Fanfic: Em busca do Impossível

- O que eu vou fazer esse final de semana? Beem... Não seii, acho que vou, é, não sei.

- Ótimo, vamos para a praia, tomar um sol, azarar as gatas, ops! Esqueci que você é afim da Stephany, mas aí você leva ela cara, sem problemas... Só fiquei afim dela por que ela é gatinha e tals, mas se você também ta afim vai em frente! Hehehe

- Esse final de semana?

- É! Vai ser legal!

Droga! Eu já estava deixando-me levar por aquele sorrindo lindo que ele fazia, nada podia está acontecendo de mais errado na minha vida, a não ser aquilo. Sinceramente eu preferia está debaixo de um caminhão morto do que está passando por aquilo tudo.

- Ok, vamos sim, no sábado ou no domingo?

- Você que sabe!

Nossa! Tão educado, a cada momento eu ia me encantando mais pelo proibido. Peguei minhas roupas e entrei no banheiro, ele ficou parecendo que estava a procura do notebook debaixo das minhas roupas.

- Eu e ele? Será?

Eu fiquei alguns minutos me olhando em frente ao espelho enorme no banheiro já vestido, analisando tudo que vinha acontecendo. Meu dia estava parecendo um sonho, estava parecendo que era algo totalmente surreal, me belisquei para ver se acordava, mas nada, ainda continuava ali no banheiro, com Cristiano no meu quarto me esperando. Saí do banheiro já vestido, me parecia que ele estava a observar meu quarto, minhas coisas, na hora que entrei. E logo teria disfarçado.

- Então! O que vamos fazer agora?

- Eu não sei – respondi sem graça.

- O que acha de um passeio no parque? Depois agente vai numa sorveteria e aí agente volta para casa.

- Volta para casa???!

- É, você para a sua e eu vou para a minha, até por que não vou poder me demorar muito aqui.

Descemos do quarto, minha mãe estava na cozinha com o lanche todo pronto...

- Já ia chamá-los, então? Vamos ao lanche?

- Mãe, muito obrigado pelo lanche, parece está ótimo, mas nós vamos comer na rua, um lanchinho em qualquer lugar!

- Ah não! Poxa, fiz o lanchinho especialmente para vocês. Não irão fazer essa desfeita, vão?

Era tudo o que eu mais queria, minha mãe atrapalhando aquele momento que talvez seria único. Por que eu quero tanto isso? Aff... De uma hora para outra me acontecem coisas estranhas e isso é suficiente para eu achar que sou gay? Ai meu Deus, o que ta acontecendo comigo?

- Tudo bem! Vamos ficar Cristiano. Vamos comer o lanche da mamãe. Rsrs

Ela tinha feito uma torta gelada daquelas bem rápidas que eu achava uma delícia, de chocolate, Cristiano também pareceu gostar, comeu dois pedaços! Rsrsrs. Minha mãe como sempre muito hospitaleira, fez Cristiano se sentir super em casa.

- Bom... estava tudo muito bom, mas agora preciso ir, minha mãe já deve está preocupada.

- Ah sim meu filho! Nós mães ficamos realmente preocupadíssimas quando vocês, filhos, saem e demoram a voltar. Vá para casa, mas saiba que será bem vindo aqui outras vezes.

- Ah obrigado, a Srª que é super gentil. Mas não devia a nada com que ela se preocupar, minha casa fica a duas quadras daqui! – ele riu.

Olhou para mim e fiz um sinal com a cabeça de comprimento e saiu... Droga! Eu não queria que ele fosse embora, ao mesmo tempo era o que eu mais queria: tirar aquilo da cabeça.

Passei o resto da tarde e a noite em frente ao computador (o que era de lei) só saí para jantar, que para minha mãe era algo sagrado. E só fui interrompido novamente quando recebi o telefone de Stephany, que combinou de ir lá em casa na manhã seguinte. Com certeza algo sobre o trabalho de Inglês.

Continua...