Fanfic: Em busca do Impossível

- E o que o filme tem haver com essa sua história de querer namorá-la? – perguntei procurando adiar minha resposta.

- Quero que você me ajude, começando a convencê-la de ir assistir esse filme comigo no cinema.

Naquele momento minha mente se encheu de visões, os dois abraçados no cinema, se beijando e tudo acontecera por minha causa. Eu havia ajudado. As visões em minha mente fez sair de minha boa num segundo excitante um “NÂO”.

- Você não vai me ajudar? – perguntou ele me olhando nos meus olhos.

Foi aí que gelei mais ainda, olhando ele firme nos olhos, querendo naquele momento sumir de vista.

- Responde!! Por que não vai me ajudar?

- Não vou lhe ajudar por que eu gosto dela! Pronto falei!

Não acredito que falei Isso! Minha barriga simplesmente se revirou, senti meus pés adormecerem, quando me dei por percebido já estava em pé, havia me levantado e estava olhando para ele ainda sentado com uma raiva infinita. Naquele momento sai correndo o mais rápido possível, sem mesmo esperar sua resposta.

“Eu não acredito que fiz isso, agora ele não vai querer nem olhar na minha cara, mas eu não poderia ajudá-lo. Não gostando dele como eu percebi que gosto. Por que ele veio pedir isso logo para mim?” As lágrimas saiam dos meus olhos como jato de água, que aos poucos foi encharcando minha roupa. Como se não pudesse ficar pior esbarro com minha mãe fazendo-a derrubar as compras que já estavam embaladas.

- Seu louco! Presta atenção! Vamos logo que já terminei – disse ela ajuntando as coisas no chão enquanto eu em pé na frente dela olhava para a lanchonete onde vi Cristiano pagando a conta e vindo em minha direção.

- Anda mãe, vamos logo – eu disse me abaixando para ajudá-la nas compras. Eu queria sair dali o mais rápido possível, ele não poderia me ver chorando daquele jeito. Terminamos de ajuntar as compras e rumamos para a porta de saída quando escutei:

- Espera!

Continuei andando como se ninguém tivesse me chamado.

- Seu colega está lhe chamando! – disse minha mãe parando e me parando também.

- Mãe não!

- Oi, eu queria saber se tem como vocês me darem uma carona até em casa. Assim poderíamos ir conversando sobre aquele novo jogo de play station.

Droga!! Ele sabia ser sínico!

- E sua mãe? Por que não vai com ela? – eu disse querendo que ele se tocasse que naquele momento a sua companhia para mim seria a pior coisa no mundo.

- Deixa de ser grosso com seu amigo. Podemos sim lhe deixar em sua casa, ou melhor, já que vocês querem tanto falar desse novo jogo vamos para casa e lá faço um lanchinho para vocês.

- Mãe, não estamos com fome! Você com seu fanatismo por lanches!

- Seria uma boa idéia, Ah! La vem minha mãe – ele simplesmente se virou para sua mãe e disse: - Mae, vou com meu amigo para a casa dele, é que saiu um novo jogo, aí agente aproveita para pesquisar na internet sobre ele!.

Como não poderia ser pior, a mae dele concordou plenamente em deixá-lo ir.

- Então vamos – Disse minha mãe com um sorriso sem igual para Cristiano. Mas eu aposto que se ela soubesse que era ele que eu queria como genro dela ela ficaria apavorada... e sorte minha: ninguém havia percebido que eu estava chorando!

Continua...