Fanfics Brasil - "::: Agonia e Êxtase :::"

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Capítulo: 68? Capítulo

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Alfonso relaxou os músculos retesados, no mesmo instante em que a maçaneta girou e a face pálida de Anahí mostrou-se no vão da porta. Ele correu até ela, o mais rápido possível. Caminharam juntos a sala seguinte, onde Alfonso se voltou para Anahí e beijou-a com avidez, pressionando seu corpo com paixão. Ela desconhecia o risco que correra. Alfonso resolveu não lhe contar.


Estavam numa espécie de saguão e, pelo mapa obtido o escritório de Gruber ficava um lance acima, protegido por vários dispositivos de segurança, inclusive um feixe de raios infravermelhos. Mas Alfonso sabia como ultrapassá-los. Depois da porta de aço, só existiam as de madeira, com postigos para a observação de quem chegasse. Como todo grande crápula, Gruber se julgava inatingível. Devia ter seus motivos para pensar assim, mas se esquecera dos dutos de ar condicionado. Ao subirem os degraus, Alfonso e Anahí tiveram de se colar à parede. Ouviram passos que morreram logo depois, na direção contrária à do escritório. Alfonso moveu-se, dessa vez depressa como um raio, puxando Anahí atrás de si. Ela segurou um farolete portátil enquanto ele trabalhava na fechadura com as finas agulhas que trazia no cinturão.


Bastou um minuto, e eles estavam dentro da sala de Gruber, encostando a porta com todo o cuidado. Alfonso não duvidava de que o lugar estivesse coberto por dispositivos de escuta e até minicâmeras, além de aparelhos de contra-espionagem. Posicionou Anahí de modo que ela pudesse vigiar a porta e, lançando mão de outro aparelho, descobriu um feixe de raios laser varrendo todo o piso. Caminhou com cautela entre eles, evitando alguns mais altos, que atingiam qualquer intruso à altura da cabeça. Rodeou a mesa de trabalho de Gruber e chegou ao cofre. Começou a agir.
Era terrificante como, no silêncio que reinava, todo ruído parecesse um estrondo, embora Alfonso usasse seu acervo de agulhas, limas e pinças com a máxima atenção. Anahí roeu quase a metade de uma unha. Seria duro explicar, no restaurante, por que estava descalça. Consultou o relógio e concluiu que restavam uns dez minutos até que a comida fosse servida. Teriam de voltar em tempo de não despertar suspeitas. Como abrir um cofre, examinar o conteúdo e voltar num período tão curto?
Com o ritmo cardíaco disparado, observou os gestos de Alfonso, tomada de pavor. Ali residia o lado real das operações de espionagem: angústia e perigo, perigo e angústia.


A perspectiva da morte estava contida em cada gota de suor. Um movimento errado, um ruído acidental, e tudo terminaria. Ela imaginou quantas vezes Alfonso não teria feito o que fazia, e empalideceu. Anahí não era covarde, mas a espera se tornava insuportável. Sabia que, em mais alguns minutos, seus músculos entrariam em espasmos de tensão. Então, a porta do imenso cofre se abriu, e Alfonso entrou no compartimento, com a lanterninha, procurando algo nas prateleiras.


Anahí adoraria ir junto e ver do que se tratava. Acatou, porém, a ordem dele e permaneceu ao lado da porta, atenta. Ao longe, no saguão de entrada, escutou passos que se tornavam cada vez mais próximos! Ignorava como fazer para prevenir Alfonso. Ele parecia não estar tirando nada do cofre, mas trabalhava rápido, e logo o fechou, bem no instante em que os passos pesados se fizeram ouvir no corredor. E se fosse o guarda, portando a chave da sala?


Alfonso olhou para Anahí, que apontava, nervosa, para a entrada. Célere, mas com cautela, ele percorreu de volta o tapete de raios laser e carregou consigo Anahí, para trás de grossas cortinas que chegavam ao piso. Voltou a empunhar a pistola, destravada, mantendo-a junto ao peito. O ruído seguinte foi de uma chave na fechadura. As luzes se acenderam. Anahí prendeu a respiração. O mesmo fez Alfonso.
Segundos depois, as lâmpadas se apagaram, a porta foi fechada, e a chave, retirada. Houve um zumbido de dispositivos eletrônicos sendo religados. Então, a pessoa se afastou.
Alfonso sorriu para ela, sem nada dizer. Trouxe Anahí para fora das cortinas, guardou a pistola no coldre, agora travada, e colou o ouvido à porta. Todo e qualquer barulho desaparecera. Esperou alguns segundos e saiu, levando Anahí pelo braço, evitando pisar em determinados pontos do solo. Ela teria de lembrar-se de perguntar por quê.


Chegaram à porta de aço que dava acesso à cozinha. Alfonso ergueu-a para que ela recolocasse a grade do duto de ar condicionado, depois a seguiu para a saída. Experimentou a maçaneta e descobriu que funcionava, livre das travas. Consultou o relógio. O novo risco era representado pela porta de saída. O guarda deveria fazer rondas a cada três minutos. Era impossível prever quando ele passaria de novo. Só restava contar com a sorte.


Alfonso desligou o relógio de energia elétrica, esperou Anahí recolocar os sapatos, manteve-a em posição e, num piscar de olhos, abriu a porta e empurrou-a para fora.
— Corra! — ordenou.


Dispararam ambos pela trilha de arbustos, até chegarem à calçada principal onde ficava o restaurante. Atrás deles, não se ouviram nem passos, nem alarmes.
Alfonso explodiu em riso diante do esgar de medo de Anahí.
— Foi aterrador! Como você pode fazer isso, dia sim, dia não?


Ele a abraçou com vigor e a beijou com tanta força que quase lhe machucou os lábios. Além de grata pela vida, Anahí ficara sexualmente excitada. O perigo era um ótimo catalisador de sensações. Desejava Alfonso naquele instante, e a recíproca era verdadeira. Ele a conduziu para os arbustos, onde haviam deixado as roupas, recuperando-as. Mas, enquanto ela pensava, Alfonso agia. Esquecido do tempo, encostou-a numa mureta, ergueu-lhe o vestido, tirou qualquer outro obstáculo do caminho e possuiu-a com uma economia de movimentos que lhe roubou o fôlego.


— Mais! — Anahí pediu, esfregando a boca na dele. — Mais, Alfonso!
Anahí mal pôde acreditar que se tratava da mesma mulher de um mês atrás. Apertava Alfonso pelos ombros, ferindo-o com as unhas, mas facilitando as potentes estocadas que a faziam sentí-lo inteiro dentro de si. A sensação se expandia por todo o corpo, provocando suspiros e gemidos contidos, numa onda poderosa de calor que lhe abrasava a carne.


Pela posição, um pouco forçada, Alfonso sentiu uma pontada de dor, mas também muito prazer. Um prazer quente que unia os dois em um só. Quando veio o clímax, em conjunto, Anahí riu com ele, o suor na testa como prova de satisfação. Alfonso prosseguia com os golpes sensuais, que em segredo Anahí adoraria prolongar.


— Não — ela disse, a contragosto. — Temos de entrar e jantar.
— E se, em vez de arroz e carneiro, passássemos direto à sobremesa? — Alfonso a fitou, descontraído. — Você já me fez pensar que era inibida...
— Não com você. E o perigo, querido. Ele é um potente afrodisíaco. Ou nunca fez isso após uma missão?
— Nos arbustos em frente a um restaurante, cheio de guardas por perto? Está maluca?


Só aconteceu com você, aqui e agora. — Tirou do bolso um pequeno pacote de lenços úmidos, perfumados. — Use isto. Senão, o cheiro de um velho e uma jovem, juntos na mesma mesa, vai nos denunciar.
Anahí sorriu ante o espírito previdente dele. Vestiu o xale para cobrir os ombros suados, depois de passar o lenço, e esperou Alfonso colocar a faixa da cintura, o paletó e a gravata. Acabou rindo de novo, dessa vez da figura, dele. A peruca branca estava fora de lugar, e Anahí ajudou a ajeitá-la. Depois de reaver a bengala, Alfonso caminhou com passos trôpegos para o restaurante.


— O cofre! — Anahí protestou. — Tanto trabalho, e você não tirou nada dele!
— Não? — ele ironizou, sem explicar nada e omitindo qualquer palavra a esse respeito.


Foram recebidos pelo maitré risonho mas preocupado, que gesticulou ao garçom para começar a servir no mesmo instante.


— Bem em tempo — disse "Jorge", adotando seu tom cansado. — Passeamos muito pelo jardim, o que nos abriu o apetite.


Para louvor de Anahí, ela não corou, nem engasgou. Só não conseguiu parar de sorrir.




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Autor(a): iloveaya

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CAPITULO XIII Depois de tanta tensão, o retorno à casa de Ahmed teve sabor de anticlímax. Anahí se lembrou de cada momento na companhia de Alfonso e decidiu que tinha passado no batismo de fogo. Não mais precisava perguntar a ele. A aprovação e o orgulho estavam visíveis nos olhos de seu amor. O que incomodava Anah&iac ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 83



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  • jl Postado em 21/10/2010 - 09:04:09

    AAAAAAAAAA
    Estou me atualizando nessa web
    AAA
    Muito boa *--------*
    AAAAAAAAAAAAAAAA

  • jl Postado em 21/10/2010 - 09:04:06

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  • jl Postado em 21/10/2010 - 09:03:58

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  • jl Postado em 21/10/2010 - 09:03:53

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  • rbdlover Postado em 17/09/2008 - 15:41:35

    Posta mais eu sou louca pelas suas webs, aliás posta na outra tbm muito boa!
    por favor Amanda, não deixa de postar se não vou ter um ataque de Pelanca!!!!

    Beijos!
    Rebecca (rbdlover)

  • gabyzitah Postado em 04/09/2008 - 21:01:00

    AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA
    POSTA MAIS!
    pelo amor das minhas fadas...posta amix.
    tinkwink vc tah fikando mto ruim, me dexando curiosa eim..
    =D
    te dolú amix!
    bjin**

  • gabyzitah Postado em 29/08/2008 - 21:32:10

    ILOVEEEEEEEEEE
    AAAAAAAAAAA
    AAAAAAA
    POSTA!
    eu vou ter ataques aquii...
    posta menina!
    Flor, pq vc nuka posta mais??
    =[
    POSTA
    postaa

  • gabyzitah Postado em 10/08/2008 - 22:30:48

    maldade essa, vc me dexa curiosa..sua má!!

  • gabyzitah Postado em 10/08/2008 - 22:30:48

    maldade essa, vc me dexa curiosa..sua má!!


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