Fanfic: Em busca do Impossível

Aquele dia parecia que iria ser igual aos outros, se não fosse a tristeza de saber que eu agora iria para uma nova escola. Mas como toda manhã eu estava lá, relutando para sair da cama, mas a sensação de ter que enfrentar tudo la fora me fazia não querer sair. As aulas, agora novas, sem amigos na escola, a minha mãe me enchendo para ir tomar café e a dizer que estou atrasado. Não deu outra, não pude ficar por mais tempo deitado pois lá do pé da escada ouvi minha mãe gritar para eu me levantar. Ela nunca se atrevera entrar no meu quarto, nem eu gostaria que ela fizesse isso.

- Já estou indo!

Não tinha mais jeito, teria de me levantar e cuidar na “vida”. Não sei o que me deu naquele dia, mas quando fui tomar meu banho da manhã, como sempre fazia, percebi algo de diferente em meu corpo. Não sabia ser era normal, mas acho que deveria ser, afinal, já sou um garoto de 16 anos, meu corpo com certeza entrará em fazer de transformação. Mas o que havia de diferente no meu corpo era algo que achava eu que só acontecia com as meninas. Meus peitos estavam um pouco inchado, e doído também. Sei lá, acho que deve ser normal. Mas não foi só isso que aconteceu de diferente comigo naquela manhã, inexplicavelmente eu ao tirar o restante de minha roupa e a me por em frente o espelho do banheiro (grande, devido o fanatismo da minha mãe por espelhos) eu senti uma atração por mim mesmo. Senti uma vontade de me beijar, comecei alisar meu corpo... Sei lá, doidera minha.

- Acho que estou ficando maluco.

Novamente eu escutei os gritos de minha mãe ecoar em toda a casa, novamente eu respondi dizendo que já estava indo. Mas agora era inadiável, eu tinha que descer e escutar minha mãe me mandando tomar café direito e me apressando para chegar logo na escola. Principalmente hoje que era uma nova escola, acho que mais do que nunca ela iria aperrear para não chegar atrasado.

Justamente foi o que aconteceu, desci para tomar o café, ela havia feito de tudo e mais um pouco:

- Precisa tomar um café bastante reforçado! E cuida para não se atrasar.

Terminei de tomar o café com muita pressa, deixando o pão ainda na metade, peguei minha bolsa e saí de casa se despedindo dela. Eu morava num bairro nobre, no centro da cidade, por sorte quase em frente um cinema, o que eu gostava, pois não precisava ir muito longe para descobrir os novos lançamentos e nem perder tempo procurando em internet. Rsrsrsrsr Lá estava o cartaz do novo filme, não me lembro o nome, mas lembro-me que parecia ser bom, pois havia em letras bem grandes: “Ganhador de 3 Oscar”. Quem sabe eu não iria fazer uma nova amizade na escola e poderia assistir ao filme com essa pessoa.

O ponto onde eu pegava o ônibus não ficava muito longe dali, na verdade o ônibus da escola passava em frente da minha casa, mas eu nunca gostei de andar em ônibus da escola e agora não seria diferente, já que eu agora não conhecia ninguém.

O terminal (lugar onde pegava o ônibus) estava muito cheio, conseqüentemente meu ônibus deveria estar, mas não tive muito tempo para pensar nisso, foi quando o ônibus parou, e entramos, eu e mais umas vinte pessoas. Como eu havia previsto o ônibus estava lotado, fiquei imprensado entre dois homens brancos, loiros, de olhos azuis, mais parecidos com Alemães. Foi quando começou a nova onda de esquisitisse do dia, não sei como explicar, mas senti uma certa atração pelo rapaz menor, um de braços fortes, acho que deveria ter uns 18 anos, o outro era um tanto mais velho. Não sei o que me deu, mas posso dizer com quase absoluta certeza que um deles piscou para mim. Foi quando chegamos ao destino final, em frente a escola. Com pressa, desci e a avistei.

- Acho que estou ficando maluco!

Parecia nada legal, mas eu não podia dizer ao certo, ainda não havia estudado ali, e também não conhecia ninguém do lugar. Foi quando veio uma mulher grande em minha direção e perguntou:

- Você é novo aqui?

Eu respondi positivamente com a cabeça, o que fez ela me pegar pelo braço, e me levar para não sei onde, mas de repente ela parou e me perguntou em que série eu estava. Respondi que era no 2 ° ano, ela novamente continuou a me puxar pelo braço e me levar em frente uma sala onde disse:

- Aqui é sua sala.

Naquele momento tomei juízo de que ela era uma mulher que com certeza trabalhava na escola, mas eu não sabia ao certo quem era. Nem o que fazia na escola.

Continua...