Fanfic: Concubina (Terminada)

- Qual é a punição por usar cosméticos?

- Você já viu a punição. Os eunucos não são gentis quando a lavarem.
E serão mais cruéis com o lugar onde pôs o cosmético.

- É apenas um creme
suavizante. - Então engoliu o or­gulho e se
obrigou a implorar: - Por favor, me ajude. O que devo fazer?

- Há um meio de apagar o
perfume do seu... creme de frutas e ervas. Um meio que a médica nunca descobrirá e que aumen­tará sua atração como consorte imperial.

- Mais creme?

Ele
sorriu e ela ficou silenciosa, abalada pela beleza do rosto dele. Geralmente
estava com a testa franzida, mas agora parecia diferente. Não gentil, mas menos
severo, mais... sedutor.

- Não vou entregar minha
virgindade e lutarei se tentar!

- Não tenho dúvida disso. Eu me refiro
aos estágios antes da entrega.

Continuava
cheia de suspeitas, mas ficou curiosa. Embora a mãe lhe tivesse explicado a
luxúria
com detalhes, nunca falara sobre os passos do amor ou do próprio ato.

- Que estágios?

- Se quer saber, permita que eu a toque e sua
fertilidade nunca será duvidada.

- Não me toque!

- Não há outra maneira de fazer
isso. Precisa desabotoar a blusa e eu tocarei seus seios.

Ela
negou com a cabeça.

- Vai me mostrar seus seios de qualquer maneira,
como parte do exame.

- Mas perderei minha virgindade!

- Você realmente não sabe como é?

- Já vi cachorros. Eu... eu
sei o geral, mas um toque levará a outro e você é mais forte que eu.

- Então pegue isso. - Entregou-lhe o prato
vazio. - Se a tocar mais do que quiser, pode quebrá-lo na minha cabeça com força e não conseguirei tocar nada
por muito tempo.

Ela
hesitou, então pegou o prato.

- Decida-se logo, a médica vai voltar.

Com
um suspiro, começou a desabotoar a blusa de seda, que logo caiu ao
chão.
Sob ela, a roupa de baixo de algodão macio estava molhada de
suor.

- Tire tudo - disse ele, a voz baixa e
rouca.

Uma
espécie
de loucura a tomou. Queria ver a expressão do rosto dele quando a
visse nua. Assim, enquanto uma das mãos segurava o prato, a
outra desamarrou a roupa de baixo, o sangue correndo mais depressa, selvagem,
com uma ousadia que acha­va tão excitante como o homem
diante dela.

- Não pratos chatos, afinal - murmurou ele, os olhos
com aquela intensidade que lhe causava medo e excitação. - Seus seios são como sinos - dizia, enquanto uma das mãos se erguia para tocá-la. - Dizem que mulheres com
seios assim amadure­cem muito jovens e têm desejos intensos. - Abaixou a mão e olhou-a nos olhos. - Vou tocá-la agora. Não tenha medo.

Não tinha. Olhando nos olhos
dele, não viu raiva nem vin­gança. Perguntou-se se esse
era o olhar da luxúria, mas ele não tinha os outros sinais
sobre os quais a mãe falara. A expressão era de reverência.

- Sua pele é impecável. Deve brilhar à luz de velas. Tocou-a com
os dedos longos e elegantes, acariciando-lhe o lado de um dos seios, e a trilha
que abria era seguida por fogo.

Então curvou a mão em torno do seio e roçou ó polegar no ma­milo
erguido.

Ela
estremeceu com a sensação, que começava no ventre e subia,
tornando-lhe difícil respirar. Ele se aproximou mais, a mão ainda lhe acariciando o
seio.

- O que... o que está fazendo?

- Está em segurança. Mantenha o prato
pronto.

Esquecera
dele. Com mãos trêmulas, segurou com firmeza
a fina porcelana, mas não fez nada. Ele se moveu em torno dela, a mão acariciando-a. Sentiu o
seio crescer e esquentar nas mãos dele e as costas
vibrarem com sua proximidade. Ele começou a beliscar o mamilo e
ela estremecia a cada onda de sensação que lhe tomava o corpo.
Agora, todo o corpo vibrava com uma fome que jamais conhecera.