Fanfic: CONTO: O ACAMPAMENTO
Ainda no acampamento, quando todos dormiam, Pamela se levantou, pegou sua mala e saiu da barraca, pegou um pequeno objeto, e jogou a mala para um pequeno arbusto. Caminhou para a barraca de Felipe, o garoto que ela tinha feito stripper.
- Oi tesão! – disse ela , entrando na barraca e tirando a blusa.
- Gostou, e quer de novo né?
Na barraca Felipe dormia com mais um amigo, mas ele tinha sono pesado.
- Muito. – ela começou a acariciá-lo.
Quando Felipe tirou suas vestes, ele empurrou a cabeça dela contra seu membro. Nesse momento Pamela pegou o objeto, uma faca, e sem estremecer, cortou o órgão dele, mas com uma grande agilidade, ela tampou a boca dele, impedindo o grito. Sangue jorrava para todos os lados, ele começou a se contorcer de dor, acordando o seu amigo.
- Fica quieto, se não você também morre – ela disse apontando a faca para o amigo, que olhava assustado.
Pamela tinha mais força que Felipe.
- Agora o que será de você sem o seu queridinho? - brincou Pamela.
Pamela havia planejado matar todo mundo, mas depois de 3 anos de prática, ela descobriu que a morte é chato, legal é ver os outros sofrerem. Ela pegou o órgão cortado de Felipe, e jogou na barraca de Andreza e Luíza, que quando amanheceram, quase morreram de tanto vomitar.
Tamires acordou com uma coisa escrita eu seu rosto com faca, “I’m a vaca”, e uma carta ao seu lado:
“QUEM ESTÁ RINDO AGORA? Assinado: Pamela”.
Felipe foi resgatado por uma ambulância, mas morreu a caminho do hospital, perdeu muito sangue. Todos voltaram para sua casa, e o acampamento foi invadido pela policia federal.
- Oi tesão! – disse ela , entrando na barraca e tirando a blusa.
- Gostou, e quer de novo né?
Na barraca Felipe dormia com mais um amigo, mas ele tinha sono pesado.
- Muito. – ela começou a acariciá-lo.
Quando Felipe tirou suas vestes, ele empurrou a cabeça dela contra seu membro. Nesse momento Pamela pegou o objeto, uma faca, e sem estremecer, cortou o órgão dele, mas com uma grande agilidade, ela tampou a boca dele, impedindo o grito. Sangue jorrava para todos os lados, ele começou a se contorcer de dor, acordando o seu amigo.
- Fica quieto, se não você também morre – ela disse apontando a faca para o amigo, que olhava assustado.
Pamela tinha mais força que Felipe.
- Agora o que será de você sem o seu queridinho? - brincou Pamela.
Pamela havia planejado matar todo mundo, mas depois de 3 anos de prática, ela descobriu que a morte é chato, legal é ver os outros sofrerem. Ela pegou o órgão cortado de Felipe, e jogou na barraca de Andreza e Luíza, que quando amanheceram, quase morreram de tanto vomitar.
Tamires acordou com uma coisa escrita eu seu rosto com faca, “I’m a vaca”, e uma carta ao seu lado:
“QUEM ESTÁ RINDO AGORA? Assinado: Pamela”.
Felipe foi resgatado por uma ambulância, mas morreu a caminho do hospital, perdeu muito sangue. Todos voltaram para sua casa, e o acampamento foi invadido pela policia federal.
Fran
Eu me via em um grande jardim, cheio de flores e minha família estava a minha espera do outro lado, eu nunca quis saber do meu pai, minha mãe me disse que nos abandonou quando eu era bebe, mas agora não sentia mais ódio dele, só queria abraçá-lo. Pablo e Césari também estavam lá, me esperando. Os passarinhos estavam cantando, eu não sentia mais dor, nem fome. Finalmente.
Mas quando eu estava quase chegando, algo me puxou, meus pais me olharam assustados, Césari tentou correr até mim, para me segurar, mas foi tarde de mais, eles estavam cada vez mais longe, até que não vi mais nada.
- Acorda menina – ouvi uma voz e uma mão no meu peito. – Por favor.
Tossi água, meu corpo relaxou, me arrepiei quando senti o ar indo novamente aos meus pulmões.
- Quem é você? – ouvi uma voz feminina me pergunta, aos poucos fui abrindo os olhos, e vi uma mulher, me olhando.
- Fran – mais tosses. – Estou salva?
- Graças a Deus, me chamo Marcela, mas então, quem fez isso com você?
Sentei-me, meu corpo me empurrava para deitar, mas percebi que estava na ilha de Sérgio. Olhei melhor a mulher, e ela estava com roupa de mergulho.
- Me tira daqui, por favor.
- Cadê seus pais?
- O que faz aqui, como chegou nessa ilha?
- Sou mergulhadora –ela me apontou um pequeno barco com motor- E isto não é uma ilha, é uma praia privada. E sabia que deveria ter algo valioso aqui, então vim dar um mergulho.
- Tem... um assassino... – tinha tanta coisa para falar, que não sabia ao certo por onde começar.
- você está sozinha?
- Não.
Lembrei-me de Césari, então corri de volta ao matagal.
- Aonde você vai?
- Salvar meu amigo.
- Ok! Corra! Vou ligar para a polícia.
Nessa mesma hora, vi ela gritar, Sérgio acabara de meter um machado na cabeça de Marcela. Corri mais rápido, meu corpo gritava para eu parar, mas não conseguia. Até que vi quem eu procurava, Césari. Corri e o abracei.
- Temos que fugir, Sérgio vai vim atrás da gente – peguei o braço dele e puxei, mas ele impediu.
- Calma!
Ele me puxou, prendeu o meu pescoço, me impedindo de me mexer. Ele colocou uma faca no meu pescoço. Eu não sabia o que fazer, não sabia para onde correr, não sabia em quem confiar. Ele que era o cúmplice, eu não havia confiado no meu amor, não acredito que o havia matado injustamente, como pude confiar em Césari.
-Não tem mais jeito querida – ele disse com a faca na minha garganta – alguma ultima palavra?
-Te odeio, como você pôde?
Eu havia confiado tanto nele, o havia ajudado. Ele havia me ajudado, mas era tudo mentira. Ele me enganara desde o começo. Mas como ele podia ser tão mal, não podia ser verdade.
Ele apertou a faca mais perto do meu pescoço, já podia sentir a lamina, mais fundo, um liquido quente desceu do meu pescoço. Era o fim, então eu o abracei.
Para minha sorte ele estremeceu, mas logo chegou Sérgio com alguém nos braços, primeiramente pensei que era a nadadora, mas conhecia aquele cabelo, aquele corpo, ele estava segurando minha mãe.
- Solta ela, seu... – Césari me impediu de gritar.
- Diga “Olá” a sua filhinha.
Minha mãe, tentou se manter soltar mas não conseguiu.
- Filha você está bem – ela disse com brilhos nos olhos.
- Mãe, o que ele fez com você? - comecei a chorar
- Chega de lero lero – falou Sérgio.
- Como você pode fazer isso com sua própria filha? – minha mãe gritava, agora de pé, mas ainda sendo segurada.
- Filha? Que filha? – perguntei.
- Esse imbecil é o seu pai, filha – disse minha mãe.
- Mas.. Mas... você disse que meu pai me abandonara.
- Sim, por uma mulher bem mais bela – brincou Sérgio.
- Como a senhora se relacionou com um louco psicopata dele.
- Ele me enganou, ele foi todo humilde comigo – minha mãe já chorava.
- Só queria sexo – disse Sérgio, tranquilamente..
- Por que você me seqüestrou? – perguntei.
- Para te dar uma lição de como ser forte. Meus filhos precisam aprender.
- Meus filhos? – questionei confusa.
- Sim, Pablo também é meu filho. Não percebeu como somos lindos.
Nesse momento fiquei muito confusa, não consegui falar nada.
Pablo era meu irmão?
- Só que cansei de vocês – falava Sérgio. – Mas como sou uma pessoa bondosa, tirei qualquer dúvida sua filhinha.
Eu não queria olhar para a cara dele, mas havia muitas coisas que eu queria saber, e minha curiosidade era mais forte que eu.
Nesse mesmo momento, a policia atravessava o morro....
- Gabi era boa ou má? – queria saber, estava com medo de a ter matado injustamente.
- Aquela lá, nunca se decidia – começou Sérgio. - Quando ela participou dos meus jogos, ela se tornou uma pessoa fria, tinha um jogo que o namorado dela, podia fugir ou salvar a vida dela, ele preferiu fugir. E em outro jogo a melhor amiga dela, não a ajudou. Gabi acabou matando os dois. Mas no fundo sempre permaneceu a fraqueza, e percebi que quando ela te viu, ela se viu. E queria te ajudar. Mas que pena que você a matou.
- Como você sabe.
- Eu sei de tudo. Algo mais que queira saber.
- Pamela é má?
- Você só tem esse conceito de boa ou má? Ninguém é totalmente mal ou totalmente bom, todos temos os dois lados dentro de nós. A Pamela...
- Deixa que eu explico, senhor Sérgio.
Pamela surgiu entre as avores, seus cabelos jogados ao vento. Ela deu um leve sorriso para mim e falou.
- Eu sempre fui julgada, sem ninguém me conhecer. E a coisa que mais odeio é preconceito. Mas vi que todo ser humano é assim, então para que viver com eles? Já agüento o meu irmão.
- Seu irmão?
- Sim, Césari. Meu irmão. Falando nisso, já está na hora de leva-lo de volta.
- Só depois que matar ela – disse Césari.
- Ok...Ok... Só pensa nisso.
Eu ainda tinha mais perguntas.
- Césari como você consegue ser tão frio? Como conseguiu mentir para mim? Você era marcado todo dia, como aceitaria isso, só por mentiras?
- Meu irmão é masoquista.
- Ter dor é um tesão – brincou Césari.
Como eles podiam ter humor naquela hora.
- Filha... – começou minha mãe. – Eles são psicopatas, não tem sentimentos. Ou melhor até tem, mas distorcidos. Eles nunca entenderam o sentimento “amor”.
- Amor? – questionou Sérgio. – Amor é um sentimento, que deixa as pessoas burras, e frágeis. E quando necessitam verdadeiramente do amor, não ligam.
- É porque você nunca amou de verdade – gritei.
- E você já? Não acreditou no seu amor
Me pegou. Será que o amor realmente não existe?
Nesse momento, a policia descia o morro...
- Chega de perguntas! É hora do fim.- exclamou Sérgio.
Eu havia passado por muitas coisas da minha vida, posso dizer que tive uma vida boa, apesar desses últimos dias, eu ter sofrido. Havia feito tudo errado. Escolhas erradas haviam me levado ali. A pessoa em quem mais confiei, agora estava com uma faca na minha garganta. A pessoa que mais amava, minha mãe, estava na mão de um assassino. A pessoa que amava nos últimos meses, era meu irmão. Eu havia feito sexo com meu pai e meu irmão, me sentia tão suja, não poderia viver com aquilo, precisava morrer.
- Por favor, não mate minha mãe, me mate.
- Que isso filha? Claro que não – falou minha mãe.
- Mãe, eu passei por coisas horríveis aqui, não poderei viver pensando no que aconteceu aqui.
- Mas tudo pode ser mudado. Tudo pode o tempo todo, ser mudado.
A policia estava à 2 km dali....
O que ocorreu em seguida, foi tão rápido, que demorei para entender o que acontecesse.
Uma flecha surgiu do horizonte, no olho de Sérgio, atravessando sua cabeça. Minha mãe caiu no chão. Césari ergueu a faca, para ameaçar quem se aproximava.
- Corre!
Me soltei, e corri para minha mãe. Na mesma hora que Césari e Pablo, lutavam.
- Corre mãe, estamos salvo.
- Não posso filha, corra!
Quando virei minha mãe, percebi sangue no chão. Sérgio havia cortado minha mãe na garganta.
- Eu te amo – disse minha mãe, logo seus olhos saíram da orbita.
- Te amo, mamãezinha – eu dizia chorando.
Não havia aproveitado minha mãe direito, sempre achava que ela queria o meu mal. E agora não pude fazer nada para ajuda-la.
A policia estava à 1 km dali...
Pablo havia levado um corte da faca pelo braço, e Césari socos. Quando comecei a bater em Césari, ele enfiou a faca na minha barriga. Uma dor insuportável, tomou conta do meu corpo.
A policia estava a 500 metros dali...
Pablo conseguiu da um soco, deixando Césari inconsciente. Começamos a correr. Entramos no barco da nadadora. E partimos. Tudo se apagou.
Pablo
Precisava levar Fran, a um hospital. Logo avistei um helicóptero.
- Fran não durma, por favor – disse.
Ela estava adormecendo aos poucos, com a mão na barriga.
O helicóptero, nos pegou, havia um médico nele, ajudando Fran.
Expliquei aos policiais o que haviam acontecido. Olhei pela janela, e aos poucos nos afastamos daquele inferno
20 anos depois...
Uma mulher alta, olhos verdes, pele branca, lia a história para sua filha.
- E acabou ai? – perguntou a filha curiosa.
- O livro sim, mas a história dos dois não. Eles foram muito comentados nos jornais.
- O que aconteceu?
- Ah... Fran foi operada e ficou tudo bem. Césari foi preso. Fran escreveu esse livro, porque tinha cansado de responder tantas perguntas.
- E Pamela?
- Nunca a encontraram, ela abandonou a ilha
20 anos antes...
- Quer casar comigo? – perguntou Pablo, na maca do hospital de Fran.
- Mas eu já não te expliquei a história que somos irmão?
- Sim, mas você considera Sérgio seu pai?
- Nunca.
- Nem eu. Então, quer se casar comigo?
- Claro, você é a única pessoa que amo, que me resta. Desculpa por desconfiar de você.
- Eu te amo.
- Também te amo.
Nesse momento entrou a enfermeira, deixando um copinho de remédios do lado da cama, nenhuns dos dois repararam nela. Uma enfermeira, loira alta, que todos achavam que eram inteligentes.
Pablo e Fran se beijavam, quando a enfermeira Pamela, saía do quarto.
Mas quando eu estava quase chegando, algo me puxou, meus pais me olharam assustados, Césari tentou correr até mim, para me segurar, mas foi tarde de mais, eles estavam cada vez mais longe, até que não vi mais nada.
- Acorda menina – ouvi uma voz e uma mão no meu peito. – Por favor.
Tossi água, meu corpo relaxou, me arrepiei quando senti o ar indo novamente aos meus pulmões.
- Quem é você? – ouvi uma voz feminina me pergunta, aos poucos fui abrindo os olhos, e vi uma mulher, me olhando.
- Fran – mais tosses. – Estou salva?
- Graças a Deus, me chamo Marcela, mas então, quem fez isso com você?
Sentei-me, meu corpo me empurrava para deitar, mas percebi que estava na ilha de Sérgio. Olhei melhor a mulher, e ela estava com roupa de mergulho.
- Me tira daqui, por favor.
- Cadê seus pais?
- O que faz aqui, como chegou nessa ilha?
- Sou mergulhadora –ela me apontou um pequeno barco com motor- E isto não é uma ilha, é uma praia privada. E sabia que deveria ter algo valioso aqui, então vim dar um mergulho.
- Tem... um assassino... – tinha tanta coisa para falar, que não sabia ao certo por onde começar.
- você está sozinha?
- Não.
Lembrei-me de Césari, então corri de volta ao matagal.
- Aonde você vai?
- Salvar meu amigo.
- Ok! Corra! Vou ligar para a polícia.
Nessa mesma hora, vi ela gritar, Sérgio acabara de meter um machado na cabeça de Marcela. Corri mais rápido, meu corpo gritava para eu parar, mas não conseguia. Até que vi quem eu procurava, Césari. Corri e o abracei.
- Temos que fugir, Sérgio vai vim atrás da gente – peguei o braço dele e puxei, mas ele impediu.
- Calma!
Ele me puxou, prendeu o meu pescoço, me impedindo de me mexer. Ele colocou uma faca no meu pescoço. Eu não sabia o que fazer, não sabia para onde correr, não sabia em quem confiar. Ele que era o cúmplice, eu não havia confiado no meu amor, não acredito que o havia matado injustamente, como pude confiar em Césari.
-Não tem mais jeito querida – ele disse com a faca na minha garganta – alguma ultima palavra?
-Te odeio, como você pôde?
Eu havia confiado tanto nele, o havia ajudado. Ele havia me ajudado, mas era tudo mentira. Ele me enganara desde o começo. Mas como ele podia ser tão mal, não podia ser verdade.
Ele apertou a faca mais perto do meu pescoço, já podia sentir a lamina, mais fundo, um liquido quente desceu do meu pescoço. Era o fim, então eu o abracei.
Para minha sorte ele estremeceu, mas logo chegou Sérgio com alguém nos braços, primeiramente pensei que era a nadadora, mas conhecia aquele cabelo, aquele corpo, ele estava segurando minha mãe.
- Solta ela, seu... – Césari me impediu de gritar.
- Diga “Olá” a sua filhinha.
Minha mãe, tentou se manter soltar mas não conseguiu.
- Filha você está bem – ela disse com brilhos nos olhos.
- Mãe, o que ele fez com você? - comecei a chorar
- Chega de lero lero – falou Sérgio.
- Como você pode fazer isso com sua própria filha? – minha mãe gritava, agora de pé, mas ainda sendo segurada.
- Filha? Que filha? – perguntei.
- Esse imbecil é o seu pai, filha – disse minha mãe.
- Mas.. Mas... você disse que meu pai me abandonara.
- Sim, por uma mulher bem mais bela – brincou Sérgio.
- Como a senhora se relacionou com um louco psicopata dele.
- Ele me enganou, ele foi todo humilde comigo – minha mãe já chorava.
- Só queria sexo – disse Sérgio, tranquilamente..
- Por que você me seqüestrou? – perguntei.
- Para te dar uma lição de como ser forte. Meus filhos precisam aprender.
- Meus filhos? – questionei confusa.
- Sim, Pablo também é meu filho. Não percebeu como somos lindos.
Nesse momento fiquei muito confusa, não consegui falar nada.
-Não tem mais jeito querida – ele disse com a faca na minha garganta – alguma ultima palavra?
-Te odeio, como você pôde?
Eu havia confiado tanto nele, o havia ajudado. Ele havia me ajudado, mas era tudo mentira. Ele me enganara desde o começo. Mas como ele podia ser tão mal, não podia ser verdade.
Ele apertou a faca mais perto do meu pescoço, já podia sentir a lamina, mais fundo, um liquido quente desceu do meu pescoço. Era o fim, então eu o abracei.
Para minha sorte ele estremeceu, mas logo chegou Sérgio com alguém nos braços, primeiramente pensei que era a nadadora, mas conhecia aquele cabelo, aquele corpo, ele estava segurando minha mãe.
- Solta ela, seu... – Césari me impediu de gritar.
- Diga “Olá” a sua filhinha.
Minha mãe, tentou se manter soltar mas não conseguiu.
- Filha você está bem – ela disse com brilhos nos olhos.
- Mãe, o que ele fez com você? - comecei a chorar
- Chega de lero lero – falou Sérgio.
- Como você pode fazer isso com sua própria filha? – minha mãe gritava, agora de pé, mas ainda sendo segurada.
- Filha? Que filha? – perguntei.
- Esse imbecil é o seu pai, filha – disse minha mãe.
- Mas.. Mas... você disse que meu pai me abandonara.
- Sim, por uma mulher bem mais bela – brincou Sérgio.
- Como a senhora se relacionou com um louco psicopata dele.
- Ele me enganou, ele foi todo humilde comigo – minha mãe já chorava.
- Só queria sexo – disse Sérgio, tranquilamente..
- Por que você me seqüestrou? – perguntei.
- Para te dar uma lição de como ser forte. Meus filhos precisam aprender.
- Meus filhos? – questionei confusa.
- Sim, Pablo também é meu filho. Não percebeu como somos lindos.
Nesse momento fiquei muito confusa, não consegui falar nada.
Pablo era meu irmão?
- Só que cansei de vocês – falava Sérgio. – Mas como sou uma pessoa bondosa, tirei qualquer dúvida sua filhinha.
Eu não queria olhar para a cara dele, mas havia muitas coisas que eu queria saber, e minha curiosidade era mais forte que eu.
Nesse mesmo momento, a policia atravessava o morro....
- Gabi era boa ou má? – queria saber, estava com medo de a ter matado injustamente.
- Aquela lá, nunca se decidia – começou Sérgio. - Quando ela participou dos meus jogos, ela se tornou uma pessoa fria, tinha um jogo que o namorado dela, podia fugir ou salvar a vida dela, ele preferiu fugir. E em outro jogo a melhor amiga dela, não a ajudou. Gabi acabou matando os dois. Mas no fundo sempre permaneceu a fraqueza, e percebi que quando ela te viu, ela se viu. E queria te ajudar. Mas que pena que você a matou.
- Como você sabe.
- Eu sei de tudo. Algo mais que queira saber.
- Pamela é má?
- Você só tem esse conceito de boa ou má? Ninguém é totalmente mal ou totalmente bom, todos temos os dois lados dentro de nós. A Pamela...
- Deixa que eu explico, senhor Sérgio.
Pamela surgiu entre as avores, seus cabelos jogados ao vento. Ela deu um leve sorriso para mim e falou.
- Eu sempre fui julgada, sem ninguém me conhecer. E a coisa que mais odeio é preconceito. Mas vi que todo ser humano é assim, então para que viver com eles? Já agüento o meu irmão.
- Seu irmão?
- Sim, Césari. Meu irmão. Falando nisso, já está na hora de leva-lo de volta.
- Só depois que matar ela – disse Césari.
- Ok...Ok... Só pensa nisso.
Eu ainda tinha mais perguntas.
- Césari como você consegue ser tão frio? Como conseguiu mentir para mim? Você era marcado todo dia, como aceitaria isso, só por mentiras?
- Meu irmão é masoquista.
- Ter dor é um tesão – brincou Césari.
Como eles podiam ter humor naquela hora.
- Filha... – começou minha mãe. – Eles são psicopatas, não tem sentimentos. Ou melhor até tem, mas distorcidos. Eles nunca entenderam o sentimento “amor”.
- Só que cansei de vocês – falava Sérgio. – Mas como sou uma pessoa bondosa, tirei qualquer dúvida sua filhinha.
Eu não queria olhar para a cara dele, mas havia muitas coisas que eu queria saber, e minha curiosidade era mais forte que eu.
Nesse mesmo momento, a policia atravessava o morro....
- Gabi era boa ou má? – queria saber, estava com medo de a ter matado injustamente.
- Aquela lá, nunca se decidia – começou Sérgio. - Quando ela participou dos meus jogos, ela se tornou uma pessoa fria, tinha um jogo que o namorado dela, podia fugir ou salvar a vida dela, ele preferiu fugir. E em outro jogo a melhor amiga dela, não a ajudou. Gabi acabou matando os dois. Mas no fundo sempre permaneceu a fraqueza, e percebi que quando ela te viu, ela se viu. E queria te ajudar. Mas que pena que você a matou.
- Como você sabe.
- Eu sei de tudo. Algo mais que queira saber.
- Pamela é má?
- Você só tem esse conceito de boa ou má? Ninguém é totalmente mal ou totalmente bom, todos temos os dois lados dentro de nós. A Pamela...
- Deixa que eu explico, senhor Sérgio.
Pamela surgiu entre as avores, seus cabelos jogados ao vento. Ela deu um leve sorriso para mim e falou.
- Eu sempre fui julgada, sem ninguém me conhecer. E a coisa que mais odeio é preconceito. Mas vi que todo ser humano é assim, então para que viver com eles? Já agüento o meu irmão.
- Seu irmão?
- Sim, Césari. Meu irmão. Falando nisso, já está na hora de leva-lo de volta.
- Só depois que matar ela – disse Césari.
- Ok...Ok... Só pensa nisso.
Eu ainda tinha mais perguntas.
- Césari como você consegue ser tão frio? Como conseguiu mentir para mim? Você era marcado todo dia, como aceitaria isso, só por mentiras?
- Meu irmão é masoquista.
- Ter dor é um tesão – brincou Césari.
Como eles podiam ter humor naquela hora.
- Filha... – começou minha mãe. – Eles são psicopatas, não tem sentimentos. Ou melhor até tem, mas distorcidos. Eles nunca entenderam o sentimento “amor”.
- Amor? – questionou Sérgio. – Amor é um sentimento, que deixa as pessoas burras, e frágeis. E quando necessitam verdadeiramente do amor, não ligam.
- É porque você nunca amou de verdade – gritei.
- E você já? Não acreditou no seu amor
Me pegou. Será que o amor realmente não existe?
Nesse momento, a policia descia o morro...
- Chega de perguntas! É hora do fim.- exclamou Sérgio.
Eu havia passado por muitas coisas da minha vida, posso dizer que tive uma vida boa, apesar desses últimos dias, eu ter sofrido. Havia feito tudo errado. Escolhas erradas haviam me levado ali. A pessoa em quem mais confiei, agora estava com uma faca na minha garganta. A pessoa que mais amava, minha mãe, estava na mão de um assassino. A pessoa que amava nos últimos meses, era meu irmão. Eu havia feito sexo com meu pai e meu irmão, me sentia tão suja, não poderia viver com aquilo, precisava morrer.
- Por favor, não mate minha mãe, me mate.
- Que isso filha? Claro que não – falou minha mãe.
- Mãe, eu passei por coisas horríveis aqui, não poderei viver pensando no que aconteceu aqui.
- Mas tudo pode ser mudado. Tudo pode o tempo todo, ser mudado.
A policia estava à 2 km dali....
O que ocorreu em seguida, foi tão rápido, que demorei para entender o que acontecesse.
Uma flecha surgiu do horizonte, no olho de Sérgio, atravessando sua cabeça. Minha mãe caiu no chão. Césari ergueu a faca, para ameaçar quem se aproximava.
- Corre!
Me soltei, e corri para minha mãe. Na mesma hora que Césari e Pablo, lutavam.
- Corre mãe, estamos salvo.
- Não posso filha, corra!
Quando virei minha mãe, percebi sangue no chão. Sérgio havia cortado minha mãe na garganta.
- Eu te amo – disse minha mãe, logo seus olhos saíram da orbita.
- Te amo, mamãezinha – eu dizia chorando.
Não havia aproveitado minha mãe direito, sempre achava que ela queria o meu mal. E agora não pude fazer nada para ajuda-la.
A policia estava à 1 km dali...
- É porque você nunca amou de verdade – gritei.
- E você já? Não acreditou no seu amor
Me pegou. Será que o amor realmente não existe?
Nesse momento, a policia descia o morro...
- Chega de perguntas! É hora do fim.- exclamou Sérgio.
Eu havia passado por muitas coisas da minha vida, posso dizer que tive uma vida boa, apesar desses últimos dias, eu ter sofrido. Havia feito tudo errado. Escolhas erradas haviam me levado ali. A pessoa em quem mais confiei, agora estava com uma faca na minha garganta. A pessoa que mais amava, minha mãe, estava na mão de um assassino. A pessoa que amava nos últimos meses, era meu irmão. Eu havia feito sexo com meu pai e meu irmão, me sentia tão suja, não poderia viver com aquilo, precisava morrer.
- Por favor, não mate minha mãe, me mate.
- Que isso filha? Claro que não – falou minha mãe.
- Mãe, eu passei por coisas horríveis aqui, não poderei viver pensando no que aconteceu aqui.
- Mas tudo pode ser mudado. Tudo pode o tempo todo, ser mudado.
A policia estava à 2 km dali....
O que ocorreu em seguida, foi tão rápido, que demorei para entender o que acontecesse.
Uma flecha surgiu do horizonte, no olho de Sérgio, atravessando sua cabeça. Minha mãe caiu no chão. Césari ergueu a faca, para ameaçar quem se aproximava.
- Corre!
Me soltei, e corri para minha mãe. Na mesma hora que Césari e Pablo, lutavam.
- Corre mãe, estamos salvo.
- Não posso filha, corra!
Quando virei minha mãe, percebi sangue no chão. Sérgio havia cortado minha mãe na garganta.
- Eu te amo – disse minha mãe, logo seus olhos saíram da orbita.
- Te amo, mamãezinha – eu dizia chorando.
Não havia aproveitado minha mãe direito, sempre achava que ela queria o meu mal. E agora não pude fazer nada para ajuda-la.
A policia estava à 1 km dali...
Pablo havia levado um corte da faca pelo braço, e Césari socos. Quando comecei a bater em Césari, ele enfiou a faca na minha barriga. Uma dor insuportável, tomou conta do meu corpo.
A policia estava a 500 metros dali...
Pablo conseguiu da um soco, deixando Césari inconsciente. Começamos a correr. Entramos no barco da nadadora. E partimos. Tudo se apagou.
Pablo
Precisava levar Fran, a um hospital. Logo avistei um helicóptero.
- Fran não durma, por favor – disse.
Ela estava adormecendo aos poucos, com a mão na barriga.
O helicóptero, nos pegou, havia um médico nele, ajudando Fran.
Expliquei aos policiais o que haviam acontecido. Olhei pela janela, e aos poucos nos afastamos daquele inferno
20 anos depois...
Uma mulher alta, olhos verdes, pele branca, lia a história para sua filha.
- E acabou ai? – perguntou a filha curiosa.
- O livro sim, mas a história dos dois não. Eles foram muito comentados nos jornais.
- O que aconteceu?
- Ah... Fran foi operada e ficou tudo bem. Césari foi preso. Fran escreveu esse livro, porque tinha cansado de responder tantas perguntas.
- E Pamela?
- Nunca a encontraram, ela abandonou a ilha
20 anos antes...
- Quer casar comigo? – perguntou Pablo, na maca do hospital de Fran.
- Mas eu já não te expliquei a história que somos irmão?
- Sim, mas você considera Sérgio seu pai?
- Nunca.
- Nem eu. Então, quer se casar comigo?
- Claro, você é a única pessoa que amo, que me resta. Desculpa por desconfiar de você.
- Eu te amo.
- Também te amo.
Nesse momento entrou a enfermeira, deixando um copinho de remédios do lado da cama, nenhuns dos dois repararam nela. Uma enfermeira, loira alta, que todos achavam que eram inteligentes.
Pablo e Fran se beijavam, quando a enfermeira Pamela, saía do quarto.
A policia estava a 500 metros dali...
Pablo conseguiu da um soco, deixando Césari inconsciente. Começamos a correr. Entramos no barco da nadadora. E partimos. Tudo se apagou.
Pablo
Precisava levar Fran, a um hospital. Logo avistei um helicóptero.
- Fran não durma, por favor – disse.
Ela estava adormecendo aos poucos, com a mão na barriga.
O helicóptero, nos pegou, havia um médico nele, ajudando Fran.
Expliquei aos policiais o que haviam acontecido. Olhei pela janela, e aos poucos nos afastamos daquele inferno
20 anos depois...
Uma mulher alta, olhos verdes, pele branca, lia a história para sua filha.
- E acabou ai? – perguntou a filha curiosa.
- O livro sim, mas a história dos dois não. Eles foram muito comentados nos jornais.
- O que aconteceu?
- Ah... Fran foi operada e ficou tudo bem. Césari foi preso. Fran escreveu esse livro, porque tinha cansado de responder tantas perguntas.
- E Pamela?
- Nunca a encontraram, ela abandonou a ilha
20 anos antes...
- Quer casar comigo? – perguntou Pablo, na maca do hospital de Fran.
- Mas eu já não te expliquei a história que somos irmão?
- Sim, mas você considera Sérgio seu pai?
- Nunca.
- Nem eu. Então, quer se casar comigo?
- Claro, você é a única pessoa que amo, que me resta. Desculpa por desconfiar de você.
- Eu te amo.
- Também te amo.
Nesse momento entrou a enfermeira, deixando um copinho de remédios do lado da cama, nenhuns dos dois repararam nela. Uma enfermeira, loira alta, que todos achavam que eram inteligentes.
Pablo e Fran se beijavam, quando a enfermeira Pamela, saía do quarto.
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Autor(a): jay
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Obrigado a todos que leram o conto "O ACAMPAMENTO". Estou em fase de vestibular, então dificil ficar muito focado aqui. Mas me segue no twitter @Julio_Cesari. E em breve mais histórias.
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 4
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lindafan Postado em 20/10/2013 - 04:10:23
Muito otima a historia. Continua postando mais historias, vc escreve bem.
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amywinchester Postado em 14/04/2012 - 17:56:04
Curti esse conto.Só não gostei da Gabi ter morrido ;/
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misterdumpet Postado em 10/12/2011 - 11:27:10
Acompanhem as últimas semanas da webnovela DESVIO DE CONDUTA. Os capítulos finais estão imperdíveis com desfechos impressionantes. A novela que fez você entender que ser bom ou ser mau é questão de opinião, está chegando ao fim. http://www.fanfics.com.br/?q=fanfic&id=12089
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feerniki Postado em 20/10/2010 - 22:13:31
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