Fanfic: Concubina (Terminada)

Anahí
não
era a única a protestar, mas nenhuma podia lutar. Ela e Dulce
foram levadas para junto das outras, numa linha em frente aos homens e seus
corpos nus. Foi empurrada e caiu de joelhos. Bem diante dos olhos dela estava
um homem branco, com pernas cabeludas e um cheiro terrível. Seu órgão se erguia diante dela
como uma lesma vermelha e magra. Ela lutou contra a vontade de vomitar e tentou
afastar o rosto, mas foi presa pelos cabelos.

- Isso é errado! - gritou ao eunuco Duan Xu.
-
Por que nos envergonha assim?

Se
a ouviu, não respondeu, estava ocupado demais rindo das
mulheres. Anahí não compreendia as palavras, mas percebeu seu
significado. Estavam julgando os corpos das moças da ma­neira mais rude.

- Eu não... - começou, mas foi rapidamente
silenciada por um forte puxão de cabelo.

- Ela precisa de mais ópio! - disse em cantonês o eunuco que a segurava.

- Não! Não farei!

- Faça o que mandam, virgem. Ou
escolheremos outra ma­neira de ter prazer. E se fizermos isso, não será mais chamada de virgem - disse o homem branco em
cantonês.

Anahí
não
duvidou. Eles a violentariam se não aceitasse. E temia ser
violentada se aceitasse. Sua única esperança era ganhar tempo até que os homens desmaiassem
com a bebida e o ópio.

- Vou vomitar!

- Faça isso e eu a deitarei no
vômito
enquanto lhe abro as pernas. Compreende?

Ela
acenou e viu o eunuco Duan Xu tomar seu lugar no fim da fila dupla.

- Virgens! Ouçam, virgens! Estão aqui porque o impera­dor
ordenou um teste especial para comprovar suas habilidades como esposa!

Anahí
não
olhou para ele, sabia que mentia.

- Sabem o que uma esposa faz, virgens? Uma esposa
sair faz o marido. - Uma das moças chorou e em segundos um
cachimbo estava nos lábios dela. - Diante de vocês está um órgão masculino. O imperador
que saber qual de vocês satis­faz primeiro um homem. A vencedora terá um prêmio especial! Comecem!

Ninguém se mexeu, apenas os
homens. O eunuco empurrou o rosto de Anahí para a frente, enquanto o homem
diante dela empurrava os quadris em seu rosto, a ponta molhada lhe atin­gindo o
nariz. Ela recuou, mas não havia para onde ir. Pelos sons que ouvia,
percebia que as outras virgens estavam sendo tratadas com a mesma brutalidade.

Assim,
fez a única coisa que podia. Ergueu as duas mãos, se­gurou aquela coisa
horrível com toda a força e apertou, usando as
unhas para ferir. O homem branco gritou e bateu-lhe na cabe­ça diversas vezes, tentando
se afastar dela. Mas ela não o soltou e sentiu as
unhas fazendo cortes profundos naquela coisa.

Deu
uma cotovelada para trás com força e atingiu o eunuco, mas
ele não a soltou e atirou-a ao chão. Mas ficou livre e
tentou se arrastar para longe. Alguém lhe segurou a perna,
dobrando-a até ela cair de costas. Gritou e chutou, mas outra
pessoa caiu com força sobre seu peito, prendendo-a no chão. Mãos ásperas lhe seguraram a
cabeça e as pernas. E então outro cachimbo lhe foi
posto nos lábios.

Alguém quer mais???