Fanfic: Concubina (Terminada)

A mão livre de Poncho
circulou-lhe o peito para erguer o outro seio. Encostou-se nas costas dela,
pressionando-a para a frente até ela ficar com
as pernas presas na mesa de exame da médica. Ficou
incapaz de se mover, comprimida entre ele e a mesa en­quanto o hálito quente lhe roçava o rosto.
Sentiu-se cercada por ele, completa e totalmente em seu poder.

- Sabe o que leva
à fertilidade?

Ela balançou a cabeça, não conseguia
pensar com as mãos dele em seus
seios.

- Paixão, Anahí. Uma mulher apaixonada é uma mulher fértil. - Beliscou-lhe os
mamilos... ambos ao mesmo tempo... e ela gritou de surpresa. - O que sente agora é pai­xão, e é isso que todos
esses médicos, eunucos e
cortesãos estão procurando.

- O imperador
também?

- Ele
principalmente - disse ele
contra sua nuca. Então sen­tiu-lhe a
língua, quente e molhada, acariciá-la atrás da orelha.

- Oh!

- Incline-se para
a frente - murmurou.

Ela se inclinou porque gostava do que ele estava fazendo. A sensação de sua língua lhe dominou
os sentidos, as mãos movendo-se em
carícias hipnóticas em seus
seios.

- Você cheira bem, Anahí. Acho que seu creme ficou mais forte.

- Mas não pode, você disse...

- Vou ver se
posso tirar um pouco.

Debruçou-a ainda mais
e uma de suas mãos abandonou-lhe
o seio para escorregar até o joelho. Com
movimentos ágeis, pu­xou-lhe
a saia até a cintura.

- Não... - murmurou, mas não a ouviu.

- Abra as pernas
para mim, Anahí. Preciso ter acesso para limpar o creme.

Ela não pretendia se
mexer, mas suas pernas estavam tão fra­cas.
Beliscou-lhe de novo o mamilo e ela arqueou em reação, a perna dele se movendo para o meio das dela. E então a mão de Poncho
estava onde nunca antes uma mão masculina
estivera.

- Há tanto creme aqui! - disse ele,
acariciando-lhe o sexo.

Oh, a sensação era
maravilhosa, mal podia respirar. Era como se ele lhe tivesse acendido uma tocha
que ficava mais quente e mais brilhante a cada toque. A chama lhe queimou o
ventre, en­viando sensações para a
espinha. Então ele abriu a mão e enter­rou os dedos profundamente enquanto ela... ela...

Virou-se de repente e bateu-lhe na cabeça com o prato com toda a força e ele caiu de
lado depois do impacto, o que lhe deu o espaço de que
precisava para empurrá-lo.

- Você disse que tocaria apenas meus seios! - acusou.

Ele recuara um passo, mas ainda estava de pé. Não o atingira com
força suficiente, supôs, e agora
estava com um novo problema. Como ele explicaria o sangue que lhe corria da têmpora?

- Você me disse para bater em você se me tocasse
em outro lugar.

Ele levou a mão à têmpora e os olhos
brilhavam de fúria.

- Você me disse para bater em você! - gritou de novo. Já havia descido a
saia e tentava amarrar sua roupa de baixo com uma só mão. A outra
segurava com força o pedaço maior do prato quebrado. - Você me disse...

- Eu disse.
Vista-se, a médica já vai chegar.

Vestiu-se com mãos trêmulas e acabava de abotoar a blusa quando a porta se abriu e a médica entrou.

A mulher congelou diante do que viu: Anahí ruborizada e respirando
com força; o mestre com
sangue no rosto. E o prato quebrado no chão. Não era difícil adivinhar o
que acontecera.

Com um rosnado, a médica jogou uma
toalha para ele.

- Você é uma vergonha. - Voltou-se para Anahí. - Largue o prato,
está segura agora.

Anahí soltou o pedaço devagar e, quando
bateu no chão, a médica chamou um eunuco para limpar a sujeira.

- Essa moça desajeitada quebrou um prato - disse o mes­tre.
- Felizmente, o imperador tem muitos pratos, é prudente ter outros à mão.

- Sempre - disse Anahí, o olhar no mestre. - Não serei apanhada de novo sem um deles.

- Você não foi apanhada
sem um deles agora - comentou, mas
ela percebeu uma nota de humor.

Os pedaços do prato
foram varridos, o eunuco saiu, a médica fechou a
porta e se virou para o mestre.

- Deve ir ao médico do imperador para ver esse corte.

- É apenas um arranhão.

- Então vai ficar durante o exame.

- É meu dever como mestre do Festival da Fertilidade.

- Humph! - Voltou-se para Anahí. - Está bem, menina, vamos ver o dano que ele causou.

Anahí ficara em pé, muda, tentando
parar de tremer. Olhou para a médica, surpresa.

- O quê?

- Seu exame,
menina. Não me diga que
ele lhe roubou as faculdades mentais.

- Não, quero dizer... estou bem.

- Então se dispa, quero ver o que despertou o interesse de Alfonso.

Anahí olhou para a médica. Depois de
tudo por que passara, ainda tinha de fazer o exame. E diante do mestre! Mas não tinha escolha, então desabotoou o
que havia acabado de abotoar, pla­nejando sua vingança.