Fanfic: "::: Agonia e Êxtase :::"

— Gruber tem de ser detido, Alfonso.
— Claro que sim, mas você não precisa se envolver nisso. Espionando com Kit, expôs-se a um grande perigo, e não posso deixá-la se arriscar. Falarei com Lassiter amanhã, e faremos planos. Sei mais sobre Gruber do que ele, e dividirei as informações.
— Você também corre risco! — Arregalou os olhos, com medo.
— Mas eu gosto disso e tenho treinamento. Você é que sempre temeu por mim. Por que não vi isso antes?
— Porque não quis. Sempre evitou aceitar seus próprios sentimentos.
— Você também.
Para Anahí, foi impossível contestar.
— As pessoas nos magoam, quando permitimos que che-imem perto demais — ela murmurou, triste.
Alfonso mais uma vez se acercou e acariciou com o polegar a boca de Anahí,
— Foi o que eu fiz, não? Não imagina como lamento aquela noite. Por muitos anos sonhei com como seria maravilhoso fazer amor com você, com todo o carinho, a noite toda. Quando apareceu a oportunidade, estraguei tudo com minha brutalidade.
Anahí considerou o que poderia dizer, já que a resposta era dolorosa.
— Talvez você não soubesse que estava me magoando tanto. — Omitiu que tinha perfeito conhecimento do que acontece entre um homem e uma mulher na cama, nem que esperava sexo fácil e agradável com Alfonso.
— Você não estava pronta para mim. Não consegui excitá-la o suficiente para não doer.
— Acha que foi isso que aconteceu? Como seria se você estivesse sóbrio?
— Diferente e melhor.
— Não me machucaria?
— Talvez um pouco — Alfonso foi honesto. Tomou as mãos de Anahí nas suas. — A primeira vez se torna um pouco desconfortável para a mulher, se ela não está pronta, ou seja, lubrificada. A pressa, o álcool, tudo contribuiu para causar dor cm nosso contato.
— Ah! — Ela fingiu espanto, embora já conhecesse a lição. Os dedos quentes de Alfonso se entrelaçaram nos dela, transmitindo uma docilidade única.
— E ainda havia uma barreira física no caminho.
Ela mal suportava a recordação. Não queria falar sobre isso. Alfonso pareceu compreender e beijou-lhe as pálpebras, com veneração.

— Não a estou acusando de nada. Sei que você era virgem na época, Anahí.
— Como?
— Porque tudo o que eu fazia a chocava. E porque mostrou desconforto até o fim.
Ela corou e baixou o rosto.
— Eu tinha medo.
— Medo da dor.
— Não, Alfonso. Do prazer que poderia experimentar. Estava me entregando pouco a pouco, e temi explodir.

Alfonso tomou-a nos braços e apertou com força. Pôde ouvir os batimentos do coração de Anahí, firmes e rápidos, dentro do peito. Murmurou algo inaudível e estreitou-a ainda mais.
— O que há de errado?
— Ao menos, você sentiu algo, querida. Anahí flexionou os dedos na nuca de Alfonso.
— Se eu não tivesse resistido, o que aconteceria?
— Você nunca teve um orgasmo normal, nunca chegou ao clímax?
Ela o apertou contra si. Sabia o que ele queria dizer, mesmo não tendo experiência no assunto.
— Não — confessou após alguns segundos, excluindo o episódio no escritório dele.
A boca de Alfonso pousou na face dela, deixando sentir os lábios quentes e ávidos enquanto ele a beijava com crescente vigor.
— Suponha... — Alfonso apenas sussurrou — ...que você me deixe proporcionar-lhe um.

O coração de Anahí latejou mais forte. As mãos dele prenderam suas nádegas e as puxaram contra sua virilha, tal como já ocorrera no escritório e na varanda. O corpo dela reagiu, ardendo de curiosidade e luxúria.

Alfonso já levava os dedos a seu busto, pressionando-lhe os seios, mas ela não protestou. Além de curiosa, sentia-se excitada. E viva.
Alfonso introduziu uma das pernas entre as dela e começou um movimento lento, enlouquccedor, que Anahí seguiu por instinto.
— Posso lhe dar o céu, minha doce Anahí. Deixe.
O beijo quente e úmido lhe provocou arrepios e gemidos, antecipando as sensações de prazer total.
— Diga "sim", Anahí. Sim?
Ela bem que gostaria de pronunciar a palavra definitiva. Não conseguiu, porém. A sensação dominante era de que Alfonso a desprezaria se concordasse. Ganharia seu escárnio, como antes. De qualquer modo, em inexplicável contradição, Anahí não queria que ele parasse com suas carícias.
Gemendo, afastou a boca apenas para respirar, só para obter o fôlego necessário para dizer aquilo que lhe abriria as portas do paraíso, que fariam dela uma mulher total. Mulher de Alfonso!
Mas uma batida forte e cruel feriu a porta. Atordoados, ambos se separaram, infelizes com a frustração do desejo, mas satisfeitos com a longa e promissora reação dos sentidos.
— Quem é? — Alfonso perguntou, de mau humor.
— É Angel. Desculpe-me por perturbá-lo, sr. Herrera, mas há um certo Dane Lassiter ao telefone, querendo falar urgente com o senhor.

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amanhã eu posto mais se

tiver comentarios

beijinhosssssssss