Fanfic: Concubina (Terminada)

- Então o que você quer?

- Hmm... gosta de doces de nozes com frutas?

- Doces de nozes com frutas?

- Já provou mel? Eu provei uma
vez, era do meu pai. Foi a melhor coisa que já comi.

- Então, gosta de doces?

Anahí
se sentiu ruborizar. Essa seria a maior mentira que já
dissera.

- Gostaria de ver? - Puxou a viúva para um espaço atrás da arca de Hua Si, então tirou uma caixa de
doces.

- Mas essa é a arca de Gao Hua Si. Anahí
riu.

- Eu sei, guardei-os aí para as pessoas pensarem
que é dela.

A
viúva
franziu a testa enquanto observava Anahí com se­veridade.

- Você quer doces, é isso?

Anahí
devolveu a caixa ao lugar, depois de ter roubado dois doces, e olhou para a viúva.

- Tem razão quando pensa que sou
inteligente. Uma mu­lher inteligente compreende o que quer e como conseguir.
Quero ter o filho do imperador e sei que há espiões e manipuladores na
Cidade Proibida. Se quiser ter as rédeas da influência, alguém precisaria ter medo de
mim. Mas... - Sa­cudiu a cabeça.

- Mas?

- Mas estou tentando manipular um homem e isso me
custou caro. - De repente, debruçou-se para frente. - Mi­nha senhora, farei o
que a senhora quiser. Usarei minha in­teligência para vigiar e contar
o que quiser. Peço apenas que me torne uma de suas favoritas... uma
das moças que estão sempre a seu lado às refeições. Então nunca mais ficarei sem
alimento!

- Para uma moça que tem tanta fome, já perdeu muitas re­feições.

- Minha mãe disse que eu precisava,
para não engordar.

- Mulheres gordas apertam seus bebês.

- Eu sei! - respondeu Anahí. - Minha senhora, sou inte­ligente
o bastante para conhecer minhas fraquezas e meus dese­jos. Posso ser de grande
ajuda para a senhora.

- Humph. - A viúva não estava convencida, mas não tinha certeza.

Anahí
olhou de novo para a caixa escondida.

- Vá em frente, pegue outro.

- A senhora... a senhora quer um?

- Não, querida, mas coma.

Anahí
lhe deu um sorriso de gratidão e correu para a caixa de
doces. Pegou um, pôs na boca, depois pegou outro.

- Cuidado, se comer todos não haverá nenhum amanhã.

- Oh, é claro.

Anahí
devolveu o doce à caixa e a viúva se levantou.

- Boa noite, Anahí.

A
viúva
consorte fez um gesto de adeus, saiu e Hua Si entrou.

- O que aconteceu? O que ela disse?

Anahí
deu de ombros, sem responder, e Hua Si se deitou. Mas Anahí não dormiu, preocupada. Como
podia ter sido tão estúpida para se apaixonar por
Poncho? Enroscou-se na cama e chorou até dormir.

Foi
acordada horas depois por alguém que a tocava.

- Virgem! - Era a voz fina de um
homem. - Virgem Anahí, precisa acordar.

Ela
gemeu e se virou.

- Virgem Anahí, você é chamada.

Ela
piscou na escuridão e viu o rosto de um eunuco que não conhecia.

- Quem me chama? Para ir aonde?

- Alfonso mandou chamá-la. Tem de vir agora!

Teve
que fazer esforço para resistir à ordem do eunuco. Não sabia se Poncho
realmente a chamara, podia ser uma armadilha. O chamado podia ser real, mas
estava com medo.

- Não posso ser espancada de
novo.

- Ele ficará muito zangado!

- Então ele me baterá de novo amanhã, mas não esta noite. Esperou em
silêncio,
então
ouviu o eunuco suspirar e sair. Anahí passou o resto da noite apavorada,
perguntando-se quem enviara o eunuco. Seria Poncho? E se não fosse, quem a estaria
testando?

muitos capitulos pra recompensar o sumiço, agora quero comentarios ok.

besos, ah e não esqueçam, alguém tem ideia do que vai acontecer nos proximos capitulos.

esperem e veram!!!