Fanfic: Concubina (Terminada)

Amo os comentários dessa web, é umas das quais me divirto bastante lendo.

besos e gracias por estarem gostando.

- Está se sentindo melhor?

- Sim - mentiu. Na verdade,
estava começando a sentir vergonha de seus pensamentos se
demorarem no desejo muito pouco virginal pelo homem errado.

- Acha que pode andar? Quero lhe mostrar uma coisa.

- Sim, é claro.

Com
relutância, saiu dos braços dele e se levantou. Sua
rou­pa estava rasgada numa dúzia de lugares e seu
cabelo lhe caía nos olhos, mas não se importou. Apesar das
emoções
conflitan­tes, a noite adquirira uma qualidade mágica e não queria que terminasse.

- Não é longe, mas é preciso subir e não conseguirei car­regá-la.

- Estou bem.

Levantaram-se
e caminharam em silêncio, uma das mãos dele nas costas dela e
a outra no braço. Atravessaram o labirinto escuro que era a
Cidade Proibida e pararam diante de uma esca­da encostada ao tronco de uma árvore alta.

- É lá em cima, mas preciso
subir antes; espere aqui nas sombras e não faça barulho.

Ela
acenou e em poucos momentos ele desaparecera na escada. Então ela viu quatro eunucos
descerem depressa e se afastarem, rindo e conversando; Poncho desceu um pouco
depois.

- Já foram.

- O que você fez?

- Eu os subornei para saírem, ninguém saberá que você está aqui.

- E se alguém vier?

- Ninguém virá, há um modo de barrar a
entrada. Além disso, o show de hoje não é muito interessante.

- Show?

- Silêncio. Suba.

Ela
subiu com dificuldade, mas ele lhe cercou o corpo com as mãos, seguindo bem abaixo
dela. Quando esbarrava em suas nádegas ou se inclinava o
suficiente para aquecer-lhe os om­bros com o peito, ela arquejava ao contato e
pensava coisas inadequadas. E se não tivesse batido nele na
sala de exame? O que teria acontecido? Com o corpo em torno do dela e as mãos explorando-a, o que
poderia ter acontecido? O que ela teria sentido?

Quando
chegaram a uma plataforma no alto da árvore, sua boca estava
seca e os seios pesados.

- O que você quer que eu veja?

Ele
não
respondeu em palavras. Arrastou-se ao lado dela c virou-lhe os ombros até ela ver através de uma falha nos galhos.
Percebeu que era uma sala de um palácio. Havia pessoas lá... mulheres... mas o que
estavam fazendo?

Poncho
ainda a segurava e debruçou-se para sussurrar:

- Estamos vendo uma sala do palácio do harém inferior do Dao Guang.

- Mas o que estão fazendo?

- Não adivinha? Não compreende?

Compreendia,
mas jamais pensara ver mulheres fazendo sexo.

- As mulheres estabelecem uma hierarquia num harém. Uma é a chefe e as outras têm de obedecer a ela.

Ela
acenou.

- A mulher deitada é Tai Lai, a chefe desse
harém.
Mandou que as outras lhe dessem prazer.

Anahí,
ajoelhada, debruçou-se para ver melhor. A mulher no chão parecia a mais velha.
Estava deitada de costas enquanto uma jovem lhe sugava o seio esquerdo e usava
a mão
para ma­nipular o mamilo do direito. A outra moça estava agachada entre as
pernas abertas, usando a boca para acariciar-lhe o sexo. As três estavam nuas.

- Sem homens para lhes dar prazer, as mulheres
fazem isso sozinhas. Algumas vezes é assim, umas com as outras
ou com eunucos, outras é de modos mais cruéis e sangrentos.

O
momento do êxtase estava chegando para Tai Lai. Os gemi­dos
eram mais altos e começara a bater a cabeça. As duas mais jovens intensificaram
seus esforços, segurando-a quando seus movimentos se tornaram
mais vigorosos. Então ela arqueou o corpo, gritando de prazer, e as
outras duas recuaram, cansadas, respirando com dificuldade.

- Há quanto tempo essa
plataforma existe? - sussurrou Anahí. - Ela precisa saber que está sendo observada.

- Foi ela quem a mandou construir. Seu prazer
aumenta ao saber que os eunucos a observam e lamentam o que perderam.

Anahí
não
conseguia afastar os olhos da cena diante dela. A recuperação de Tai Lai foi rápida. A respiração voltou ao normal e ela
estendeu a mão para acariciar os seios da moça mais pró­xima, beliscando e
puxando-lhe o mamilo, apesar das expres­sões de dor da jovem. Mas
era evidente que a moça não estava sofrendo muito.
Seu rosto ficou vermelho e ela abaixou a mão para se tocar entre as
pernas.

- Mas isso deve doer! - exclamou Anahí.

- Nesse lugar sexo e dor se misturam.