Fanfic: Paixão e Mágoa

Durante a I Guerra Mundial, o francês Jean Facchini leva um
tiro e morre, deixando seus sete filhos para a sua esposa Fantine cuidá-los.
Refugiada, Fantine e as crianças embarcam num navio rumo ao Brasil. Dentre
estes sete filhos, está Hugo, que será o personagem principal da trama. Em
meados de 1970, Hugo conhece a jovem carioca Paulina, uma rapariga bonita e
elegante.  Fantine aprova o namoro entre
ambos. O casal se muda para Itaboraí-RJ, onde Hugo compra dezenas de terras
para ser o proprietário de uma fazenda. O rapaz acaba se tornando um dos
maiores fazendeiros do Rio de Janeiro. Em 1975, Hugo e Paulina casam-se. Neste
mesmo ano, Joaquim e Márcia se conhecem, começando um novo relacionamento. Dez
anos depois, Hugo contrata dois peões: Sebastião e Thomas. Firmina, uma
cartomante que vivia próximo da fazenda, pressente que algo de ruim iria
acontecer. Paulina é forçada a ter relações sexuais com Sebastião. Após
estuprá-la, Sebastião foge. Paulina chora desesperadamente, acusando o peão a
ser o causador do seu sofrimento. No dia seguinte, Hugo soube da notícia do
desaparecimento do peão, e então, ele e Thomas saem cavalgando pelo campo, mas
não encontram nenhuma informação a respeito dele. Paulina teme em revelar ao
marido que ele a estuprou. Sebastião se refugia numa maloca em Macaé. Lorenzo
compra um terço das terras de Hugo.

No campo de batalha na França, Jean guerreava contra os adversários. Seu amigo Fauchelevent estava ao seu lado, guerreando. Sem querer, Fauchelevent dá um tiro no seu amigo, deixando desesperado:

Fauchelevent: Jean, Jean, como você está?

Jean: Adeus Fauchelevent.

Neste momento, Jean morre. 

Enquanto rezava ao lado de seus filhos, todos crianças, Fantine recebe uma ligação.

Fantine: Alô!

Sargento: É a mulher de Facchini?

Fantine: Sim, sou eu mesma.

Sargento: Liguei avisando que ele morreu durante a guerra, num tiro de Fauchelevent, foi sem querer.

Fantine: Não isto não pode ser verdade, devo estar sonhando meu Deus. E agora, o que será de mim e as crianças, e os meus filhos, e agora meu Deus! - afirma Fantine chorando desesperadamente

Sargento: Aconselho que você deixe este país imediatamente com os teus filhos.

Fantine: Mas como?

Sargento: Há dezenas de barco na praia. Aproveite enquanto os nossos inimigos nnão descobriram eles, vá rápido. Embarque no primeiro barco que sair para a América.

Fantine: Ok.

Fantine com seus sete filhos vai ao porto e embarca num barco que viajaria ao Brasil. Um de seus filhos pergunta:

Hugo: E o papai?

Fantine: Algum dia ele aparecerá, Hugo.

Em 1970, Hugo estava sentado num banco numa praça do Rio de Janeiro, enquanto falava sozinho:

Hugo: Maldita Guerra Mundial. Sempre quando ouço o termo guerra me lembro do meu pai.

Paulina: Com licença, posso me sentar aqui?

Hugo: Claro, sente-se à vontade.

Paulina: Obrigada!

Hugo: Como se chama?

Paulina: Paulina Duarte, e você?

Hugo: Hugo Facchini.

Paulina: Nome bonito! Ouvi você falando em guerra. O que seu pai tem a ver com esta guerra?

Hugo: Meu pai morreu num campo de batalha guerreando contra os adversários. Minha mãe e mais meus irmãos nos refugiamos aqui no Brasil.

Paulina: Nossa. Mas como vocês conseguiram chegar até aqui?

Hugo: Embarcamos num barco.

Paulina: Hum, que história bem emocionante. Quantos anos você tinha nesta época?

Hugo: Uns oito anos mais ou menos.

Paulina: E você lembra direitinho?

Hugo: Me lembro somente disto, porque foi o fato mais marcante da minha vida Paulina.

Paulina: E agora, quantos anos você tem?

Hugo: 30 e você?

Paulina: 25. Achei você um amor de pessoa, que tal nos formarmos grandes amigos, smarcarmos alguns encontros. O que você acha?

Hugo: Eu prefiro além disto.

Paulina: Hum, então você é bem ligeiro é? - afirma ela gargalhando

Hugo: Nada disso, apenas macho o suficiente para isto.

Paulina: Você é muito bonito, legal e simpático.

Hugo: Você é linda, alegre e muito legal.

Paulina: Você é solteiro.

Hugo: Sou e você.

Paulina: Também. Que tal nos conhecermos melhor e talvez podemos começar um relacionamento.

Hugo: Estou de pleno acordo. Vamos ir ao cinema sexta?

Paulina: Claro que vamos, lindinho!

Na sexta-feira, eles já conheciam os pais de cada um, e então na frente do cinema:

Paulina: Meu amor, me desculpe pela demora, estava me arrumando muito pra agradar você.

Hugo: Não foi nada, você está linda.

Paulina: Ai, obrigada. Desse jeito você me deixa encabulada. Adorei a sua mãe!

Hugo: Seus pais são super gente fina.

Paulina: Obrigada.

Hugo: Mudando de assunto, que filme você quer assistir?

Paulina: Qualquer um que seja do teu agrado.

Hugo: Então vamos assistir Guerra de Elite, o que você acha.

Paulina: Está bem meu amor.

Fantine comenta com sua filha Jeanne:

Jeanne: Sabe mãe, achei a Paulina um amor de pessoa.

Fantine: Eu também. Tomara que eles namorem, aprovarei o namoro deles.

Na saída do cinema:

Paulina: Adorei assistir o filme ao seu lado, meu querido.

Hugo: Eu também meu amor

Neste momento, Hugo e Paulina se beijam.

Alguns anos depois, Hugo tinha comprado dezenas de terras em Itaboraí:

Hugo: O que achou deste paraíso meu amor?

Paulina: Lindo, meu noivo.

Hugo: Já compramos estas terras em Itaboraí pertencidas ao argentino Juan Cavallarez, agora só falta nos casarmos.

Paulina: Eu também estou ansiosa que chegue este dia. - fala ela o beijando

Em 1975, é realizada a cerimônia de casamento do casal:

Fantine: A noiva está linda.

Katherine: O meu irmão está um gato.

Padre: Damos início à mais uma linda cerimônia de casamento, realizando o patrimônio de Hugo Facchini e Paulina Almeida Duarte. Conforme os mandamentos bíblicos, unimos este casal em nome de Deus. Por isto, Hugo aceita Paulina como sua legítima esposa?

Hugo: Aceito.

Padre: Paulina aceita Hugo como seu legítimo esposo?

Paulina: Aceito.

Padre: Eu vos declaro marido e mulher. Podem se beijar.

Naquele momento, eles se beijam apaixonadamente.

Enquanto isso na faculdade da capital carioca:

Márcia: Ai meu amor, estou afim de trocar de cadeira só por causa de você.

Joaquim: Que nada meu amor. Continue na área de administração, pois direito não é muito bom.

Márcia: Ah é que eu queria ficar mais tempo com você.

Joaquim: Breve teremos tempo de ficar mais vezes juntos. Daqui a dois anos concluímos a faculdade.

Márcia: É mesmo! E certamente após terminarmos a faculdade, poderemos nos casar.

Joaquim: Meu amor isto está longe ainda.

Márcia: Não muito. O tempo voa.

Joaquim: Você tem razão.

Joaquim e Márcia se beijam.

Na fazenda Facchini:

Paulina: Hugo...

Hugo: Fala meu amor.

Paulina: Você tem certeza que aqueles dois peões que você contratou são confiáveis?

Hugo: É claro Paulina. Capaz que eu ia contratar homens em que não confio para trabalhar juntamente comigo.

CONTINUA...