Fanfic: "::: Agonia e Êxtase :::"
Alfonso ergueu a mão ampla e falou com firmeza:
— Fique quieta. Não quero ouvir nada sobre ela. Tra¬ga-me uma xícara de café, sim? Depois, mande Red Davis entrar.
— Sim, senhor.
— Diga que desejo falar com ele, quando terminar de cuidar das novas reses que chegaram.
Davis era o principal capatiz da fazenda.
— Sim, senhor — a jovem repetiu, antes de sair. Sozinho, Alfonso amaldiçoou a si mesmo. Por semanas e meses, não vira Anahí. Era como se ela tivesse desaparecido da face da terra. Chegara a ir ao antigo apartamento dela, na cidade, e desistira de esperar após cinco minutos de toques de campainha. Também não respondera ao maldito telefone, e Alfonso não suportava admitir que sentia saudade, nem que Anahí tardara quatro dias para vir vê-lo.
A vida dos dois estava entrelaçada desde que Alfonso contava dezesseis anos, e ela, oito. Então, foram adotados por Amy Portillo, uma senhora da sociedade cuja irmã trabalhava num centro de recuperação para jovens. Ainda criança, Alfonso perdera os pais num incêndio em Houston. Anahí ficara órfã de mãe na mesma época, fora abandonada pelo padrasto, e ambos acabaram recolhidos ao orfanato juvenil. Sem filhos e solitária, a sra. Portillo, num gesto impulsivo, decidira assumir a criação dos dois. Mais tarde, adotara Anahí legalmente.
Aos dezoito anos, Alfonso tivera problemas com a lei, e Anahí lhe servira de apoio. Com dez anos, revelara-se madura em seus conselhos e lealdade ao irmão de criação.
— Fique quieta. Não quero ouvir nada sobre ela. Tra¬ga-me uma xícara de café, sim? Depois, mande Red Davis entrar.
— Sim, senhor.
— Diga que desejo falar com ele, quando terminar de cuidar das novas reses que chegaram.
Davis era o principal capatiz da fazenda.
— Sim, senhor — a jovem repetiu, antes de sair. Sozinho, Alfonso amaldiçoou a si mesmo. Por semanas e meses, não vira Anahí. Era como se ela tivesse desaparecido da face da terra. Chegara a ir ao antigo apartamento dela, na cidade, e desistira de esperar após cinco minutos de toques de campainha. Também não respondera ao maldito telefone, e Alfonso não suportava admitir que sentia saudade, nem que Anahí tardara quatro dias para vir vê-lo.
A vida dos dois estava entrelaçada desde que Alfonso contava dezesseis anos, e ela, oito. Então, foram adotados por Amy Portillo, uma senhora da sociedade cuja irmã trabalhava num centro de recuperação para jovens. Ainda criança, Alfonso perdera os pais num incêndio em Houston. Anahí ficara órfã de mãe na mesma época, fora abandonada pelo padrasto, e ambos acabaram recolhidos ao orfanato juvenil. Sem filhos e solitária, a sra. Portillo, num gesto impulsivo, decidira assumir a criação dos dois. Mais tarde, adotara Anahí legalmente.
Aos dezoito anos, Alfonso tivera problemas com a lei, e Anahí lhe servira de apoio. Com dez anos, revelara-se madura em seus conselhos e lealdade ao irmão de criação.
Em vez de zangar-se, a sra. Portillo ria do instinto protetor da menina. Encantara-se com a maneira como Anahí segurava a mão de Alfonso durante a audiência com o juiz, murmurando que tudo sairia bem. Sempre tomara conta dele.
Quando do suicídio da mulher de Alfonso, Patrícia, Anahí não saiu do lado dele no inquérito e no funeral. Também o confortou por ocasião do falecimento da sra. Portillo.
Alfonso mal conseguia pensar naquela noite, uma das piores lembranças que guardava consigo. Contemplou sem ver o pasto, onde Hijito ruminava. Assumiu uma expressão de dor ao rememorar os traços de Anahí, que ali estivera minutos antes. A vida dela também não fora um mar de rosas. Pouco sabia de sua infância ou por que fora desprezada pelo padrasto. A sra. Portillo se recusava a discutir o tema, e Anahí o evitava desde que se conhecia por gente.
Inexplicável também era o casamento dela, menos de um mês após a morte da mãe de criação. Conhecia por alto o noivo, e a união não fora nada feliz. O marido era um banqueiro rico, vinte anos mais velho e divorciado.
Alfonso ouvira que Anahí sofrera uma espécie de acidente em casa, e ainda estava no hospital, quando o marido falecera num desastre de automóvel. Alfonso viera da África para vê-la, encontrando-a tão debilitada que nem pudera ir ao sepultamento do marido. Ninguém lhe contara os motivos da internação, mas estava claro que Anahí não queria Alfonso por perto. Recusara-se a falar com ele, até a vê-lo por alguns instantes.
Embora magoado, Alfonso sabia por quê. Na noite do falecimento da sra. Portillo, ele levara Anahí para deitar-se. Ficara embriagado, uma das duas únicas vezes em que bebera demais. Forçara a situação e machucara Anahí, que para sua surpresa era virgem, forçando-a a fazer sexo.
Quando do suicídio da mulher de Alfonso, Patrícia, Anahí não saiu do lado dele no inquérito e no funeral. Também o confortou por ocasião do falecimento da sra. Portillo.
Alfonso mal conseguia pensar naquela noite, uma das piores lembranças que guardava consigo. Contemplou sem ver o pasto, onde Hijito ruminava. Assumiu uma expressão de dor ao rememorar os traços de Anahí, que ali estivera minutos antes. A vida dela também não fora um mar de rosas. Pouco sabia de sua infância ou por que fora desprezada pelo padrasto. A sra. Portillo se recusava a discutir o tema, e Anahí o evitava desde que se conhecia por gente.
Inexplicável também era o casamento dela, menos de um mês após a morte da mãe de criação. Conhecia por alto o noivo, e a união não fora nada feliz. O marido era um banqueiro rico, vinte anos mais velho e divorciado.
Alfonso ouvira que Anahí sofrera uma espécie de acidente em casa, e ainda estava no hospital, quando o marido falecera num desastre de automóvel. Alfonso viera da África para vê-la, encontrando-a tão debilitada que nem pudera ir ao sepultamento do marido. Ninguém lhe contara os motivos da internação, mas estava claro que Anahí não queria Alfonso por perto. Recusara-se a falar com ele, até a vê-lo por alguns instantes.
Embora magoado, Alfonso sabia por quê. Na noite do falecimento da sra. Portillo, ele levara Anahí para deitar-se. Ficara embriagado, uma das duas únicas vezes em que bebera demais. Forçara a situação e machucara Anahí, que para sua surpresa era virgem, forçando-a a fazer sexo.
Alfonso não se relembrava bem do que tinha acontecido, apenas das lágrimas, dos soluços e da constatação de que ela não era a mulher experiente que ele imaginara. Num curioso processo psicológico, a raiva que Alfonso sentiu de si mesmo transferiu-se para ela, como se Anahí o tivesse seduzido. Em seu íntimo, porém, estavam presentes a angústia da parceira, o corpo trémulo envolto no lençol, as pálpebras cerradas para não ver o vigoroso corpo nu que se inclinava sobre ela e a possuía à força.
Pouco se viram desde então. Anahí não escondia o desconforto com a presença dele. Depois de enviuvar, retomara o nome de solteira e se atirara ao trabalho. Graças a boas relações no mundo financeiro, tornara-se vice-presidente de uma firma de investimentos e evitara um reencontro com Alfonso, algo que ele devia apreciar.
Alfonso também tinha evitado Anahí por anos, mesmo antes da morte de Amy Portillo. Mas ela ignorava que ele se casara com Patrícia no vão esforço de superar sua inexplicável obsessão pela irmã de criação. Além disso, conhecia o perigo do amor e a agonia da perda. A mãe americana e o pai espanhol, que adorava, tinham morrido num incêndio, e muito cedo aprendera a controlar as emoções. O suicídio de Patrícia completara sua miséria, e o falecimento da sra. Portillo fora a última gota. Tudo e todos que Alfonso havia amado foram tirados dele. Era mais fácil, mais sábio, parar de cultivar sentimentos profundos.
Seu estágio no Departamento de Polícia de Houston, interrompido pela filiação ao exército durante a Guerra do Golfo, na chamada Operação Tempestade do Deserto, dera-lhe um gosto pelo perigo que o levou a fazer investigações secretas e prestar serviços avulsos para o FBI, a polícia fe¬deral americana. Após o suicídio de Patrícia, pelo qual sentiu-se culpado por razões desconhecidas, Alfonso tomara-se uma espécie de mercenário profissional, especialista em demolições e implosões. Até que em Miami seus instintos o salvaram da morte, na explosão de uma bomba armada por inimigos.
Pouco se viram desde então. Anahí não escondia o desconforto com a presença dele. Depois de enviuvar, retomara o nome de solteira e se atirara ao trabalho. Graças a boas relações no mundo financeiro, tornara-se vice-presidente de uma firma de investimentos e evitara um reencontro com Alfonso, algo que ele devia apreciar.
Alfonso também tinha evitado Anahí por anos, mesmo antes da morte de Amy Portillo. Mas ela ignorava que ele se casara com Patrícia no vão esforço de superar sua inexplicável obsessão pela irmã de criação. Além disso, conhecia o perigo do amor e a agonia da perda. A mãe americana e o pai espanhol, que adorava, tinham morrido num incêndio, e muito cedo aprendera a controlar as emoções. O suicídio de Patrícia completara sua miséria, e o falecimento da sra. Portillo fora a última gota. Tudo e todos que Alfonso havia amado foram tirados dele. Era mais fácil, mais sábio, parar de cultivar sentimentos profundos.
Seu estágio no Departamento de Polícia de Houston, interrompido pela filiação ao exército durante a Guerra do Golfo, na chamada Operação Tempestade do Deserto, dera-lhe um gosto pelo perigo que o levou a fazer investigações secretas e prestar serviços avulsos para o FBI, a polícia fe¬deral americana. Após o suicídio de Patrícia, pelo qual sentiu-se culpado por razões desconhecidas, Alfonso tomara-se uma espécie de mercenário profissional, especialista em demolições e implosões. Até que em Miami seus instintos o salvaram da morte, na explosão de uma bomba armada por inimigos.
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Autor(a): iloveaya
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— Não se preocupe, Red. Não tem importância.— Mas trouxe uma mala. Por quê?— Você é uma praga, Red Davis!— Mas os inseticidas não me afetam. — Sorriu largo. — Vamos, Anahí, diga a tio Red por que está voltando, com esse peso nas mãos.— É que eu vim do Marroco ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 83
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jl Postado em 21/10/2010 - 09:04:09
AAAAAAAAAA
Estou me atualizando nessa web
AAA
Muito boa *--------*
AAAAAAAAAAAAAAAA -
jl Postado em 21/10/2010 - 09:04:06
AAAAAAAAAA
Estou me atualizando nessa web
AAA
Muito boa *--------*
AAAAAAAAAAAAAAAA -
jl Postado em 21/10/2010 - 09:04:02
AAAAAAAAAA
Estou me atualizando nessa web
AAA
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AAAAAAAAAAAAAAAA -
jl Postado em 21/10/2010 - 09:03:58
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jl Postado em 21/10/2010 - 09:03:53
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rbdlover Postado em 17/09/2008 - 15:41:35
Posta mais eu sou louca pelas suas webs, aliás posta na outra tbm muito boa!
por favor Amanda, não deixa de postar se não vou ter um ataque de Pelanca!!!!
Beijos!
Rebecca (rbdlover) -
gabyzitah Postado em 04/09/2008 - 21:01:00
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
POSTA MAIS!
pelo amor das minhas fadas...posta amix.
tinkwink vc tah fikando mto ruim, me dexando curiosa eim..
=D
te dolú amix!
bjin** -
gabyzitah Postado em 29/08/2008 - 21:32:10
ILOVEEEEEEEEEE
AAAAAAAAAAA
AAAAAAA
POSTA!
eu vou ter ataques aquii...
posta menina!
Flor, pq vc nuka posta mais??
=[
POSTA
postaa -
gabyzitah Postado em 10/08/2008 - 22:30:48
maldade essa, vc me dexa curiosa..sua má!!
-
gabyzitah Postado em 10/08/2008 - 22:30:48
maldade essa, vc me dexa curiosa..sua má!!
