que voltar pra cá.

Irma – Então o que é?

Ucker – Eu quero que a senhora vá para o Rio de Janeiro e traga a vovó pra morar aqui no Pantanal com a gente.

Irma – Mas sua vó não vai querer vir pra cá.

Ucker – Convença ela, assim todo mundo fica mais tranqüilo, não é certo ela ficar lá no Rio de Janeiro sozinha. Agora vai arrumar suas coisas que eu mesmo levo a tia até Campo Grande de avião.

Na fazenda de Tenório, José Leôncio vai conversar sobre o casamento de Poncho e Anny.

Tenório – Eu faço muito gosto de receber o amigo e ocê Filó aqui na minha casa.

Leôncio – Pois eu vim aqui contra a minha vontade.

Tenório – Eu não to lhe entendendo?

Leôncio – Ocê já deve de ta sabendo que os nossos fios tão querendo se casar né?
Tenório – Sim, to sabendo e faço muito gosto nisso, pois seu fio é sujeito trabaiador e ainda mais é fio de quem é!

Leôncio – Pois então, mas eu acho que esse casamento não vai dar certo não.

Anny – Mas pq seu José Leôncio, eu amo seu filho.

Leôncio – Com todo respeito dona Anny, mas eu acho que não vai dar certo pq ocêis dois são muito diferente um do outro. Ocê é moça estudada, fez faculdade e meu fio Poncho é um peão.

Anny – Talvez o senhor não conheça o filho que tem.

Leôncio – O fato é que eu não aprovo e ponto.

Anny – Pois nem o senhor e nem meu pai vão me inpedir de me casar com o Poncho, eu gosto dele e é isso que importa.

Poncho – E eu tb, ninguém vai me impedir de me casar com a Dulce.

Leôncio – Pois então ocê fique por aqui mesmo e nem precisa mais voltar pra casa, vamo embora Filó.

José Leôncio sai bravo e Filó fica aflita. Na fazenda, José Leôncio vai até o quarto de Ucker.

Leôncio – O que foi que ocê ta triste?

Ucker – Tava pensando na Dulce, mas e o senhor o que que tem?

Leôncio – Puis o Poncho pra fora de casa.

Ucker – Pq?

Leôncio – Pq ele me enfrentou hj lá na fazenda do Tenório, ele quer se casar com a tarzinha da Anny e eu sei que ela não é mulher pra ele, ela é uma interesseira.

Ucker – Pois nesse ponto o senhor tem razão meu pai. Sabe que quando eu cheguei aqui no Pantanal e todo começou com aquela palhaçada de achar que eu era bicha e tal, eu transei com a Anny lá no rio.

Leôncio – Sério?

Ucker – Sim.

Leôncio – E ela era virgem?

Leôncio – Era nada, ela já tem é bastante experiência, e eu tb acho que ela não é mulher pro Poncho não.

Cam mostra Irma chegando no Rio de Janeiro.

Mariana – Irma? Que surpresa boa!

Irma – Mamãe que saudade!

As duas se abraçam.

Mariana – Mas me diga o que veio fazer aqui?

Irma – Vim a pedido do Ucker buscar a senhora pra ir morar conosco lá no Pantanal.

Mariana – Que???

FIM CAPÍTULO 63