Fanfic: "::: Agonia e Êxtase :::"
Hesitou ao perceber que o horror no semblante de Anahí crescia.
Ela tentou se desviar, aterrorizada com a hipótese de Alfonso ter visto textos ou fotos e ter tomado conhecimento dos fatos. Soluçou, lutando para livrar-se dos dedos dele. Mas Alfonso era mais forte, e a forçou a deitar-se, empurrando-a, gentil mas firme. Colocou-se por cima dela, pressionando-lhe o busto.
— Devia ter me contado anos atrás, Anahí. Deus! Quando percebi o que eu tinha feito com você! — Respirou fundo, e os braços se distenderam. — Coloquei-a no inferno, machuquei você, fiz com que tivesse medo do sexo, tanto que teve de me esconder a verdade. Não há perdão para meu comportamento. Mas como eu podia saber? Você e seus malditos segredos!
— Amy não me via assim.
— Amy? — Alfonso recuou. — Ela havia morrido quando você se casou com Evans — disse Alfonso, num aparente mal-entendido.
Anahí arregalou os olhos. Também não entendera o que ele queria dizer, mas as feições de Alfonso se cobriram de sombra e tristeza.
— Nós fizemos um filho, na noite em que Amy morreu — ele falou com relutância. — Evans lhe causou um aborto quando a atirou sobre a mesa de mármore, embriagado. Eu poderia matá-lo, se tivesse sabido!
Anahí ergueu o tronco e enlaçou Alfonso, trazendo-o para junto de si. Havia outra coisa grave, que ele ignorava. Escondeu o rosto no vão do ombro dele e sentiu que as lágrimas o molhavam.
— Eu nunca teria lhe contado — murmurou, com a voz embargada. — Nunca quis que você soubesse, pois o magoaria muito.
Alfonso resmungou antes de procurar com a boca a face úmida e distribuir beijos ternos por toda a pele dela. Deixou que o corpo grande tombasse sobre o de Anahí, apertando-a sob as cobertas. Sussurrou algo que ela não compreendeu, e sua perna vigorosa se insinuou entre as de Anahí, através da camisola de algodão.
Em outras circunstâncias, Anahí se intimidaria com esse movimento. Ficaria nervosa, arredia, hesitante. Mas Alfonso, naquele minuto, estava dividindo com ela uma profunda infelicidade.
Agora ele já sabia, e por isso o sofrimento parecia mais suportável.
— Oh, Alfonso... — Anahí se acomodou na estrutura sensual das formas dele.
Assim abraçados, sentiram uma forte cumplicidade.
— Eu queria seu bebê — ela disse ao ouvido dele. — Mas Bart Evans me bateu e bateu! Sangrei em cima da mesa, sem ar para respirar. Disse-lhe que tinha contado da gravidez a você, e ele nunca mais teve sossego cm sua vida desgraçada. Falei que jamais dormiria com ele, ainda que fosse o último homem do mundo. — Engoliu em seco. — Se não o matei, eu o ajudei a matar-se. Aí está algo que vou carregar pelo resto de meus dias.
— Maldito! — Alfonso reagiu, chocado. — Se Evans não tivesse morrido naquele acidente, ou se suicidado, como você sugere, eu o teria liquidado com minhas próprias mãos.
— Ele era um alcoólatra irrecuperável, mas disfarçou o vício muito bem antes do casamento. Depois, desconfiei que estava grávida de você, mas temi lhe contar.
— Fui cruel com você. Um verdadeiro demónio. Anahí esfregou o rosto contra o dele, amorosa.
— Você ficou chocado ao ver que eu ainda era virgem, no dia em que Amy Portillo morreu. Tudo bem.
— Não, não está tudo bem, porque houve consequências.
— Nós dois bebemos e estávamos altos. Não adianta você se culpar, porque isso não muda nada.
— Você passou por tudo isso sozinha!
— Ia telefonar para Christian. — Afagou os cabelos de Alfonso.
— Sim, lembro-me de você ter mencionado isso. — O tom foi frio.
— Queria que Christian entrasse em contato com você, a fim de amenizar as coisas. Então, soube do desastre que matou meu marido e desisti de ligar.
As mãos grandes de Alfonso deslizaram devagar pelas curvas de Anahí. A boca pousou em seu pescoço, provocando arrepios.
— Devia ter ido de imediato, logo que soube que você estava no hospital. Só não sabia por qual motivo. Na realidade, fui ate lá, mas você já tinha ido para casa. Tão abalada que nem quis olhar para mim. — Nada veria de bom. — Anahí o beijou abaixo da orelha. — E contar-lhe o episódio com meu marido só o deixaria transtornado.
A partir do contato com o corpo quente de Anahí, Alfonso fez um som típico de prazer discreto. Animou-se e procurou o colo dela, até encontrar com os lábios os seios sob a roupa, que mordiscou.
— Eu merecia ficar transtornado.
Anahí sorriu da própria excitação. Era inebriante ser estreitada por Alfonso com tanta proximidade, com tanta avidez.
— Nunca o magoaria de propósito, querido..,
— Gostaria de poder dizer o mesmo.
Os dedos dela brincavam com a cabeleira de Alfonso, sentindo todo o deleite de estar com ele e tocá-lo. Então Anahí estremeceu de tensão. O temor que sempre a acompanhava viu-se substituído por um senso de irrealidade. Sem que se desse conta, as coxas e os ventres se encontraram, e ela esfregou a perna contra Alfonso. Foi um movimento leve, mas, para seu espanto, a excitação dele tornou-se sensível.
— E melhor você não repetir isso, garota.
— Desculpe-me.
— Preferia estar num hotel com você.
— Por quê?
— Chamaria o serviço de quarto e pediria um preservativo.
Riram juntos, e Anahí aproveitou a falta de defesa de Alfonso para correr os lábios por seu rosto. O calafrio foi inevitável.
— Gosto de ver como você reage — ela disse, num tom convidativo.
— Quero possuir você, Anahí.
Ela suspirou. Mal podia acreditar que Alfonso tivesse falado algo tão audacioso e, ao mesmo tempo, tão excitante. Ele retribuiu as carícias e logo alcançou a boca suave como pétalas de flor.
Anahí se agitou, ardendo de lascívia e declarando, atordoada, como aquele afago era bom. Depois, Alfonso usou a boca e a língua para explorar as formas femininas, mantendo um padrão a princípio uniforme, depois cada vez mais intenso.
— Deixe-me tirar sua camisola e lhe mostrar como isto pode ser maravilhoso.
— É curioso... Agora você pede primeiro.
— Só para você, garanto. O que temos aqui? Botões ou zíper?
Autor(a): iloveaya
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Alfonso achou graça do próprio senso de humor, desabotoando a roupa de Anahí. Os olhares se encontraram e, contagiada, ela deu risada também. Facilitou-lhe o trabalho descobrindo o colo e mostrando metade de um seio, com o mamilo endurecido. Esperou a reação dele, com os lábios entreabertos. Num impulso, olhou para baixo. A to ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 83
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jl Postado em 21/10/2010 - 09:04:09
AAAAAAAAAA
Estou me atualizando nessa web
AAA
Muito boa *--------*
AAAAAAAAAAAAAAAA -
jl Postado em 21/10/2010 - 09:04:06
AAAAAAAAAA
Estou me atualizando nessa web
AAA
Muito boa *--------*
AAAAAAAAAAAAAAAA -
jl Postado em 21/10/2010 - 09:04:02
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Estou me atualizando nessa web
AAA
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jl Postado em 21/10/2010 - 09:03:58
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AAA
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jl Postado em 21/10/2010 - 09:03:53
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Estou me atualizando nessa web
AAA
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rbdlover Postado em 17/09/2008 - 15:41:35
Posta mais eu sou louca pelas suas webs, aliás posta na outra tbm muito boa!
por favor Amanda, não deixa de postar se não vou ter um ataque de Pelanca!!!!
Beijos!
Rebecca (rbdlover) -
gabyzitah Postado em 04/09/2008 - 21:01:00
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
POSTA MAIS!
pelo amor das minhas fadas...posta amix.
tinkwink vc tah fikando mto ruim, me dexando curiosa eim..
=D
te dolú amix!
bjin** -
gabyzitah Postado em 29/08/2008 - 21:32:10
ILOVEEEEEEEEEE
AAAAAAAAAAA
AAAAAAA
POSTA!
eu vou ter ataques aquii...
posta menina!
Flor, pq vc nuka posta mais??
=[
POSTA
postaa -
gabyzitah Postado em 10/08/2008 - 22:30:48
maldade essa, vc me dexa curiosa..sua má!!
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gabyzitah Postado em 10/08/2008 - 22:30:48
maldade essa, vc me dexa curiosa..sua má!!