Fanfics Brasil - CAPÍTULO DEZ Concubina (Terminada)

Fanfic: Concubina (Terminada)


Capítulo: CAPÍTULO DEZ

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Anahí
esperou, trêmula. Algum tempo depois, alguém entrou na pequena sala.
Não
viu quem era, mas, quando os braços dele a apertaram,
voltou o rosto e pressionou-o contra o paletó de Poncho.


- Sinto muito. Não pretendia que visse
aquilo, mas não po­dia permitir que aquele homem me insultasse.
O medo deve ser constante, e o dele desaparecera. Corremos um perigo tão gran­de com o ópio... não sabe como temo pelo
nosso país.


- Eu sei.


- Você foi muito corajosa.


- Estava escondida, foi você quem andou entre as
espadas.


- Meus homens são muito bem treinados, não havia perigo para mim.


Ela
balançou a cabeça.


- Está errado, Alfonso. Sempre há perigo com aqueles
homens. Podem estar com medo agora, com as espadas em seus pescoços, mas eles voltarão.


- Eu sei. A China em breve será atacada por todos os
lados. Ele lhe beijou a testa.


- Vamos, quero ver o que você registrou.


- Não terminei. - Afastou-se dos braços dele com relutân­cia. - Mamãe me ensinou a escrever
minhas impressões depois de tudo terminado.


- Excelente conselho - disse ele. Acendeu a vela
e passou os olhos pelo papel. - Você fala cantonês?


- Mamãe ficou horrorizada, mas
aprendi com minha ama.


- Nisso eu e sua mãe discordamos. O
conhecimento da lín­gua dos navegadores é muito valioso!


Poncho
se sentou à mesa para ler as anotações que ela fizera enquanto
Anahí fechava a portinhola.


- Sente-se e escreva suas observações, como sua mãe lhe ensinou. Depois
terei uma surpresa para você.







Que
mulher poderosa!, pensou Poncho, enquanto observava a mulher pequena
inspecionar a filha dos pés à cabeça. Esta fora a surpresa
que prometera a Anahí.


Depois
que ela terminara as anotações, levara-a para outra
sala onde a família a esperava. Ficara feliz ao ouvir seu pequeno
grito de alegria enquanto corria para abraçar a família.


A
felicidade de Anahí ao ver-se cercada pela família ajudou a lhe pacificar
o espírito. O imperador aplaudiria sua demonstra­ção de força com os alemães, mas assassinato não era uma coisa que Poncho
fazia com facilidade.


O
fato de Anahí ter visto aquela de violência o perturbou, mas ela
demonstrara mais coragem do que dois de seus solda­dos. Eles vomitaram; ela
fizera calmamente suas anotações.


Vendo
a mãe
dela, ele compreendeu como a filha se tornara a mulher maravilhosa que era. A mãe não aceitaria nada menos!
Mas a mãe era severa, tinha lábios finos e palavras ásperas, e Anahí era doce e
gentil. Devia ter herdado essas características do pai. Os irmãos eram como Anahí
descrevera, mas ninguém tinha tanto poder como a mãe.


Poncho
ordenou alimentos, sentou-se e observou a família inte­ragir. Tomou chá e ouviu em silêncio enquanto Anahí
contava uma versão muito resumida de tudo o que havia acontecido até então. Todos aplaudiram,
deliciados, por ela ter passado nos exames físico e de histórico familiar, e agora
precisava apenas fazer a demonstra­ção artística antes da seleção final. Depois a mãe o encarara.


- Isso tudo é ótimo, Alfonso, nossa família jamais po­derá retribuir tanta
gentileza. Mas todas as virgens imperiais receberam a visita das famílias? A Cidade Proibida
deve estar cheia de felicidade.


- Não, as outras virgens não foram tão afortunadas como sua
filha. Estão descansando no palácio das virgens sem os bei­jos
abençoados de suas mães.


Madame
Annie estranhou.


- Aconteceu alguma coisa para recebermos tanta
benevo­lência? Anahí, o que você fez para receber toda
essa atenção?


- É uma bobagem, mamãe. Parece que o imperador
me notou.


- Realmente? Como?


Poncho
respondeu:


- Uma simples questão de tradução, madame Annie. Sua fi­lha
conhece o dialeto dos marinheiros de Cantão.


- Aquela ama horrível! Se eu soubesse antes
suas origens...


- Foi uma grande sorte e, em agradecimento, o
imperador permitiu que a visitassem. Todas as moças sentem saudades de suas
mães.


- Bah, ela é uma mulher, deveria ser mãe.


- Exatamente - concordou Poncho. Então fez seu jogo. - Infelizmente, muitas das
moças
que estão aqui nunca terão filhos. A maioria, na
verdade, só verá o imperador a distância. Temo que este possa
ser o destino de sua filha.


Madame
Annie deu de ombros.


- Essa é a natureza das coisas na
Cidade Proibida. - Então sorriu. - Mas se já chamou a atenção do imperador, tem pouco
a temer.


Poncho
praguejou em silêncio. As coisas não estavam cor­rendo como
planejara. Esperara que a mãe compreendesse o terrível futuro que poderia ser
o de Anahí, mas madame Annie via apenas a oportunidade política. Talvez pudesse
convencer Anahí. Voltou-se para ela, desejando poder ser mais claro.


- Anahí, você é uma bela e talentosa flor
da China. Viu o rancor que é parte da vida diária aqui. Devia voltar
para casa agora com sua família...


- Deixar a Cidade Proibida? - arquejou a mãe.


Poncho
olhou para a mulher. Não poderia ouvir por um mo­mento? Não poderia ver o destino da
filha além da política e das oportunidades?
Olhou para o marido, buscando ajuda, mas os olhos dele eram vagos.


- Haverá candidatos à sua mão, Anahí. Por que ser uma
entre trinta esposas quando pode ser a única de um homem?


- Não! - gritou a mãe. - Todos sabem que você está
aqui, minha
filha. Contratamos mulheres para chorar! Não pode voltar para casa
sem que cada homem se pergunte o motivo! - Lançou um olhar astuto para
ele. - Por que sugere uma coisa assim a minha filha? Você a tornou inadequada de
alguma forma? Uma desgraça para a família que quer encobrir?


- Sua filha é uma virgem imperial - disse ele, severo.


- Acho que poderá ser uma excelente
imperatriz, mas a viúva consorte não gosta dela.


- É claro que não! Mãe nenhuma quer perder seu lugar aos olhos do filho.


Poncho
desejou ter mais tempo.


- Precisa compreender, Anahí, o que a espera. Saia
agora e encontrarei um motivo. Está com sua família, ninguém fará perguntas, certamente
nenhuma que não possa ser respon­dida por um médico.


Se
ela saísse agora, depois de um período adequado de tempo começaria a cortejá-la. Teria de se assegurar
de que o impera­dor não ficaria zangado. Mas se Anahí ficasse doente,
talvez o imperador não desconfiasse. Ou poderia esquecer uma virgem
entre tantas. Havia centenas de coisas que exigiam a atenção do imperador. Tudo o que
era necessário era que Anahí saísse voluntariamente da Cidade
Proibida.






Alguém opina sobre que decisão ira tomar???



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Autor(a): annytha

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unposed Concordo com vc, mas como vc mesmo falou homens não. Ah desculpa a demora tinha perdido meu arquivos mas ja estou de volta com todas minhas webs, gracias por comentarem. besos   Olhou nos olhos dela e viu incerteza; mais um empurrão o ela aceitaria. Mas madame Annie empurrou na direção contrária, afastando Poncho da fil ...


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Comentários do Capítulo:

Comentários da Fanfic 514



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  • carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:46

    aaaaah ja acabou??
    to tristi....
    mas tudo acabou bem *-*
    mt fofos los as!!

  • carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:46

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    to tristi....
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    mt fofos los as!!

  • carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:46

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  • carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:45

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  • carine Postado em 19/02/2011 - 23:16:45

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