Fanfic: Agonia e Êxtase ( A y A )
Foi com insistência que Anahí
o observou. Aquele homem era o amor de sua vida. Nunca houvera outro em
seu coração. E era espantoso que Alfonso não o tivesse notado, nos
dezoito anos em que partilharam os dias. Nem mesmo o breve e trágico
casamento dele pudera alterar tais sentimentos. Como ele, Anahí era
viúva, mas não chorava por seu marido da maneira como Alfonso pranteava
Patrícia.
Com vontade própria, seu olhar recaiu na boca ampla e bem
desenhada. Lembrava-se — e como! — do gosto dela em seus lábios, no meio
da escuridão. Tinha sido o paraíso ser estreitada e beijada por
Alfonso, após anos de angustiante espera. Muito cedo, porém, o prazer
tomou-se dor. Alfonso não sabia que Anahí era virgem, e na ocasião
estava embria¬gado demais para notar. A conjunção camal ocorreu pouco
depois de a esposa dete ter cometido suicídio, e na mesma noite em que a
mãe adotiva de ambos morrera.
— Como vai? — Anahí arriscou, hesitante. Houve um sorriso frio, uma tensão visível no queixo.
— Uma bomba estourou em meu nariz quatro dias atrás. Como acha que posso estar? — foi a resposta sarcástica.
Embora
educado, Alfonso não se mostrava acolhedor. Adeus às fantasias. Não
precisava dela, nem a queria por perto. Como nos velhos tempos. E Anahí
viajara três dias para vê-lo. Que piada!
— Muito me admira que uma bomba o tenha atingido. O Homem de Aço é imune a balas, bombas, e sobretudo a mim.
Impassível, ele reagiu sem raiva.
— Foi bom você ter vindo, e tão depressa.
Ela
não entendeu o comentário irônico. Pelo jeito, Alfonso contava com uma
visita rápida de quem estava, dias antes, no Marrocos.
— Christian
Chávez me telefonou e disse que você estava machucado. Avisou que... —
Vacilante, Anahí omitiu o que ouvira, mas riu para camuflar suas
emoções. — ...precisava de mim como enfermeira. Engraçado, não?
— Hilariante. — Alfonso a encarou, sem rir.
Com indisfarçada tristeza, Anahí sentiu o velho e conhecido sarcasmo dele.
o observou. Aquele homem era o amor de sua vida. Nunca houvera outro em
seu coração. E era espantoso que Alfonso não o tivesse notado, nos
dezoito anos em que partilharam os dias. Nem mesmo o breve e trágico
casamento dele pudera alterar tais sentimentos. Como ele, Anahí era
viúva, mas não chorava por seu marido da maneira como Alfonso pranteava
Patrícia.
Com vontade própria, seu olhar recaiu na boca ampla e bem
desenhada. Lembrava-se — e como! — do gosto dela em seus lábios, no meio
da escuridão. Tinha sido o paraíso ser estreitada e beijada por
Alfonso, após anos de angustiante espera. Muito cedo, porém, o prazer
tomou-se dor. Alfonso não sabia que Anahí era virgem, e na ocasião
estava embria¬gado demais para notar. A conjunção camal ocorreu pouco
depois de a esposa dete ter cometido suicídio, e na mesma noite em que a
mãe adotiva de ambos morrera.
— Como vai? — Anahí arriscou, hesitante. Houve um sorriso frio, uma tensão visível no queixo.
— Uma bomba estourou em meu nariz quatro dias atrás. Como acha que posso estar? — foi a resposta sarcástica.
Embora
educado, Alfonso não se mostrava acolhedor. Adeus às fantasias. Não
precisava dela, nem a queria por perto. Como nos velhos tempos. E Anahí
viajara três dias para vê-lo. Que piada!
— Muito me admira que uma bomba o tenha atingido. O Homem de Aço é imune a balas, bombas, e sobretudo a mim.
Impassível, ele reagiu sem raiva.
— Foi bom você ter vindo, e tão depressa.
Ela
não entendeu o comentário irônico. Pelo jeito, Alfonso contava com uma
visita rápida de quem estava, dias antes, no Marrocos.
— Christian
Chávez me telefonou e disse que você estava machucado. Avisou que... —
Vacilante, Anahí omitiu o que ouvira, mas riu para camuflar suas
emoções. — ...precisava de mim como enfermeira. Engraçado, não?
— Hilariante. — Alfonso a encarou, sem rir.
Com indisfarçada tristeza, Anahí sentiu o velho e conhecido sarcasmo dele.
— Esse nosso Christian é mesmo um trapalhão. Parece que já tem quem cuide de você, Alfonso. Qual é o nome mesmo? Angel?
—
É isso. Tenho Angel. Ela está aqui desde que voltei para casa. Angel é
tudo de que preciso. É meiga, de bom coração e cuida muito bem de mim.
— Também é bonita.
—
Não é mesmo? Bonita, esperta e boa cozinheira. E é loira — acrescentou,
num tom gélido que provocou arrepios coluna abaixo em Anahí.
Na realidade, não havia o que estranhar. Alfonso era fã de loiras, como sua falecida mulher, Patrícia. E ele a amara muito.
Anahí
atritou os dedos na correia da bolsa que lhe pendia do ombro. Percebeu
de repente como estava cansada. Aeroportos, embarques e desembarques,
coleta de bagagem, táxis desconfortáveis, tudo para chegar a Houston,
agoniada com o estado de saúde de Alfonso. Para quê? O amigo Christian
devia ter lhe dito a verdade, que Alfonso ainda não a queria em sua
vida, mesmo ferido.
— Bem, o que você falou me coloca em meu devido
lugar. Não sou loira, mas fiquei contente por ver que ainda está firme e
de pé, Alfonso. Lamento muito sobre sua visão.
— O que há com minha visão?
— Christian falou que você ficou cego.
— Temporariamente. Não é uma condição permanente. Já posso enxergar bem, e o oftalmologista aposta numa completa recuperação.
Anahí exultou de alegria. Ele podia enxergar?
Céus,
então, estivera o tempo todo examinando sua figura e as expressões
faciais que ela não se preocupara em esconder! Sobreveio o desconforto,
ao saber que Alfonso havia sido capaz de perceber a tristeza e a agonia
em seu semblante.
— Sério? Que ótima notícia! — Forçou um sorriso convincente, caindo em si.
—
É isso. Tenho Angel. Ela está aqui desde que voltei para casa. Angel é
tudo de que preciso. É meiga, de bom coração e cuida muito bem de mim.
— Também é bonita.
—
Não é mesmo? Bonita, esperta e boa cozinheira. E é loira — acrescentou,
num tom gélido que provocou arrepios coluna abaixo em Anahí.
Na realidade, não havia o que estranhar. Alfonso era fã de loiras, como sua falecida mulher, Patrícia. E ele a amara muito.
Anahí
atritou os dedos na correia da bolsa que lhe pendia do ombro. Percebeu
de repente como estava cansada. Aeroportos, embarques e desembarques,
coleta de bagagem, táxis desconfortáveis, tudo para chegar a Houston,
agoniada com o estado de saúde de Alfonso. Para quê? O amigo Christian
devia ter lhe dito a verdade, que Alfonso ainda não a queria em sua
vida, mesmo ferido.
— Bem, o que você falou me coloca em meu devido
lugar. Não sou loira, mas fiquei contente por ver que ainda está firme e
de pé, Alfonso. Lamento muito sobre sua visão.
— O que há com minha visão?
— Christian falou que você ficou cego.
— Temporariamente. Não é uma condição permanente. Já posso enxergar bem, e o oftalmologista aposta numa completa recuperação.
Anahí exultou de alegria. Ele podia enxergar?
Céus,
então, estivera o tempo todo examinando sua figura e as expressões
faciais que ela não se preocupara em esconder! Sobreveio o desconforto,
ao saber que Alfonso havia sido capaz de perceber a tristeza e a agonia
em seu semblante.
— Sério? Que ótima notícia! — Forçou um sorriso convincente, caindo em si.
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Autor(a): daniella
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Sua face teria de estar sempre alegre e radiante na frente de Alfonso, como que esculpida, embora jamais pudesse dizer que aquele era um momento de festa.— Não é mesmo?Anahí tomou a segurar a tira da bolsa, sentindo fraqueza nos joelhos e embaraço por ter vindo correndo a Houston, cuidar dele, abandonando seu trabalho e tudo o ma ...
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Comentários do Capítulo:
Comentários da Fanfic 5
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thataty Postado em 27/10/2010 - 20:25:47
Voce esta de parabens xD
posta mais!!! -
thataty Postado em 27/10/2010 - 20:25:47
Voce esta de parabens xD
posta mais!!! -
jl Postado em 26/10/2010 - 19:57:53
AAAAAAAA
Tu ta repostando neh ?
Acabei de ler essa web faz 5 dias....é perfeita *--* -
jl Postado em 26/10/2010 - 19:57:50
AAAAAAAA
Tu ta repostando neh ?
Acabei de ler essa web faz 5 dias....é perfeita *--* -
jl Postado em 26/10/2010 - 19:57:46
AAAAAAAA
Tu ta repostando neh ?
Acabei de ler essa web faz 5 dias....é perfeita *--*