Fanfic: O homem do gás (completa)

“Como era bom dar uma voadinha, hahahahahahhaa”.

- Vem, me agarra! - Disse olhando para a vassoura e beijando-a com vontade e dançando ate o chão.

Até que o toque do celular a fez despertar do seu delírio... olhou para o visor e viu que era sua amiga:

- Mai? Ligando uma horas dessas??

- Duuullll, tô morrendooooooo... – disse com uma voz sofrida.

- Que foi amiga??? - perguntou apreensiva

- Sabe aquele dente podre meu???

- Sim sei, que tem ele??

- Pois menina, inframou e o doutô disse que tenho que tirar hoje!!!

- Jesus, e aí?

- Vou tirar hoje! Edvan tem uma prima que trabalha no posto perto aqui de casa e
arrumou para eu tirar... e o médico disse que são 5 ou 6 dias de atestado, tô parecendo
o Kiko misturado com o Fofão, Dulce!!

- Ok, Mai! Se cuida e descansa, se precisar eu tô aqui!

- Amiga e você?

- Eu dou um jeito, Mai... pede pro Edvan para ver se o Poncho tá na banca do jogo do bicho e manda ele vir para casa...

- Ok, amiga, mando sim... beijos e brigada!!

- Que nada amiga, brigada você!

Dulce se sensibilizou pela amiga, mas entrou em desespero porque nunca conseguiria fazer as compras sozinha. Maite sempre a ajudava a lembrar de tudo. Tentou ligar para o inseto do seu marido, mas só caía na caixa postal, tinha que pensar em algo e rápido... Foi correndo ao guarda-roupa, que só tinha uma porta prestando porque as outras Poncho tinha quebrado bêbado, pegou um vestido estampado bem decotado, colocou um sutiã valorizando seus peitos, uma mini calcinha (agora ela era uma mulher que dava, tinha que andar prevenida) e foi para o espelho arrumar o cabelo. Definitivamente tinha ficado linda de ruivo, fez um coque e prendeu no alto... quando olhou no seu pescoço tinha um chupão.

 Oh meu Pai do céu, que diabos é isso?? - passando a mão na vermelhidão. - Jesus onde tá a minacora??? - Buscando em cima de penteadeira... - Gente, eu tenho que dizer que isso foi um potó que fez!! Que isso! Que homem é esse, meu pai... preciso tê-lo de novo se não ficarei louca, agora que a periquita voou...só pensa em voar, voar e voar...
Foi para cozinha e pensou em fazer uma coisa rápida gostosa e prática. Abriu a geladeira e foi pegando os depósitos de feijão, arroz e macarrão congelado, fritaria um ovo para comer com farinha.
- Perfeitoooooo!!
Correu até o rádio e colocou no último volume. Começou a cantar... Pensando no próximo vôo da periquita. Só esperava que não demorasse muito

Segunda-feira...

Algumas ruas dali, Poncho estava deitado na rede fumando... Expulsou a fumaça olhando par o céu, enquanto coçava os “documentos”. Ouviu a porta abrir de longe, deixando ecoar as passadas de Anahí pela casa.

- Oi chuchuzinho... – fechou os olhos enjoado daquilo.

- Oi, paixão.

- Trouxe pão, tá quentinho... comprei mortadela também! Hoje café vai ser chique! – Anahí riu colocando as coisas em cima da mesa.

Poncho levantou-se da rede de uma vez ao ouvir falar da mortadela.

- Nossa que delicia... amo mortadela! Tem anos que não como, Dulce me trata a pão e água!!

- Tadinho do meu nenê!! – e caminhou até ele, abraçando-o pelas costas. – Meu bebê não pode ser tratado assim por aquela vadia...hum... Olha as minhas unhas! – e colocou as mãos na frente dele, disfarçando.

Poncho ergueu uma sobrancelha, se colocando na frente de Anahí vendo como ela não conseguia disfarçar. E soube na hora que ela tinha algo a lhe contar.
- O que aconteceu dessa vez?

- Ai fofucho, não sei como te falar...

Lógico, longe de Anahí fazer inferno, mas tudo o que ela mais queria era que Poncho deixasse Dulce e fosse morar com ela. E dessa vez ela sabia que a probabilidade disso acontecer seria enorme. Por dentro estava rindo as gargalhadas de felicidade ao perceber como Dulce lhe ajudara nisso.

- Fala já tô preocupado... – e colocou as mãos nos ombros dela. - Grávida sei que não tá porque não posso ter filhos. E mesmos e tiver, digo logo que não é meu...

- Nossa, amoreco... – e arregalou seus olhos azuis, negando com a cabeça. - Claro que não tô grávida... é que... tava lá na padaria e tinha uma resenha correndo lá...

- Resenha de que?

Anahí baixou a cabeça e murmurou:

- De Dulce...

- Quem? – Poncho franziu a testa, incrédulo. - De Dulce é impossível...ela nem sai de casa!

- Pois não, meu amorzinho... falaram que ela tava no forró se esfregando com um homem e saiu de moto e tudo com ele...

O impacto da notícia foi tão grande que Poncho parou de respirar, por um segundo, óbvio.

- O QUÊ???????? – gritou ele sentindo como a desconfiança lhe rondava. - Quem é esse desgraçado que tava com a minha mulher...?

Anahí abriu bem os olhos sem acreditar no que ouvia.

- Oxe, pompomzinho, pensei que ia pular de alegria?? – disse em um fio de voz, vendo como Poncho apertava os punhos, trincando os dentes.

Poncho se tocou da merda e respirou fundo tentando se acalmar, soltou a pressão de sua mão e olhou para o teto da casa, andando devagar aquela minúscula sala/quarto.

- Não bebezinho... eu não gosto dela, mas também não quero sair de corno!!

- Claro que entendo, minha vida, mas eu fiquei tão feliz! Imagina se Dulce se acerta com alguém você será só meu beberrucho...

Poncho não acreditava no que ouvia. Dulce com alguém..? Oi? Como? Onde? Quando?
Iria para casa, isso não ficaria assim, mas ainda estava muito cedo... Anahí estava super desconfiada e olhando para ele.

- Nossa pimpolho, eu pensei que você fosse tá super feliz...

Poncho estendeu as mãos e trouxe Anahí para si, abraçando-a. Passou a mão em seus cabelos e os beijou com carinho.

- Obvio que tô feliz, Cinderela! Vem aqui vem... - Disse segurando-a pela cintura, beijando e a arrastando para cama.

- Não bombomzinho, tô fazendo seu pão com mortadela!

- Não, ele pode esperar.. - Falou de novo capturando seus lábios. – Mas eu não posso...

Poncho precisava comer Anahí para descontar sua frustração, precisava descobrir a verdade de qualquer jeito. Mas não iria deixar de transar agora pela manhã... depois se preocuparia com Dulce.

Dulce seguia cantando feliz, quase acabando o almoço... essa rádio de forró era uma maravilha. E essa banda era tudo.... iria ter show dela na sexta-feira. Será que Chris a levaria? Pensava enquanto olhava para o panfleto da banda que tinha pegado na rua no dia que saiu.
http://br.youtube.com/watch?v=OnROYmGoA1U
Já se imaginava dançando em seus braços, deslizando a mão toda naquelas costas musculosas... aquela boca passando pelo seu pescoço. Nunca havia se sentido assim e olha que seu namoro com Poncho foi intenso, mas ele nunca a fez sentir um terço que Chris a fazia e a faz sentir.
Olhava o molho de tomate que fervia na panela... Estava quase bom para colocar as almôndegas... Quando as bolhas do molho ferviam cada vez menos, Dulce olhou ra baixo e vê o fogo do seu fogão indo embora....
- PUTAAA QUE O PARIU, CARALHO DOS INFERNOS!! DE NOVO NÃO!!
Mas ela parou de súbito... Se o gás acabasse... quem iria entregar o bujão?
- SIIIIIIIIIM!!!
Caiu ajoelhada diante do fogão...
- Omggggggggg!! Obrigada Deus, só pode ser um sinal!!
Ao ver o cheiro de gás empestando a cozinha, ela sentiu lágrima slhe subirem aos olhos, enquanto uma excitação maravilhosa partia de seu coração direto para seu ventre. Levantou-se de uma vez e saiu correndo pela casa, procurando um cartão telefônico. Achou o cartão telefônico e saiu correndo ao orelhão que ficava na esquina da sua casa... Teve que esperar Dona Filó passar o telefone para todos os seus dez netos falarem com seus pais que viviam em Cuernavaca. Passou a mão na testa sentindo-a suada de nervosismo, e quando o último neto falou, ela já comia a cabeça de seu dedo, porque já não sobrou unha.
Quando por fim chegou sua vez, ela sentiu sua mão tremer. Mas meteu o cartão e começou a discar o número do imã de geladeira. Tragou a saliva esperando ouvir aquela voz rouca em seu ouvido... Meu Deus do céu, estava batendo palmas embaixo e ele nem tinha atendido o telefone!
- Anaconda’s Gás, bom dia!

Dulce parou de repente e franziu a testa ao ouvir uma voz feminina e melosa do outro lado.

“Quem seria essa vadia que atendia o telefone”?

- Oi, bom dia... quem fala?

- Michelle, o que deseja dona???

- Um bujão aqui na Rua dos Prazeres nº 34.

- Tudo bem fia, em 5 minutos estará aí.

- Errr... hum... – aclarou a garganta. - Quem vem entregar???

- O entregador Chris...

Dulce arregalou os olhos ao ouvir a intimidade com que ela falava o nome de Christopri. Sentiu como sua garganta se fechava de raiva e tossiu para disfarçar.

- Tudo bem, traz troco pra 40, sim?

- Coisinha, estamos com uma promoção: ao comprar 10 bujões o 11º sai por 15 reais...

- Nossa que legal... tô até emocionada... – disse com ironia. - E escuta aqui, garotinha, Coisinha é a senhora sua mãe. Tenho nome e é DULCE, entendeu bem? Dulce, minha querida! E mande logo esse bujão, porque estou atrasada! Passar bem!

E bateu o telefone no gancho.

- Coisinha é pica do teu avô!

Desligou o telefone furiosa, mas em seguida desanimou! Foi voltando para casa e já com aquilo na cabeça... “Será a namorada dele? Quem será essa fulaninha com tanta intimidade”?

- Ai que horror, eu aqui morrendo de ciúmes, mas por quê???? Se não somos absolutamente nada! Não posso tá me apaixonando por ele..... só temos muita química e um sexo fora do comum, que me deixa nas nuvens... apenas isso!!

Pegou uma xícara e foi tomar café, e continuou a pensar...

“Gente, ciúmes?? Que eu posso cobrar dele se sou casada com aquele traste e ele ainda não falou nada. Somos amante? Ficantes? Nem eu mesma sei o que somos!! Melhor eu ir pra pia lavar aquela super mega ultra louca sensual que já faz montanhas, do que ficar aqui me remoendo!! Mesmo que tudo já esteja quase pronto”!

Estava perdida em seus pensamentos quando, de repente, escutou uma voz atrás dela...

- Onde eu coloco o gás???

Sentiu um arrepio na nuca. Fechou os olhos, enquanto sentia como um sorriso se desenhava em seus lábios. Meu Deus! Só ouvir essa voz que sentia como suas pernas enfraqueciam. O sangue fugiu de seus rosto, e sua respiração se fazia cada vez mais ofegante.
Era Christopri!

Se estremeceu ao senti-lo mais perto e soltou o prato que estava em sua mão, pronta para virar-se para se certificar que realmente era ele e não uma ilusão de sua cabeça louca.

E arfou ao sentir como o corpo dele se colava por trás do seu.

- Por que você vai sair daí???? Fica do jeito que tá! - Disse bem perto do seu ouvido, mordendo o lóbulo da sua orelha.

Sentiu o corpo dele se despregar do dela e ir até o fogão, trocar o gás. Ele se abaixou para trocar a mangueira do botijão, e nesse momento ela virou-se para vê-lo. Respirou fundo vendo como suas costas másculas se ondulavam a cada movimento. Meu Deus do céu! Esse homem era sua perdição, definitivamente. Ele mal chegou e ela já estava molhada.

Engoliu seco quando o viu tirar as luvas e as colocar em cima da mesa. Dulce estava na mesma posição! Era obediente! Ele foi de novo por trás dela, abraçando-a forte e alisando a sua barriga com delicadeza... resvalando o dedos por cima do tecido fino de seu vestido velho. Mordiscou a orelha dela, para depois passar a língua.

- Sabia que pensei em você a noite toda? – murmurou ao seu ouvindo.

- Sim? – perguntou em um fio de voz, sentindo como o seu hálito quente lhe arrepiava os pêlos.

- Nunca pensei que fosse tão bom... e tô querendo é mais... - falando e passando os lábios por todo seu rosto.

Esse homem parecia um polvo... a mão que estava em sua barriga, já estava pegando na coxa esquerda...trazendo-a mais para trás, mais para perto de seu corpo. Que por sinal, já sentia como ele estava totalmente duro, fazendo questão que ela soubesse quais eram suas intenções.

Dulce conteve o sorriso, mal esperando que ele começasse com suas intenções.

- Você é muito gostosa, sabia??? – mordiscou seu pescoço, descendo a mão por debaixo da barra de seu vestido.

Tinha coisa melhor do que você escutar do homem que você tá dando, que você fode bem??? Não! Pensava Dulce, enquanto Christopher a acariciava.

Adorava o jeito que ele se esfregava atrás dela. E abaixou-se um pouco para se encaixar. Se tivessem em uma cama estariam na mesma posição deitados de conchinha.
A mão dele era tão grande que pegava quase toda sua coxa. Sentiu os dedos dele subindo, investigando o interior de sua coxa. Estremeceu quando ele subiu até a sua virilha.

Começou uma carícia leve por cima de sua calcinha. Dulce instintivamente abriu um pouco as pernas facilitando o acesso. Ele a acariciava, mais já estava perdendo o controle também. Dulce ergueu a cabeça para ele, precisando da boca dele, assim como precisava de seus toques. Virou um pouco a cabeça e abocanhou sua bochecha, resvalando sua língua, chamando a atenção dele para que a beijasse. O que não demorou muito, por sinal.

Ow homem bom! Ele fazia com a língua a mesma coisa que fazia com a mão... Dulce estava tão extasiada que não percebeu que a outras mãos dele havia baixado as alças de seu vestido e já estava acariciando um de seus mamilos, que já estavam totalmente rígido entre os seus dedos. Ele suspirou forte, abafado... roçando loucamente atrás de Dulce. Ela pensou que eles fossem até o fim ali mesmo, com roupa e tudo!!

- Quero te sentir... - falou colocando a calcinha de Dulce de lado. Constatando a umidade da tela. Seus dedos deslizaram com facilidade, e ele a penetrou com dois dedos sem delongas.

Para ele o beijo estava para lá de intenso. A língua ia e voltava, palavras eram ditas sem nexo algum.

“Se ali era o céu ou o inferno queria que as chamas a queimassem toda, agora”, pensou Dulce.

Por fim ele logrou seu objetivo... encontrou o ponto de prazer de Dulce e começou a massageá-lo lentamente, colocando entre seus dedos.

O desgraçado sabia brincar com o seu corpo, e ela terminar tendo um infarto de tanto prazer. Deixando Dulce quase sem conseguir pensar.

Christopher estava louco. Já não conseguia mais prolongar suas carícias desceu seu macacão até os pés e abaixou só um pouco a sua cueca... deixando a espada de Greiscow passar pelas costas de Dulce, que já não se agüentava mais querendo senti-lo. Estava a ponto de gritar!!

Estava pronto para ela, para penetrar em seu destino com fúria e tesão... ele tirou da mão de sua concha, para colocar a camisinha.

Em um piscar de olhos, Dulce sentiu como as mãos dele levantavam seu vestido e puxavam a calcinha para o lado. Não havia tempo para o romantismo e, também, Dulce não queria isso naquele momento... Mas Chris não iria se contentar em apenas penetra-la, queria ir mais alem... Ele ainda não tinha visto as virtudes que aquela beleza carregava em seu corpo, contemplou seu traseiro minuciosamente. Dulce sentiu como as mãos dele espalmavam seu traseiro, deixando sua calcinha mais fio dental ainda. Seu membro ereto golpeava suas costas a cada impulso e ela tragou a saliva, se perguntando se ele demoraria naquela tortura. Beijou suavemente sua bochecha e Dulce se surpreendeu com sua delicadeza. Não esperava por isso. Ele desceu por seu pescoço e suspirou deixando-se sentir.

Chris saiu beijando toda a sua extensão de pele passando a língua e dando leve mordidas e apertões. Dulce se sentia bem, se sentiu plena, se sentiu desejada por aquele homem perfeito. E então sentiu como ele afastava mais suas pernas.

Christopher deslizou seus dedos para dentro do paraíso outra vez, sentindo seu estremecimento. Sorriu ao sentir como a mulher que estava entre seus braços era tão entregada.

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