Fanfic: "::: Agonia e Êxtase :::"
No entanto, a ação praticada com Kit lhe pesava no peito. Começou a perceber como Gruber podia ser perigoso. Se suspeitasse que ela o estivera espionando, não pensaria duas vezes para tornar-se violento.
Assim, quando voltou ao hotel, telefonou para Alfonso, na fazenda. Ele não estava, assim ela deixou recado. Depois, sentou-se, descalça, na pequena sala, com short e camiseta, a fim de conferir arquivos em seu laptop.
Duas horas transcorreram, lentas, até que a batida na porta lhe captou a atenção. A caminho, notou que tinha fome e nem havia se lembrado de algo para o jantar. Ao olho mágico, identificou Alfonso, de jeans e botas, camisa xadrez e chapéu de caubói.
O uniforme a surpreendeu tanto quanto sua presença, pois apenas pedira para ele ligar.
— Queria lhe dizer que...
Anahí foi interrompida pela ação rápida e imprevista de Alfonso, que a agarrou e beijou com vontade. Esquecendo o que pretendia falar, ela deixou-se beijar, deleitada com o toque quente nos lábios sensíveis. Alfonso não estrava sendo insistente, nem atrevido, mas delicado e sensual. Anahí vibrou nos braços dele.
— Então? — Alfonso recuou c ergueu a cabeça. — O que queria me dizer?
— Você me apareceu aqui como um autêntico vaqueiro.
— Eu sou um vaqueiro por natureza. Era só isso o que pretendia falar?
Anahí recuperou o fôlego e riu, constrangida.
— Não consigo raciocinar, depois desse beijo.
— Fico envaidecido.— Umedeceu os lábios com a língua.— Quer mais?
— Não agora.
Alfonso a conduziu para o sofá, onde a fez sentar-se.
— Pelo menos é uma promessa. O que está fazendo?
— Trabalhando no computador portátil, carregando dados. Até me esqueci do tempo.
— Imagino. Vista algo bonito e vamos devorar um churrasco.
— Se está pensando em mim como sobremesa...
— Juro que isso nem me passou pela cabeça. Mas por que me ligou?
Anahí ajeitou os cabelos, nervosa.
— Ia lhe contar sobre o homem que eu e Kit vimos na hora do almoço, junto com Alvarez Adams.
Todo e qualquer humor abandonou Alfonso. Ele ficou seríssimo, e Anahí teve uma visão de como era quando trabalhava em suas funções secretas.
— Como você conhece Adams e onde o viu?
— Kit o reconheceu a partir das investigações de Lassiter. Fomos almoçar num restaurante perto de onde ele trabalha, aquela agência chamada Feira de Empregos. — Continuou curiosa quanto à expressão facial de Alfonso. — Havia um homem alto com ele, na calçada. Cabelos pretos e uma cicatriz perto da boca.
— Gruber! Meu Deus! Ele está em Houston?
Anahí guardou uma pausa ante o nome que se tornava familiar.
— Ele a viu, Anahí?
— Era o que eu estava tentando ihe dizer. Kit levou uma câmera e quis tirar uma foto, da janela do restaurante. Eu saí e fingi que o conhecia, para ele não ir embora. Os dois não sabem que foram fotografados.
— Sua boba! Raul Gruber é quem plantou a bomba que me atingiu. Tentou me matar, e não é nada idiota. Já deve estar sabendo quem você é e o que sua amiga lunática fez. Ambas correm perigo!
— Devo telefonar para Kit?
— Não, deve fazer as malas. Não pode ficar em Houston depois disso. Além de sua identidade, Gruber já deve saber onde você está. Arrume suas coisas, Anahí. Agora. Kit é a esposa de Logan Deverell, não é?
— Sim, mas...
— Eu me encarrego de ligar para ele. As malas, por favor. Vou pedir que fechem sua conta.
Anahí vacilou, considerando exagerada a reação de Alfonso. Era uma mulher moderna, inteligente, e lera alguns livros de espionagem.
— O que está esperando?! Uma bala pela vidraça? Não estou brincando, Anahí. Aquele homem mata crianças, não hesitará em liquidar uma moça teimosa.
— Espere um pouco e me escute! — Desafiou-o, com as mãos na cintura.
Exasperado demais para ser cortês, Alfonso agarrou Anahí e levou-a até a porta, que fechou com um pontapé. Ela se debatia para voltar, mas ele a carregou no colo para o saguão e colocou dentro do elevador.
— Alfonso! — gritou, envergonhada pela roupa informal que usava, e atraiu a atenção do casal idoso dentro do ascensor.
— Ela está sob cuidados médicos — Alfonso explicou a eles, para o horror de Anahí. — Não consegue andar.
— Que lástima... — lamentou o senhor grisalho, trocando olhares com a mulher. — Sei como se sente.
— Exercícios podem ajudar — aconselhou a senhora idosa. Um minuto depois, descalça e furiosa, Anahí foi instalada no banco da picape de Alfonso.
— Voltarei para pegar algumas roupas e seu laptop.
— Não tem a chave, tolinho! — Anahí riu, divertindo-se, apesar da gravidade da situação.
— Como acha que entrei em seu quarto, na manhã seguinte a sua ida à fazenda?
— Espião! Arrombador!
— Pode contar com isso, garota. Sou profissional e tenho habilidades que você desconhece. Fique bem firme aí. Só levará um minuto. Dois, por causa da conta.
Anahí esfregou as mãos. Discutir não levaria a nada. Chegaria ao rancho de Alfonso com aquelas roupas e sem sapatos. Torceu para que todos a vissem, cheios de malícia, condenando Alfonso.
Aconteceu de não haver nem um trabalhador, nem mesmo Angel, no caminho. Com discrição, Alfonso instalou Anahí no amplo quarto ao lado do seu, depositando na cama a grande mala e alguns pacotes.
Decorado em tons de rosa e azul, com o leito provido de dossel, o aposento despertou a zombaria de Anahí.
— Quem decorou isto aqui?
— Eu mesmo.
Ela imaginou para quem Alfonso teria preparado aquele quarto, já que comprara a fazenda após a morte de sua mulher, Patrícia.
— Bem, gosto das cortinas, pelo menos, e da mobília em estilo provençal. — Então, ela tomou consciência dos fatos. — Por que preparou um quarto especialmente para mim?
— Insanidade temporária. Consultei uma psicóloga na sexta-feira, se quer saber.
Descrente, Anahí não conseguia desviar os olhos dele.
— Por que está tão espantada? — Ele se aproximou. — Sabe que faz parte de minha vida. Sempre sonhei que acabaria passando alguns dias ou um fim de semana aqui.
comentem pleaseeeeeeee
beijinhossssssss
Autor(a): iloveaya
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— Não me lembro de ter ouvido isso. Você não me deu nenhuma pista. Os dedos dele alcançaram os ombros suaves da irmã de criação. — E duro, para mim, manter alguma pessoa próxima — Alfonso confessou, relutante, sem encará-la. — Perdi meus pais, minha mulher, depois Amy Portillo... Não tenho boas lembranças em termos de dar afeto. Ele ia dizer "amor", mas a palavra lhe pa ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 83
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jl Postado em 21/10/2010 - 09:04:09
AAAAAAAAAA
Estou me atualizando nessa web
AAA
Muito boa *--------*
AAAAAAAAAAAAAAAA -
jl Postado em 21/10/2010 - 09:04:06
AAAAAAAAAA
Estou me atualizando nessa web
AAA
Muito boa *--------*
AAAAAAAAAAAAAAAA -
jl Postado em 21/10/2010 - 09:04:02
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jl Postado em 21/10/2010 - 09:03:58
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AAA
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jl Postado em 21/10/2010 - 09:03:53
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Estou me atualizando nessa web
AAA
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rbdlover Postado em 17/09/2008 - 15:41:35
Posta mais eu sou louca pelas suas webs, aliás posta na outra tbm muito boa!
por favor Amanda, não deixa de postar se não vou ter um ataque de Pelanca!!!!
Beijos!
Rebecca (rbdlover) -
gabyzitah Postado em 04/09/2008 - 21:01:00
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
POSTA MAIS!
pelo amor das minhas fadas...posta amix.
tinkwink vc tah fikando mto ruim, me dexando curiosa eim..
=D
te dolú amix!
bjin** -
gabyzitah Postado em 29/08/2008 - 21:32:10
ILOVEEEEEEEEEE
AAAAAAAAAAA
AAAAAAA
POSTA!
eu vou ter ataques aquii...
posta menina!
Flor, pq vc nuka posta mais??
=[
POSTA
postaa -
gabyzitah Postado em 10/08/2008 - 22:30:48
maldade essa, vc me dexa curiosa..sua má!!
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gabyzitah Postado em 10/08/2008 - 22:30:48
maldade essa, vc me dexa curiosa..sua má!!