Fanfic: Concubina (Terminada)

- Você precisa se despir
completamente.

Anahí
se sentiu chocada. Uma coisa era ser a mulher que o acariciava, levando-o a um
lugar onde não tinha controle sobre o corpo, outra era tirar a
roupa que a mantinha a salvo.

- Se quer saber como seduzir um homem, comece com
seu corpo.

- Você verá meus ferimentos.

- Seu corpo sempre será belo para mim.

Se
seu futuro era um harém, muitas mulheres para um ho­mem - ou mesmo homem nenhum
depois da morte do impera­dor -, teria as lembranças que pudesse. Começou a se despir.

- Não, não como se estivesse numa
costureira. Devagar, tímida, mas com fome nos olhos.

Como
virgem, não devia saber o que ele queria dizer, mas sentiu
um anseio doloroso e uma excitação crescente no que
arriscavam juntos. Olhou para ele e deixou que os pensamentos se refletissem em
seu rosto, deixou-o ver seu desejo, seus medos e sua vontade desesperada...

- Meu Deus... - murmurou ele. Se tivesse
dúvidas
sobre o desejo que ouviu na voz dele, bastava olhar para seu bastão de jade, pronto de novo.

Com
mãos
trêmulas,
ele tirou as almofadas do diva e as es­palhou no chão. Havia pouco espaço no pequeno escritório, mas Poncho devia ser
valorizado se tinha uma sala só para ele. Ela sorriu,
pensando que um dia ele teria um palácio inteiro só
dele... um
lar e uma biblioteca. Com essa fantasia maravilhosa, tirava a roupa para seu
marido.

- Mamãe disse que homens gostam
de seios, é verdade? Ele acenou.

- Venha se deitar, Anahí, e eu lhe mostrarei o que
os ho­mens fazem com seios de que gostam.

Ela
se ajoelhou e ele lhe tirou a saia, lentamente e com gran­de cuidado.

- Não gosto de saber que a
feriram e eu não estava lá para impedir. - Passou a mão lentamente pelos quadris
dela, tocan­do os arranhões e os hematomas.

- Impeça-as quando estiverem
prestes a me matar. Pressionou a boca no pescoço dela e passou a língua sobre um arranhão.

- Guerreira corajosa. - Sua mão roçou os cachos entre as
pernas.

Ela
arquejou, os quadris ondulando por vontade própria.

- Você não precisa de creme, seu
aroma é doce demais. - Abaixou-se sobre o corpo
dela, o rosto entre suas coxas. - Fico embriagado com um
perfume assim.

Ansiava
pelo toque dele. Lembrava-se bem do que fizera an­tes, mas isso era novo e não sabia o que pedir.

- Quer que eu a toque aqui? - murmurou, os dedos brin­cando
com seus cachos. - Vou lhe contar um segredo, Anahí. O imperador
logo se cansará de virgens tímidas. São as moças ousadas, malvadas e
incomuns que o atrairão.

- Muito bem, então. Quero que me toque como
fez antes, entre as pernas.

- Não.

- Mas...

- Isso você já sabe, hoje lhe ensinarei
uma coisa diferente. Deitou-a no chão, a cabeça nas almofadas e
ajoelhou-se junto aos quadris dela.

- Desta vez não lhe beijarei a boca, não com a maquiagem ainda no
rosto. E lábios beijados são facilmente
identificados.

Ela
acenou.

- Há muita coisa que um homem
gosta de fazer com seios. Ergueu-os e empalmou-os, as carícias se alternando entre gentis
e firmes, com apertos fortes nos mamilos. Cada carícia era como oxigênio para a chama e lhe
dificultava a respiração. Retorceu-se com o tormento que crescia nela.

- Gosto de observar como meu toque a afeta. Gosto
de ver seu corpo estremecer e seus olhos escurecerem. E ainda mais quando
arqueja, sem fôlego.

Acompanhava
cada palavra com um beliscão no mamilo e ela
choramingou de prazer.

- Esse som também é maravilhoso

Ouviram
passos de dois homens no corredor, e suas vozes. Ela olhou os corpos nus,
depois a porta bloqueada. Não havia como se vestirem
antes que alguém abrisse a porta. E, mesmo assim, ele lhe
acariciava os seios. Ela sorriu e gritou o mais alto que pôde.

- Não, mestre! Eu não fiz nada.