Fanfics Brasil - Cap. 1 - Inicia o Acampamento CONTO: O ACAMPAMENTO

Fanfic: CONTO: O ACAMPAMENTO


Capítulo: Cap. 1 - Inicia o Acampamento

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Era uma bela sexta-feira, ensolarada como todos haviam dito. Mas só fui perceber mais tarde, nesse momento, estava muito preocupada se não estava esquecendo nada, era a quinta vez que revia minha mala. Sentia que estava esquecendo algo, apesar de minha mãe me falar que minha mala estava parecendo que ia passar um mês fora.
- Fran, você só vai passar 3 dias nesse acampamento – pelo menos era o que acreditava.
- Já sei mãe. Melhor irmos indo, quero pegar o fundo do ônibus.
Precisei de ajuda para carregar minha mala até o carro, durante a curta viagem, até minha escola, estava pensando como seria um final de semana, longe de tudo, só com meu amor, Pablo, ele era meu colega de sala, havia dois anos e namorado a um mês.
Não consegui prestar atenção no que minha mãe dizia, só pensava nos planos. Seria meu primeiro acampamento no meio da mata, isolada do mundo e o melhor com ele.
Nem percebi quando minha parou o carro.
- Filha, me escutou, não é?
- Claro mãe – falei abrindo a porta do carro.
- Não esqueça de passar repelente.
- Claro.
Peguei minha mala e fui para onde os outros alunos da minha sala estavam, mas não vi Pablo, comecei pensar que havia acontecido algo de errado, ou que ele tinha sumido, como fazia todo final de semana, segundo ele, adorava descansar no fim de semana, desligado do mundo, eu tinha apenas 16 anos, mas me preocupava com tudo.
- Você viu o Pablo? – perguntei para o primeiro que vi, mas logo me assustei, havia perguntando para o menino que nunca tinha falado na vida, Césari, ele era meio estranho, era magro, moreno, alto, cabelos escuros, mas o que chamava atenção eram suas vestes góticas e o seu olhar de serial killer.
- Como? – pareceu surpreso.
- É...O Pablo..você o viu?
- Ah...se não me engano, foi no banheiro.
- Obrigada.
Sempre pensei que ele falava meio lentamente, igual nos filmes, entretanto pareceu normal.


Depois de 20 minutos, já estávamos na estrada, eu sentando ao lado de Pablo, ele estava com uma blusa branca e calça jeans, era maravilhoso, tinha 17 anos, forte, alto, branco, olhos castanhos claro, 1,75 de altura e 18 cm de comprimento, como ele costuma falar. Nem me importei quando ele soltou uma leve flatulência, ele ficou todo vermelho, mas eu não consegui ter nojo, ainda fiz esforço para tentar repetir sua ação, mas ele me interrompeu antes.
- Por favor, não faça essa cara de força.
Eu fiquei rindo por um longo tempo, igual uma louca, todo mundo me olhou, mas não liguei, tudo estava bem. Enquanto eu olhava pela janela, vendo a mata passar rapidamente, senti uma forte pontada no meu coração, tirou meu riso na hora, foi uma sensação horrível, como alguém tivesse me furado no peito.
- Que foi Fran?
- Não sei, uma sensação estranha, como um furo no meu coração.
- Seria sexto sentido?- brincou.
- Não sei.
- Ah! Mas então Francinha, gostaria de falar uma coisa pessoal com você.
Eu logo esqueci o acontecimento, já imaginava o que falaria.
Ele se aproximou e começou a sussurrar no meu ouvido.
- Já estamos namorando há semanas – só havia quatro semanas –. E estava pensando, nós já somos adultos – só tínhamos 16 e 17 anos, que adultos – E acho que já está na hora de avançar nossa relação. – e ele foi colocando a mão na minha coxa.
Isso me deixava muito nervosa, era virgem, mas tentei parecer séria, como se fosse uma “adulta” como ele disse.
- Entendo, mas não é muito cedo? – claro tinha uma vontade muito forte de ver como que era, mas não estava preparada.
Ele se afastou e começou a falar normalmente.
- Você que sabe, mas se não estiver preparada é só falar.
- Não é isso, é que – parei, percebi que alguém nos observa, era o Césari, quando meu olhar encontrou com o dele, ele virou rapidamente. Será que só porque fui à primeira menina falar com ele, já pensava que era amiga dele? Esses meninos.


Césari estava sentada do lado de Pam, uma menina muito inteligente da minha sala, sempre faltava nas aulas, pois adorava viajar. Acho que foi a única a ter coragem de sentar do lado dele, ou outra rejeitada pela classe, ele parecia tenso com uma garota ao seu lado.
Quase no fim da viagem, chegou um papel em minhas mãos, os planos dos “populares” para brincarem com os “quietos”. Eu o li:

“Esse acampamento vai ser muito bom, os escolhidos são Césari, Caique e Pamela...”

Eu preferi não continuar, não achava engraçado.
- Filmar Pam fazendo um stripp – falou Pablo, quase sussurrando, seguido de um longo riso. – Uma foto constrangedora de Caíque – ele terminou de ler e passou o papel.
Permaneci em silêncio até o fim da viagem, imaginando como seria a foto constrangedora de Caique, ele era bem interessante, mas lesado.
Voltei a olhar para a mata, e de repente vi algo estranho, todavia o ônibus passou tão rápido, que só podia ser criação da minha cabeça. Era impossível ter alguém naquela floresta, mas vi uma menina loira, ensangüentada. Será que pela primeira vez tinha visto uma assombração? Quisera eu que aquilo fosse uma assombração, ou que tivesse visto direito, para nunca ter ido para aquela acampamento.
Esqueci tudo que havia visto, quando chegamos.
A divisão das barracas foi uma grande discussão, mas o nosso professor de biologia, que era o professor responsável, junto com a diretora, colocou tudo em ordem.
Eu fique em uma barraca com duas colegas de sala, Andreza e Ana Luiza, elas eram super legais.
O local era maravilhoso, primeiro o ônibus parou no meio de uma estrada de terra, depois pegamos uma trilha, de quinze minutos, até chegarmos em um grande campo, onde tinha diversas arvores em volta e um pequeno riacho passando. Foi tudo que consegui ver, porque logo o professor nos chamou.

- Alunos, tenho que passar umas regras. Primeiro, nunca saiam desse campo, dentro dessas árvores encontramos uma mata virgem.
Escutei um pequeno comentário de algum lugar, seguida de risinhos.
- Vamos estrupá-la então?
-...Outra regra, a noite, é proibido sair de suas barracas. Podem encontrar cobras, todos os tipos de cobras.
Outros risinhos aconteceram.
- Hoje o dia é livre, amanha faremos trilhas e brincadeiras. Aconselho jogar cartas, arrumar suas malas e tomar banho no rio, de roupa é claro.
Quando todos começaram a se dispersar, fui para o lado de Pablo, que estava sentado a beira do rio.
- Oi Pablo, tudo bem com você?
- Tudo linda – falou com uma voz triste.
- Sabe que eu te amo, né?
- Também – ele disse me abraçando.
- Você está bolado, por aquela nossa conversa?
- Não, estou bem, juro.
Ele disse, me dando um selinho e levantando. Sabia que ele estava estranho, e sabia o porquê, havia tempo que ele estava querendo “dá um passo na relação”, mas sempre pensava em uma desculpa, na vez mais próxima que chegamos, eu fingi que meu celular tocou, chegou até ser engraçada, “Vibrou! Vibrou o celular”. Eu não estava preparada, mas sabia que ele tinha suas necessidades de homem. O que fazer? Mas lembrei uma vez de minha mãe falando “As vezes temos que fazer vontades dos outros, para mantermos uma relação estável”, não sei se minha mãe disse essa frase nesse sentido, mas foi assim que pensei.
Decidi falar com ele, mas nessa mesma hora, os garotos estavam tomando banho, pelo que entendi, atrás de uma grande pedra que tinha lá, havia alguns chuveiros. E eram lá, que o Pablo estava com os amigos. Sentei do lado de fora da minha barraca e fiquei esperando.


De repente vários garotos apareceram correndo, com uma trouxa de roupas na mão. Só fui entender mais tarde , quando a diretora, vai atrás da pedra e vem com Césari na suas costas, nu.
- Se eu ver mais uma brincadeirinha dessas, voltamos na mesma hora para cidade. E...-por um minuto ela parou e se virou, deixando Césari exposto. – Ei, menininho, pode baixar isso ai.
E saiu brava, deixando Césari pelado no meio do nada e ainda de barraca armada, eu não pude conter o riso.
Decidi ficar um pouco sozinha, para pensar, fiquei caminhado a beira do rio, tomei um susto quando algo se mexeu do outro lado do rio, será que é um aluno, ou um bicho? Senti que estava sendo observada, mas não tinha ninguém a minha volta. Sai correndo dali, infelizmente sai somente do local, daria tudo para ter a consciência e ter saído dali. Mas como não sabia o que me esperava, continue, aproveitando meu ultimo dia feliz.

[continua...]





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Autor(a): jay

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Cheguei na barraca de Pablo, que estava mexendo em sua mala.- Pablo, Pablo!- Oi? – disse ele me olhando- Decidi, sim! Mas tem um problema.- Qual? – disse ele com um ar feliz.- Proteção.- Está falando disso? – falou ele, tirando uma tira de várias camisinhas da bolsa, com um sorriso safado na cara.- Espertinho – falei dando ...



Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 4



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  • lindafan Postado em 20/10/2013 - 04:10:23

    Muito otima a historia. Continua postando mais historias, vc escreve bem.

  • amywinchester Postado em 14/04/2012 - 17:56:04

    Curti esse conto.Só não gostei da Gabi ter morrido ;/

  • misterdumpet Postado em 10/12/2011 - 11:27:10

    Acompanhem as últimas semanas da webnovela DESVIO DE CONDUTA. Os capítulos finais estão imperdíveis com desfechos impressionantes. A novela que fez você entender que ser bom ou ser mau é questão de opinião, está chegando ao fim. http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=12089

  • feerniki Postado em 20/10/2010 - 22:13:31

    ++++++++++++++++


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