Fanfic: *Uma Questão de Honra* AyD(Finalizada)

Depois de um banho refrescante ela caminhava ainda nua pelo tapete da sua sala até a estante onde El aguardava o licor. Seu apartamento era no vigésimo primeiro andar, com vidraças enormes como janelas, que iam do chão ate o teto dos cômodos, deixando a luz do dia de toda manhã de Washington D.C. entrar em seu apartamento. A vista era realmente incrível. Ela se serviu de um whiskey escocês e se encostou na estante de madeira onde guardava seu licor e ficou apreciando as luzes das estrelas se misturando com as luzes da cidade.

Há um tempo atrás essa visão teria mexido com ela, ela teria realmente apreciado sua beleza. Muitas vezes depois de um dia cansativo esse era o ritual dela pra desestressar, onde ela podia relaxar e aliviar as tensões do dia simplesmente admirando um pôr do sol. Muitas vezes era a ultima coisa que ela via antes de ir pra cama, mas nessa época ela não estava sozinha.

Ela procurou pelo roupão de seda prata que havia deixado em cima da cadeira, tentando se vestir para responder as batidas que vinham de sua porta. Ela tinha um vôo marcado pra Nova York dentro de 5 horas,e uma reunião com o seu time novo as 8 am.e ela ainda tinha que ler o dossiê sobre a tarefa que lhe foi entregue aquela tarde, ela não tinha muito tempo e tinha a certeza de que não iria dormir.

Ela olhou pro relógio e abriu a porta. Sua visita era extremamente pontual; sempre. Era uma mulher em seus trinta e poucos anos, casualmente vestida em um terninho bege de linho, com decote o suficiente pra mostrar mais do que a imaginação permitia e botas cor de camelo. A mulher sorriu pra ela com um ar de saudade, colocando o cabelo loiro pra trás da orelha com as mãos.

“Oi.”
“Olá, tudo bem? Aceitaria beber alguma coisa?”
“Depende” a loira respondeu ao mesmo tempo em que tirava o casaco e o colocava na parte de trás do sofá da sala.”Você está afim de conversar hoje?”
“Eu não tenho muito tempo”
“Então eu vou deixar essa bebida pra uma outra vez”, Zoraida disse delicadamente.
” Sente aqui em frente a janela,” Any a pediu.

Any então diminuiu as luzes e se direcionou pra parte do sofá em frente a janela onde Zoraida estava sentada. O cômodo estava escuro, apenas banhado pela luz da lua. Sua amiga já havia estado aqui várias vezes antes, porém não necessariamente desse jeito. Ela então sentiu as mãos que com ânsia abriam seu roupão de seda. Primeiro os toques leves sobre a sua pele fazendo a tremer involuntáriamente. Logo as mãos desceram até seu abdômen a sua intimidade onde os toques começaram a ficar mais fortes, insistentes e quentes. Ela se abriu e se posicionou deliciosamente sentindo os lábios quentes da loira ajoelhada na sua frente na sua intimidade, deixando que ela a bebesse devagar. Ela sentiu as lambida calmas e doces da textura de um veludo, tirando todas as preocupações de sua mente, a deixando quase em estado de choque e lhe proporcionando um prazer tão bom que quase doía.

Any gemia alto enquanto já sem forças encostava sua cabeça na parte de trás do sofá e movia os quadris deliciosamente alimentando a loira entre suas pernas, deixando a sensação maravilhosa de sair de seu próprio corpo tomar conta dela, enquanto ela gozava alto, longo e gostoso soltando gemidos e gritinhos. Ela tentava em vão controlar o furacão de sensações que passava pelo seu clitores, enquanto a loira entre as suas pernas o mamava como um recém nascido faminto. Ela gozou longo e alto pra loira enquanto prendia seus dedos no cabelo dela perdendo totalmente a força logo depois.

Ela acompanhou a loira até aporta, entregando a ela um envelope lacrado que estava sobre a mesinha de centro.

“Estarei fora por uns tempos, na verdade eu nem sei por quanto tempo”
“Eu vou te ver de novo?”
“Eu não sei.”

A loira estudou as expressões no rosto da mulher de olho azul, com quem ela tinha encontrado nesse mesmo quarto várias noites, ou até mesmo em outros quartos, de outros apart hotéis, e outros lugares... a verdade é que ela não sabia quase nada sobre essa linda mulher, só as confissões mais secretas que seu corpo a contava quando era tocado. A cicatriz vermelha na coxa esquerda, os músculos e as curvas no lugares perfeitos, os lugares secretos macios que a faziam gemer quando tocados corretamente... Muitas vezes Zoraida ficava imaginando em quem seria que essa mulher linda dos olhos enigmáticos pensava quando ela gozava silenciosamente.

 Ela nunca tentou descobrir, e não queria descobrir agora. Estranhamente o que Zoraida queria era outra coisa, ela queria deixar algo dela mesma com essa linda mulher.

comentem!!!