Fanfic: VENCIDOS POR UM BEIJO ( adaptada ) DyC [ terminada]

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— Não precisa, moça. Tem um estojo de primeiros socorros no
celeiro. Wade está trabalhando por lá e já me enfaixou antes. — Christopher ajudou-o
a se levantar, e o caubói olhou para Dulce mexendo o braço machucado. — Muito
agradecido, moça. Ou melhor, doutora — completou com um fraco sorriso.

— De nada.

Observou o rapaz dirigir-se ao celeiro. Christopher olhou-a e
falou:

— Muito obrigado.

— Não há por que agradecer. — Protegeu os olhos da luz do sol e sorriu feliz por ter demonstrado que
era competente, e não apenas uma garota covarde que tinha medo de cavalos.

Ele cruzou os braços.

— Como posso lhe agradecer?

— Não precisa. Esse é meu trabalho.

Antes que ele pudesse responder, o som de pessoas correndo
chamou-lhes a atenção. Dulce se virou e viu uma miniatura de caubói correndo o
mais rápido que podia. Logo atrás vinha a mãe de Dulce, tentando acompanhá-lo
de perto.

— Oi, papai — o menino gritou a alguns metros.

— Oi, Ben — Christopher cumprimentou.

Ele tomou-lhe o braço e conduziu-a para fora do curral. Dulce
lutou contra a vontade de livrar-se daquele toque, mas isso só demonstraria
fraqueza. E ser a mais nova na escola e na faculdade a ensinara a nunca demonstrar que não se pode ter total
controle de uma situação.

Então permitiu que ele a levasse para fora e observou-o
trancar o portão, os músculos das costas retesando-se sob a camisa justa de
algodão. Dulce tentou controlar o calor que lhe percorria o corpo, lira como se
estivesse em uma montanha-russa. Lutava para parecer tranqüila e educada, pois
por dentro ardia como uma caldeira.

Observou Christopher olhando o filho correr em sua direção.
Aquele corpo magro, forte e musculoso ficou tenso, e Dulce percebeu que ele se
preparava para agarrá-lo. Logo depois o garoto saltou para os braços fortes do
pai. Christopher abraçou o menino, beijou-lhe a tosta e acariciou-lhe os
cabelos.