Fanfic: Concubina (Terminada)

Sentiu-o
entrar num pátio interior e depois num edifício. Passou por corredores
estreitos até deitá-la gentilmente numa cama.

- Anahí, precisa da médica imediatamente?

- Não, estou bem, mas minha
cabeça está doendo. Ele lhe tocou a
cabeça com dedos suaves.

- Podia matá-los pelo que fizeram a
você.

- Pelo menos consegui vê-lo de novo. Onde estava?

- Você quis mesmo dizer o que
disse, Anahí?

- O quê?

- Que você... que você me ama?

- É claro que sim, bobo, não deixo qualquer um me car­regar.
Chegue mais perto. - Estendeu a mão e o puxou para a cama ao
lado dela. - Gosto daqui. - Fechou os olhos para
sentir o cheiro dele, enquanto seu polegar lhe acariciava levemente o rosto.

- Temos algum tempo antes de a médica chegar. Quer dormir?

- Quero ver o dia nascer com você - disse ela, os olhos ainda
fechados.

Ele
ficou calado por um longo momento.

- Do que abriria mão, Anahí? Do que
desistiria para estar comigo para sempre?

- De tudo - disse ela, os dedos sob a
camisa dele.

- Desistiria de ser imperatriz? Podemos viver numa
casa perto de Cantão. Nossos filhos brincariam no jardim e nós vería­mos os navios chegarem e
partirem.

Ela
sorriu diante do sonho adorável.

- Eu lhe daria muitos filhos fortes.

Poncho
tomou-lhe a boca num beijo feroz. Era ousado e po­deroso. A forma como sua língua lhe invadiu a boca a
fez estre­mecer. E quando ele levantou a cabeça, ela sorriu de novo.

- Você me beijaria assim todos
os dias.

- Todos os dias e todas as noites - prometeu.

- Toque-me, Alfonso, toque-me em toda parte. Ele
hesitou, a mão no rosto dela.

- Você está fora de si, Anahí, eles
lhe deram ópio.

Ela
queria beijá-lo profundamente. Mas apenas levou-lhe a mão à boca e acariciou-lhe a
palma com a língua.

- Anahí...

Ela
sugou um dos dedos, tomando-o profundamente na boca e o ouviu gemer. Levou a mão dele para seu corpo, forçando-o a acariciar-lhe os
seios, o ventre, os quadris. Então abriu as pernas e lhe
pressionou a mão contra a parte interna da coxa.

- Conheço meu coração, Poncho. Eu o amo e
quero ser sua. Ele a beijou e ela baixou a cabeça, permitindo-lhe invadir
a boca com a língua enquanto a respiração acelerava e o corpo tre­mia.
E, quando os lábios foram da boca para a face e desceram pelo
pescoço, ela soube o que ele faria e sorriu.

- Sim, oh, sim.

Ele
lhe abriu a blusa, os olhos reverentes nos seios. A pele áspera da barba lhe roçou a pele e a boca lhe
sugou um mamilo. Depois a beijou na boca, invadiu-a de novo e de novo com a língua, e a sensação a deixou faminta e
selvagem. Ergueu a saia que lhe restringia os movimentos, queria as mãos dele lá, preci­sava que sua boca
fizesse o que fizera antes, no escritório dele. Estendeu a mão para sua virilidade e
acariciou-a, deliciando-se com seu tamanho e espessura. Ele gemeu de fome e ela
ficou excitada com a vibração que atravessava o corpo
dele e tomava o dela.

- Nunca uma mulher fez isso comigo - disse ele, a boca
encostada ao pescoço de Anahí, a respiração quente quando mo­veu os
quadris.

Um
braço
dela estava entre eles, e ela lhe segurou a ponta mo­lhada, acariciando-a com o
polegar; com o outro, tomou-lhe os quadris e as nádegas. Que músculos ele tinha!
Beliscou-o, rindo quando a carne mal se moveu. Poncho a olhava, a expressão se­vera. Sorriu para
ele, seu amor crescendo por este homem sério.

- Adoro sentir seu corpo, adoro o modo como me
olha. Nin­guém jamais me olhou assim. - Como o queria, como
queria sentir o que outras mulheres sentiam, tê-lo pelo menos uma vez.

- Quero me casar com você, Anahí, quero que me
escolha.

- Eu escolho você. - Ergueu-se para beijá-lo, abraçou-lhe o pescoço e saqueou-lhe a boca
como ele saqueara a dela.

Estavam
unidos pelos ventres e ela podia senti-lo entre as pernas. Sabia onde a rigidez
dele estava e... sentou-se nele. Não foi uma decisão consciente, mas uma
necessidade que a obri­gou. Num momento estava em cima dele, usando os braços para se apoiar enquanto
o beijava profunda, completa e absolutamen­te. No momento seguinte, as pernas
enfraqueceram e se deixou. Ele a preencheu num maravilhoso, belo, intenso
momento.

Ele
gemeu, de fome e medo.

- Anahí...

Não queria que ele falasse,
assim silenciou-o com outro beijo explorador, tentador, fabuloso. E, enquanto o
beijava, ergueu-se nos joelhos apenas o bastante para que ele quase saísse dela. Sorriu-lhe e se
sentou de novo. Os braços dele tremeram.

- Eu amo você - disse ele asperamente. - Você é minha.

Quando
ela se ergueu novamente, ele a ajudou. E quando ela desceu, ele a acompanhou
com uma investida.