Fanfic: Concubina (Terminada)

caracas... quantos comentários, me animei agora, mais capitulos, e enquanto a pergunta. acho que não permitiria, ele ja a considerar dele, mesmo ela não sendo a imperatriz, e eu não duvido nada que ele escolha ela apenas pra Poncho não poder fica com ela. Vai se saber ele é mimado não. mas chega de fala e vamos aos capitulos!!!!

- Emergência? Não, apenas intermináveis queixas. Houve um
tumulto na noite passada?

- Elas atacaram Anahí porque o imperador a cumpri­mentou
por causa de seu alfinete de cabelo.

- Não vi Anahí. Mas vi outros
arranhões e hemato­mas ridículos em que esses bebês podiam pensar. Estou
cansa­da, vou para a cama. Não me chame de novo a menos
que seja um parto.

Ele
acenou, mas ela não seria incomodada, já que o dia se­ria passado
na investigação de histórias familiares e horóscopos afortunados.

No
exame de histórico familiar, cada virgem seria interro­gada
sobre seu nascimento, seu parentesco, o nascimento dos pais e tudo mais. A
informação jamais era registrada oficial­mente, mas suas
respostas seriam investigadas antes que qual­quer jovem fosse aprovada para a
etapa final do Festival da Fertilidade.

Procurou
o registro da linhagem de Anahí e depois fi­cou presente durante o exame dela.
Era realmente quem dizia ser: Anahí, filha de um homem do estandarte vermelho,
o nível
mais baixo da aristocracia. Recitou corretamente a lista dos feitos do pai, do
avô
e do bisavô. Também conhecia as pre­visões astrológicas de seus nascimentos
e mortes, suas vidas e as vidas de seus filhos. Para espanto do examinador, Poncho
fez algumas perguntas pessoais.

- Seu pai vive em Pequim como assessor legal do
Trono do Dragão?

- Sim, ele trabalha muito e é extremamente leal.

- Alguma vez o ajudou com o trabalho?

- O que quer dizer? Sou uma mulher, como poderia
ajudar meu pai?

- Mas você ajudou, e sua mãe também.

- É claro que não! Nunca faria uma coisa
dessas! Estava mentindo, tinha certeza.

- Tinha de perguntar, Anahí.

- O senhor difama o bom nome do meu pai! Uma sugestão dessas pode arruiná-lo! - O medo em sua voz era
real.

- Algumas vezes faço perguntas assim, sem
base, para des­cobrir como uma mulher reage. - Olhou para o examinador e
pediu confirmação. - Não é verdade, sr. Wu?

O
homem acenou, os olhos muito abertos. Poncho decidiu participar de outros
interrogatórios e fazer algumas perguntas ridículas para encobrir seu
interesse.

- O interrogatório terminou e muito
obrigado, sr. Wu. Tenho certeza de que gostará de uma pausa agora. Vá às co­zinhas e peça chá, acho que estão fazendo rolinhos de
porco esta manhã.

Os
olhos do homem brilharam e ele se levantou rapidamente. Anahí também levantou, então Poncho estalou os dedos.

- Um momento, por favor, Anahí. O chefe dos eunucos
queria lhe perguntar alguma coisa. Agora... o que era? - Fingiu estar tentando
lembrar enquanto o examinador saía.

Assim
que a porta se fechou, a expressão de Poncho ficou mais
severa.

- A verdade, Anahí. Juro que não farei mal a seu pai, mas
preciso saber a verdade. Você e sua mãe o ajudam.

- Não!

- Não minta para mim!

Ele
falou em tom baixo e duro, o que era muito mais eficaz do que gritar. Anahí
mordeu o lábio.

- Meu pai é um homem brilhante!

- É claro que é - acalmou Poncho. - Mas ninguém con­segue fazer sozinho
o volume de trabalho que ele faz. Alguém tem de ajudá-lo.

- Algumas vezes meu pai tem câimbras nas mãos e escrevo o que ele
dita.

- E sua mãe?

- A mesma coisa.

Exatamente
o que suspeitava.

- Quantos textos de Confúcio você leu?

- Ajuda a compreender o contexto do que ele dita.

- Quantos?

- Todos.

Ele
citou todos os textos exigidos na educação de um ho­mem. Ela lera
todos.

- Se você fosse um homem...

- Mas não sou - disse ela com amargura. - Sou uma mu­lher e posso ajudar
um homem que vive e respira política. Sou uma mulher que
compreende suas frustrações mesmo enquanto acalma seu corpo cansado. Terei
os filhos dele e ouvirei seus problemas. Serei uma excelente imperatriz.

Ele
controlou a onda de fúria que as palavras dela lhe desper­taram e tornou
sua voz áspera.

- O imperador não gostou de suas palavras
ontem à noite. Nenhuma mulher ousaria duvidar de seu
governo.

- Estava tentando impressioná-lo.

- Você teve sucesso. Disse que
ele devia procurar a causa subjacente à rebelião. O que quis dizer com
isso? Qual é a causa que vê sob a rebelião Taiping?

- Há suborno demais. Como
mestre dos festividades, sabe do que estou falando.

É claro que sabia. Enquanto a China crescia, também cres­ciam as camadas de
burocracia. E, onde havia burocratas, havia a tendência para o suborno.