Fanfic: Concubina (Terminada)

Começou a chorar e não conseguiu mais parar.
Ele lhe falava e ela não compreendia as palavras, mas ouvia seu tom,
alarma­do, ansioso e inseguro.

No
fim, Poncho simplesmente a tomou nos braços e carre­gou-a para
fora. Não sabia aonde a levava e nem se importava. Seus
braços
poderosos, a voz profunda lhe davam conforto. O toque era terno e não queria mais nada, apenas
ser abraçada as­sim para sempre.

Ele
parou de andar e ficou imóvel por um momento, enquanto ela ouvia a batida
firme do coração dele. Gostava do movimento regular do peito
amplo quando ele respirava, subindo e descen­do. Então se sentou num banco,
gentilmente deitando-a no colo.

- Estamos sozinhos agora, pode chorar quanto
quiser. Ela sorriu.

- Já cansei de chorar.

A
mente estava cheia da sensação dos braços dele, do calor do seu
corpo e da força que a cercava tão completamente que pensou
que nunca mais seria ferida de novo.

- Não me deixe ainda.

Os
braços
dele apertaram-na com mais força.

- Tem certeza de que não precisa que a médica a veja?

- Estou bem enquanto você me abraçar.

Ele
não
respondeu, apenas puxou-a mais contra o corpo. Ela sorriu, feliz de só pensar nele. Então se lembrou de um outro
momento em que as mãos dele estavam em seu corpo, o peito pressionado
com força contra suas costas, e suas mãos...

- Onde estamos?

Sabia
que estavam num caramanchão, podia sentir a brisa, mas estava muito escuro.

- Num jardim perto do palácio do imperador.

- Mas ele não pode me ver assim!

- Ninguém vem aqui à noite.

Acalmada,
ela relaxou no peito de Poncho, muito consciente dele e do calor que se
comprimia intimamente contra ela.

- Mas que lugar é esse?

- É o jardim da minha tia.
Bem, não dela, mas só ela cui­dava dele.

- Você tem uma tia na Cidade
Proibida?

- Ela fazia parte do harém inferior do imperador
Dao Guang. Foi como fiquei amigo de Ucker. Minha mãe estava visitando a irmã, fugi e o encontrei.

Anahí
sorriu.

- Posso conhecer sua tia amanhã?

- Minha tia foi escolhida para ser enterrada com o
impe­rador.

Ela
compreendeu o destino cruel que aguardava algumas mulheres de um harém imperial. Ser enterrada
viva com o impe­rador era um dos piores, mas disse as palavras esperadas dela:

- Ela foi grandemente honrada.

- Nunca achei que fosse uma honra, mas sei que ela
acre­ditava nisso.

- Ela... estava acordada na tumba?

- Eu lhe trouxe veneno num frasco de perfume. Ela o
toma­ria e morreria dormindo. - Anahí sentiu-o
estremecer. - Espe­ro que tenha acontecido assim, mas nunca
saberemos.

As
mãos
de Poncho apertaram-na com força e ela voltou para onde
ele a queria: seus braços. Ouviu o som dos pássaros no­turnos e o
sussurro do vento passando pelas folhas e sentiu a excitação que crescia dentro dela.
Ele a tocaria como a tocara antes? Não devia querer, mas
queria. Devia estar ansiosa pelas carícias do imperador, pela
pressão quente do corpo e da virilha do imperador...

Alguém curioso por  ai?

besos e comentem.

e não esqueçam de darem uma olhada em

Perseguida!!!